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    10 livros que ecoaram vozes negras em 2017

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio28 de dezembro de 2017Updated:28 de dezembro de 2017Nenhum comentário5 Mins Read
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    28/12/2017  |  às 11h50

    “Se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo”

    Assim como diz os versos do Poeta do Absurdo, Zé Limeira, para resistir a população negra desde o processo de escravatura vem se “aquilombando”. Na literatura não é diferente. As escrevivências negras ocupam cada vez mais espaço no mercado editorial. Editoras como Ogum’s, Malê, Padê, Barabô, Caramurê, dentre outras, promovem importante disputa de narrativas que contam histórias de amor, dengo, afeto e luta.

    Como lembra nossa colunista Cristian Sales, “dentro da perspectiva negro-africana, as palavras têm uma importante dimensão referencial, pois trazem consigo valores sagrados e, em sua constante ação-repetição, torna-se o repasse de múltiplos saberes. Saberes ancestrais que aprendi e evoco como meus guias”.

    Assim, o Portal Correio Nagô destaca 10 obras de autores e autoras negras que fizeram ecoar vozes pretas em 2017.

    Dia Bonito Pra Chover

    Em “Dia Bonito pra Chover”, a baiana Lívia Natália transborda poemas de amor afrocentrado pelo olhar de uma mulher negra. É um livro de pura militância, afinal, mais uma vez lembrando Cristian Sales, “ a literatura feita por mulheres negras na diáspora funciona como uma estratégia de resistência, de sobrevivência que inclui um potencial de revolução formidável”. Pela publicação, Lívia venceu o Prêmio APCA 2017, da Associação Paulista de Críticos de Artes, como melhor livro de Poesia.

    http://correionago.com.br/portal/nos-negrxs-precisamos-nos-pensar-como-corpos-de-afeto-tambem/

    Calu

    No livro Calu, as autoras Cássia Vale e Luciana Palmeira ressaltam a importância de trabalhar o sentimento de pertencimento da população para o patrimônio material e imaterial, por meio das vivências da garota Calu. As autoras também venceram o Prêmio APCA 2017, na categoria Infantil/Juvenil.

    http://correionago.com.br/portal/apca-escritoras-baianas-estao-entre-os-melhores-de-2017-nas-artes/

    Saiba mais: https://www.editoramale.com/product-page/calu-uma-menina-cheia-de-hist%C3%B3rias

    Mulheres, Cultura e Política

    Publicado nos anos 80 nos Estados Unidos, ‘Mulheres, Cultura e Política’ ganhou sua primeira versão em português pela Boitempo Editorial.  O livro de Angela Davis é uma compilação de discursos e artigos que sintetizam e complementam o pensamento da ativista sobre economia, cultura, política e militância.

    Relembre a passagem de Davis por Salvador:

    http://correionago.com.br/portal/angela-davis-em-salvador-um-dia-para-alem-desse-tempo/

    Olhos de azeviche

    A coletânea traz textos de dez escritoras que estão renovando a literatura brasileira. A obra reúne vinte contos e crônicas das escritoras Ana Paula Lisboa, Cidinha da Silva, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Fátima Trinchão, Geni Guimarães, Lia Vieira, Miriam Alves e Taís Espírito Santo

    Veja mais:

    http://correionago.com.br/portal/olhar-azeviche-livro-que-reune-textos-de-10-autoras-negras-e-lancado-em-salvador-nesta-terca-28/

    Na sua pele

    Quantas vezes passaram em sua timeline fotos de pessoas com o livro de Lázaro Ramos? Pergunto sobre aquelas fotos com ângulos fechados em que leitor e autor ficam com o rosto lado a lado? Então, muitas, né? A repercussão nas redes sociais revela o sucesso da publicação do escritor, diretor e ator baiano. Isto porque “Na sua pele”, Lazinho narra suas histórias (que se tangenciam com as de milhares outros pretos e pretas) Temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação costuram a narrativa.

    Leia resenha de Lucas Matos para o Portal Geledés: https://www.geledes.org.br/em-livro-intimista-lazaro-ramos-desmascara-o-racismo-brasileiro/

    No seu pescoço

    A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie traz “No seu pescoço” doze contos sobre imigração, desigualdade racial, dos conflitos religiosos e relações familiares. Chimamanda combina técnicas da narrativa convencional com experimentalismo. No conto que dá nome ao livro – escrito em segunda pessoa -, a autora parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

    O que é lugar de fala

    “O que é lugar de fala”, da filósofa Djamila Ribeiro é um daqueles livros necessários para mulheres e homens, para negros e brancos. Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história.

    http://correionago.com.br/portal/djamila-a-mulher-negra-tem-outras-definicoes-de-feminino/

    Terra Negra

    “Cristiane Sobral nos desnuda com uma poesia cheia de personalidade, cores, aromas, enredos, densos enredos e escreve como tribo. Conhecedora. Caminha sem solidão porque traz as hordas dos povos em diáspora inebriados e entrelaçados em sua narrativa ética, estética e caudalosa. Curiosa sua arte, lindo o seu tear, minha querida Cristiane! A voz de uma mulher negra é a voz que se nega ao silenciamento, a voz que se impõe à porta da Casa Grande e entra. Arrebenta a tranca e ainda tem que provar, a cada balcão, o que é, quem é, e porque o é. Cansa até. Como a poesia é feita do impacto entre a poeta ou o poeta e sua experiência de viver, está presente todo o tempo, nas escuridões de Terra Negra, a luta existencial de todas nós.”, escreveu Elisa Lucinda sobre Terra Negra de Cristiane Sobral, portanto, dispensa comentários desta repórter.

    Para saber mais: https://www.editoramale.com/product-page/terra-negra

    Mulheres Negras e Museus de Salvador: Diálogo em Branco e Preto

    Fruto da dissertação de mestrado da museóloga Joana Flores, o livro traz a discussão sobre o lugar que é atribuído às mulheres negras nos museus de tipologia histórica de Salvador, a partir das exposições de longa duração quando as representam quase sempre na condição de escravizadas. Por se tratar de uma obra com o financiamento público do Governo do Estado da Bahia, 3 mil exemplares estão sendo distribuídos gratuitamente entre museus, universidades e bibliotecas públicas, bem como à pesquisadores que tenham interesse no tema.

    lundu

    A lista poderia continuar, mas finalizo o texto com “lundu” publicado pela padê editorial, um livro feito à mão, da poeta Tatiana Nascimento.

    Relembre entrevista dada pela poeta ao Portal Correio Nagô.

    http://correionago.com.br/portal/negra-doutora-artista-e-das-letras/

    Por fim, um pouco da poesia em lundu:

    pajubá, ou

    tradução alvejante de cultura retinta:

    chamar de padê

    cocaína

    (y depois Laroyê que eh diabólico… mas quem mata quem morre quem ganha na trata do tóxico?)

    Donminique Azevedo é repórter do Portal Correio Nagô.

    literatura negra retrospectiva 2017
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