Em agosto deste ano (2013) estive em Macapá ministrando o curso de Formação de Agentes de Comércio Exterior para um grupo de servidores do Governo do Estado do Amapá, estudantes, empresários, representantes de prefeituras, cooperativas, ONGs, SEBRAE dentre outras instituições interessadas no tema. Ao final do curso, recebi de presente de um dos alunos (Washington Queiroz) o livro “Destinados a Mim – O Carteiro é o Poeta”, de autoria de Izaias José Cruz Cunha, paraense radicado em Porto Grande/AP, onde, além de poeta, exerce a atividade nobre de trazer “notícias do mundo de lá”.
Em celebração à fraternidade e à paz mundial, reproduzo aqui, neste espaço, a poesia “Pomba” de Izaias.
Quero que apague o primeiro “B” da palavra bomba
E se acrescente um “P” de um bom tamanho,
Para ter fim as guerras e ver voar a pomba
Inofensiva esfacelar este monstro de Urânio.
Este monstro que se voa, pousa e mata
Aponta a nosso mundo e a todos mira,
Que se voar lança de si fedor de morte
– Urânio não só explode, também mutila quem respira.
Quero que troquem esta bomba por pomba
Que se voa, pousa encanta e outro tanto.
Não quero lágrimas, morte e nem dor…
Quero esta paz, este branco, este canto
Quero este fruto do Espírito
Quero este Santo Amor.
