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    Home»Blog»6 filmes baianos que ganharam o Brasil em 2017
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    6 filmes baianos que ganharam o Brasil em 2017

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio26 de dezembro de 2017Nenhum comentário4 Mins Read
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    26/12/2017  |  às 16h16

    O ano do audiovisual baiano definitivamente foi 2017, com muitos lançamentos, prêmios e eventos. Conheça agora algumas produções que se debruçam sobre temáticas importantes e que ganharam o Brasil:

    MERÊ

    “Merê” documentou as relações e a história da religião de matriz africana de tradição Jeje, que sofre com a possibilidade da extinção. O curta de Urânia Munzanzu nasceu do projeto “A ponte – diálogo entre dois mundos”, que tem o objetivo resgatar a história, a religiosidade e os cultos da tradição Jeje, promovendo o reencontro entre religiosas da Bahia com a origem da religião, no Benin, África. As casas de Jeje da Bahia estavam rompidas há 50 anos,o que mudou com a produção do documentário, que juntou suas lideranças para reconectar- se a origem da fé ancestral.

    O Correio Nagô esteve na estreia de Merê, confira a matéria: http://correionago.com.br/portal/mere-o-legado-daquelas-que-vieram-antes-de-nos/

    CAFÉ COM CANELA

    O filme baiano Café com Canela conquistou três prêmios na 50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Conta a história de Margarida, uma mulher que pela dor de perder seu filho, vive isolada, no Recôncavo da Bahia, São Félix e reencontra Violeta, que vive na cidade de Cachoeira, também marcada pelo luto. E nos encontros, entre faxinas e cafés, é possível ver uma transformação na vida das duas. A produção de Ary Rosa e Glenda Nicácio mostra o valor da amizade e do afeto, mas também trata de ancestralidade e questões como machismo e homofobia, além de explorar uma respeitosa relação com as cidades do Recôncavo. E foi lançado em 18 de setembro de 2017.

    Reveja aqui mais informações sobre Café com Canela que teve como protagonista a atriz Valdinéia Soriano:

    http://correionago.com.br/portal/negra-do-bando-e-destaque-no-cinema-nacional-2/

    QUILOMBO RIO DOS MACACOS

    O longa , lançado em 5 de setembro de 2017, foi produzido após a repercussão do curta Quilombo Rio dos Macacos em 2011. O  documentário mostra a realidade vivenciada pelos quilombolas deste espaço de resistência, na divisa das cidades de Salvador e Simões Filho (BA), através de depoimentos, fontes de registro da internet e gravações feitas pelos próprios moradores. O diretor, Josias Pires, em 2011 se sensibilizou com a situação do quilombo, que é encurralado de diversas formas pela Marinha do Brasil a sair do território desde 1970. A luta dessa comunidade é grande e firme. Quilombo Rio dos Macacos, de Josias Pires, e Elogio à Utopia, de Caio Araújo, empataram como melhor longa da Competitiva Baiana no XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema 

    O CASO DO HOMEM ERRADO

    O filme ganhou não só o Brasil, mas a América Latina, afinal recebeu a premiação de melhor longa-metragem no 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro em Punta del Este, no último mês de novembro. Fez a sua estreia nacional no 45º Festival de Cinema de Gramado.  O documentário fala sobre o genocídio da população negra pela polícia militar brasileira. Para abordar a dolorosa temática a diretora Camila de Moraes e a produtora executiva Marini Ferreira, duas mulheres negras, trazem o caso do operário Júlio César, em 1987, que foi assassinado pela Brigada Militar ao ser confundido. Para compor o longa, a produção também apresenta dados atuais sobre a violência contra as pessoas negras e o depoimento do fotógrafo Ronaldo Bernardi, quem fez as imagens que trouxeram a notoriedade para o caso. O crime ganhou repercussão depois que fotos de Júlio, ainda com vida, ser colocado na viatura e chegar morto a tiros no hospital, 37 minutos depois. O filme documenta a história de uma vida que foi tirada e uma família que foi destruída, mas também é material para a luta contra o genocídio do povo preto. O filme foi lançado em 19 de dezembro de 2017.

    Confira a estreia do documentário em Salvador

    As Cores da Serpente

    O filme retrata a ação comunitária de um grupo de artistas que decidiram pintar seis mil metros quadrados de murais em uma estrada de Serra de Leba, em Angola. O documentário de Juca Badaró mostra essa intervenção artística sobre ancestralidade, história e meio ambiente nos muros que estavam pichados com palavrões. A produção foi lançada em 29 de novembro de 2017.

    O Correio Nagô também esteve nesse lançamento: http://correionago.com.br/portal/as-cores-da-serpente-renovacao-e-ancestralidade-para-os-muros-de-leba/

    Alápini – A Herança Ancestral de Mestre Didi Asipá

    O legado de Mestre Didi foi eternizado nessa produção que traz depoimentos daqueles que conviveram com o sacerdote e artista. O filme é voltado para a vida e obra de Deoscóredes Maximiliano dos Santos, nascido no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, filho da yalorixá Mãe Senhora. Foi dirigido por Emilio Le Roux, Hans Herold e Silvana Moura, que lançaram o documentário no ano em que Mestre Didi faria 100 anos.

    Beatriz Almeida é repórter-estagiária do Portal Correio Nagô.

    Com a supervisão da jornalista Donminique Azevedo

     

    retrospectiva 2017
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