Redação Correio Nagô* – A prefeitura de Salvador lançou na última quinta-feira (7), a 8ª edição do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT. No total, segundo informações da prefeitura, 280 agentes da Secretaria Municipal da Reparação (Semur) estão “distribuídos em pontos estratégicos dos três circuitos do Carnaval 2013”.
Durante a cerimônia, realizada em um dos postos do Observatório, na Ladeira de São Bento, o prefeito destacou a importância do projeto. “Salvador é a capital da diversidade e nada é mais importante numa cidade como a nossa que a garantia da igualdade. O Observatório cumpre com o seu papel nesta luta, não somente para que se acabe com o preconceito racial, mas também com qualquer tipo de discriminação e desrespeito aos cidadãos de Salvador”, afirmou.
Este ano, além da atuação nas ruas, três dos 280 observadores capacitados trabalharão na Central de Operações do Carnaval (COC), que funciona no prédio da Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), em Ondina. De lá, os agentes também poderão observar, 24 horas por dia, por meio do sistema de videomonitoramento, “possíveis atos discriminatórios”.
Para Ivete Sacramento, gestora da Semur, o Observatório é também um instrumento de informação. “A discriminação, seja ela de qualquer tipo, só poderá ser combatida com informação e é isso que o Observatório consegue trazer. Com os dados levantados em campo por esses observadores, todos cuidadosamente treinados para o trabalho, nós poderemos, cada vez mais, levar informações às pessoas e, por outro lado, criar políticas eficientes de combate ao preconceito”, disse.
O Observatório conta com uma unidade fixa na Estação da Lapa, com atuação durante todo o ano. Durante o Carnaval, além do posto localizado na ladeira de São Bento, esta oitava edição do Observatório conta com mais dois postos, sendo um em Ondina e outro no Pelourinho. Não foi divulgado, no entanto, se a prefeitura vai apresentar um balanço da ação no final da festa.
*Com informações da assessoria da prefeitura
