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    Direitos Humanos

    Sapatos estendidos pela Vida, pela Cultura, contra a Censura

    Correio NagôBy Correio Nagô31 de janeiro de 2016Nenhum comentário3 Mins Read
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    Sapataço: Coletivo político e cultural baiano realiza ato nesta segunda-feira (1)

    ImagemSapataço

    Sapatos são tradicionalmente usados como vestuário para os pés. Mas nem sempre. Pelo menos não no que depender do grupo de ativismo político e cultural Via Malê, coletivo baiano de artistas, produtores culturais e ativistas políticos, que realiza nesta segunda-feira (1) o ato Sapataço, na Praça da Piedade, em Salvador, ao meio dia. O grupo irá expor sapatos amontoados sem pés em um protesto que tem como principais pautas: a memória de jovens mortos pela polícia baiana, e a falta de calçamento das políticas culturais na Bahia.

    O grupo Via Malê surgiu da organização de profissionais negros da arte e da cultura, motivados por dois casos. Um deles é a censura sofrida pela professora, escritora e poeta baiana, Lívia Natália, participante do Projeto Poesia Nas Ruas, no município de Ilhéus (Ba). Sua poesia, que deveria ficar exposta em um outdoor por dois meses foi retirada após 3 dias de exposição e a única explicação aparente é censura. Lê-se em Quadrilha, a poesia censurada “Quando João morreu, assassinado pela PM, Maria guardou todos os sapatos”. Daí o nome e o formato escolhido pelo Via Malê para o ato de lançamento das ações que pretendem pautar as políticas culturais do estado.

    “O objetivo do ato é mostrar que não vamos nos submeter a este ato de censura, e queremos explicações sobre quem retirou e o porquê de o outdoor ser retirado. Exigimos uma manifestação da Secretaria de Cultura. O silêncio do secretário Jorge Portugal é uma ofensa à democracia”, comenta a escritora Lívia Natália. Ela segue contando que escreveu Quadrilha em memória aos 13 jovens mortos pela polícia na Chacina do Cabula, em Salvador, que neste carnaval faz 1 ano.

    O segundo caso que motivou a organização do grupo foi uma série de cartas denúncias da escritora Ana Maria Gonçalves que traz à tona sérios problemas na Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) como falta de transparência no processo seletivo dos editais públicos e negligência no repasse dos recursos conquistados por parte de vários artistas. Nas cartas, a escritora denúncia casos de nepotismo no Governo da Bahia envolvendo a Secult.

    Ana Maria escreve na segunda carta ao secretário Jorge Portugal: “Sua gestão nos faz entender perfeitamente o sentido mais amplo de Cultura, ao dar plenos poderes aos srs. Cláudio Palma de Mello, economista com interesses em mercado de coco verde e em cultura de manga sem nenhuma experiência na área da Cultura, seu Chefe de Gabinete e irmão do sr. Carlos Palma de Mello, Chefe da Casa Civil de Rui Costa; e sr. Alexandre Simões, biomédico, filho de Nelson Simões – ex-assessor de Jaques Wagner -, ex-secretário de Saúde de Ilhéus e também sem nenhuma experiência da área da Cultura, ex-assessor do deputado estadual Rosemberg Pinto”.

    Sapataco

    Quem passar pela Praça da Piedade, por volta do meio dia, nesta segunda-feira (1) e ver um amontoado de gente, pode confundir-se e achar que se trata de uma programação prévia de carnaval, mas não é. É o Via Malê, no Sapataço, trazendo à tona as incongruências das políticas culturais e denunciando o genocídio do povo negro pelo viés de extermínio da juventude, que segundo dados da Anistia Internacional, mata 30 mil jovens brasileiros por ano, destes, 77% negros.

    Fonte: Revista Afirmativa acesse: http://www.revistaafirmativa.com/#!sapatao/c1zfl

    Cabula Chacina Genocídio Genocídio do povo negro Genocídio negro racismo sapataço secult
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