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    Home»Blog»Bando de Teatro Olodum nas salas de aula
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    Bando de Teatro Olodum nas salas de aula

    Correio NagôBy Correio Nagô19 de setembro de 2016Nenhum comentário3 Mins Read
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    Livro didático faz referência à companhia baiana para abordar a arte negra na sala de aula

     


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    O debate racial nas instituições de ensino públicas e privadas ainda não foi repercutido da forma que a comunidade negra espera e nem mesmo como a lei obriga, afinal, desde 2003, há uma exigência do Ensino da história da África e da Cultura Afrobrasileira por meio da Lei 10.639/03. Uma representatividade maior da questão étnica no campo educacional, além de atuar no combate ao racismo fruto do desconhecimento e da ignorância, pode formar crianças e jovens cada vez mais auto afirmados, sabendo de onde vieram e pelo o que vão lutar ao decorrer da vida.

    Uma novidade neste sentido é o fato de uma das obras selecionadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do MEC, para o 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, trazer referência ao Bando de Teatro Olodum, companhia de teatro negro de Salvador. O Bando possui mais de 25 anos de atuação dentro e fora do país, reafirmando a proposta de reflexão sobre as questões étnicas e levantando a temática da religião de matriz africana e da discriminação racial. Em entrevista ao Correio Nagô, sobre a referência ao grupo no livro didático, Fábio Santana, que é ator da companhia, ressaltou que “Esse processo faz parte de uma representatividade que buscamos em todos os espaços e, principalmente, no campo da arte que é uma área primordial. É algo muito pouco ainda, existem outras áreas para serem alcançadas”. O ator destacou que o primeiro espetáculo infanto-juvenil da companhia, Áfricas, de 2007, foi criado com o objetivo de fortalecer a lei 10639/03, e gerar material didático para ser trabalhado em sala de aula pelos professores.

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    A lei 10.639/03 existe justamente para tornar obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas instituições, em todos os níveis, desde o fundamental. Contudo ainda existe um tipo de negligência com o assunto. Para a escritora e professora doutora Ana Célia Silva, “a Lei 10639/03 não foi implementada pelo Ministério da Educação (MEC), uma vez que o art. 68 que previa a sua aplicação em todos os cursos de formação de professores, em todos os níveis, foi vetado e o MEC, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) limitou-se a promover seminários nos estados. A lei não deveria se restringir à Educação Básica, deixando, com isso, os cursos de formação de professores de fora dessa obrigatoriedade”.

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    A professora denuncia que, ao denunciar o fato, foi excluída da lista dos palestrantes de cursos de formação continuada sobre a temática. Ana Célia é autora dos livros “A Discriminação do Negro no Livro Didático”, de 1995, “Desconstruindo a discriminação do negro no livro didático”, de 2011 e “A representação social do negro no livro didático: o que mudou? por que mudou?”, em 2011. Dedicada à formação de professores desde a década de 1980, e uma das figuras mais emblemáticas na luta contra o racismo na área da Educação, a professora ressalta ainda que “as principais referências sobre o povo negro são encontradas de forma ainda não a contento nos livros didáticos”.

    Texto de Marcelo Nascimento, da equipe do Correio Nagô

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