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    Aos olhos de Zumbi, baianos reafirmam dia da Consciência Negra

    Correio NagôBy Correio Nagô21 de novembro de 2016Updated:22 de novembro de 2016Nenhum comentário5 Mins Read
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    Nos pés da estátua à Zumbi do Palmares, no Pelourinho, Salvador, Bahia, a produtora cultural Marina Nogueira colocava um buquê de margaridas – flores que, no idioma inglês, significa “olho do dia”.

    Era domingo, mas não era qualquer domingo. Era 20 de Novembro, data que, desde 1978, foi designada como Dia Nacional da Consciência Negra. O registro consta no manifesto nacional do Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNUCDR), divulgado em novembro daquele mesmo ano.

    “Mesmo debaixo de chuva estou aqui. Zumbi vive em nós. É dele que vem boa parte de nossa resistência. Abriram as portas da senzala e nos convidaram a tantas outras mortes. Porém resistimos”, falou, emocionada, a professora Jaciane Oliveira, uma das centenas de pessoas que transitavam no Centro Histórico da Cidade para participar das atividades em memória daquele que é um importante símbolo da luta negra pela liberdade no Brasil.

    “Zumbi morreu buscando dignidade para o nosso povo e é isso que fazemos hoje todos os dias. Nosso trabalho de reparação é cotidiano”, disse o estudante Mário Silva, enquanto também colocava margaridas aos pés da imagem moldada em bronze, do líder quilombola, que ao longo do dia recebeu homenagens diversas – inclusive a 8ª edição da lavagem realizada pela União de Negros pela Igualdade (Unegro) e outras organizações.

    Outra atividade que marcou a data foi a 37ª Marcha da Consciência Negra Zumbi dos Palmares que reuniu movimentos sociais, organizações e público em geral no Largo do Campo Grande, na capital. Este ano a Marcha trouxe como tema “Malês: uma outra revolta na Década Internacional Afrodescendente 2015-2024”.

    No Subúrbio Ferroviário, a 11ª edição Marcha Zeferina começou por volta da 9h no final de linha do bairro São João do Cabrito e seguiu para o Parque São Bartolomeu.

    A 16ª edição da Caminhada da Liberdade saiu da sede do bloco afro Ilê Aiyê, no Curuzu, por volta das 14h. Organizado pelo Fórum de Entidades Negras, a caminhada teve como tema “Década Internacional do Afrodescendente: Juventude, tradição, tecnologia e perspectivas”. A Caminhada seguiu para  o Pelourinho para integrar a Convergência Negra.

    CONVERGÊNCIA CONTRA O RACISMO

    No Terreiro de Jesus, a cabeleireira Zete Afro aguardava pela Convergência Negra, ato que reuniu entidades civis da luta antirracista. “Essas ações incentivam as pessoas a praticarem o respeito, principalmente com as religiões de matriz africana independente de ser branco ou negro”.

    “Nós fazíamos uma atividade no Dique. Deixamos de fazer lá e viemos colaborar com ações aqui para reunião das atividades do movimento negro. Esse é um palco que pertence ao povo negro, a todas as entidades que desenvolvem atividades neste sentido. Não aceitaremos nenhum direito a menos”, revelou o coordenador geral do Coletivo de Entidades Negras Marcos Rezende.

    Para o militante do Movimento Negro Unificado, seção Bahia, Edmilton Cerqueira, a data reforça as lutas do movimento. “É importante lembrar que o 20 de Novembro começou a ser trabalhado em 1971, em Porto Alegre, através do grupo Palmares. O MNU deu uma dimensão nacional”, lembrou.

    Questionado sobre o fato de a data não ser feriado na Bahia,  o integrante do MNU Edmar Nogueira ponderou que há controvérsias. “ O fato de não ser feriado não muda nada na militância do povo negro. Não é significativo. O que importa é a mobilização”.

    AFRO FASHION DAY

    Outro evento que movimentou o Centro Histórico de Salvador foi Afro Fashion Day. Realizado na Praça da Cruz Caída, sob a forte chuva que caiu na cidade, a iniciativa reuniu moda, música e arte. Participaram do desfile cerca de 70 homens e mulheres, famosos e anônimos, que vestiram a moda produzida na Bahia.

    “O evento foi muito bom, superou minhas expectativas! Diferente do ano passado, esse ano a chuva teve uma participação à parte, mas que não ofuscou o brilho do evento. É importantíssimo que a Bahia tenha um evento que valorize e evidencie a cultura, a estética e a moda afro”, pontuou a enfermeira e empreendedora Tereza Cristina Rodrigues, que teve acessórios de sua marca integrando o desfile.

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    Modelo Laura Pimenta com acessórios da cabelo em Pé. (Foto: Alex Dantas)

     

    Formado em Design de Moda e estudando Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Renato Carneiro, da Katuka Africanidades apresentou a coleção Assimetria. “É o segundo ano que participamos a convite da TV Bahia e do Jornal Correio*. É uma iniciativa interessante porque consegue ser uma vitrine  para as marcas que trabalham com essa temática e para aquelas que se aproximam. Nós temos uma história nessa linha de produção. É uma história de 10 anos já. São duas lojas na cidade de Salvador. Ocupamos um lugar real dentro desse nicho de mercado”, contou.

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    Renato Carneiro, da Katuka Africanidades.

     

    Donminique Azevedo é repórter do Portal Correio Nagô

    *Foto imagem destacada: Guido Sampaio Revista Quilombo

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