Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Um corpo no mundo: Entrevista Luedji Luna
    Blog

    Um corpo no mundo: Entrevista Luedji Luna

    Correio NagôBy Correio Nagô9 de janeiro de 2017Updated:9 de janeiro de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Do “quilombo” do Cabula,  Luedji Luna é cantora e compositora soteropolitana, radicada em São Paulo. Seu trabalho traz com influências do Jazz e da MPB, tendo iniciado os estudos em música na Escola Baiana de Canto Popular, fundada pela professora da Universidade Federal da Bahia Ana Paula Albuquerque. Luedji é cofundadora do M.O.V.A., coletivo de compositoras de Salvador. Além disso, foi membro do Bando Cumatê, coletivo engajado na pesquisa, difusão e fomento das manifestações artísticas tradicionais da cultura brasileira. Em um bate-papo com a repórter Donminique Azevedo, do Portal Correio Nagô, a artista falou da carreira e sobre o retorno à Salvador para uma série de apresentações na cidade.

    O primeiro desafio é ser mulher negra num país racista como o nosso. Em segundo lugar é ser mulher preta compositora, o desafio de cantar as próprias canções, pois quem dá escuta as mulheres?

    CORREIO NAGÔ – Ne domingo (15), você  se apresenta em Salvador. Além disso, este mês você já fez e fará outras apresentações. Como tem sido esse retorno à terra natal?

    LUEDJI LUNA – Sim, tenho alguns shows marcados em Salvador esse mês e me fevereiro: Dia 15/01, às 17 no Rango Vegan, e dias 4 e 5 de fevereiro no  Teatro Gamboa. Voltar à minha terra tem sido um pouco nostálgico, eu ando pelas ruas rememorando pessoas e experiências com muita saudade, mas com a noção de que ficou no passado mesmo, que tudo mudou, e tá tudo bem..Eu não sou mais a mesma, a cidade também não seria.


    CORREIO NAGÔ – Como surgiu a canção “Um Corpo no Mundo”?
     
    LUEDJI LUNA – Um Corpo no Mundo é uma canção que eu fiz em São Paulo a partir do encontro com imigrantes africanos na cidade.  Eu sempre digo que nós negros da/na diáspora sentimos uma saudade ancestral, me deparar com aqueles corpos negros despertou em mim o desejo de saber qual daquelas Áfricas eu poderia chamar de minha. A canção tem norteado todo o meu trabalho, dá nome ao show que venho apresentando, um clip, dirigido pela cineasta Joyce Prado da Oxalá Produções, e também intitula meu primeiro disco a ser gravado ainda esse ano.

    CORREIO NAGÔ – Qual o lugar do corpo de Luedji no mundo?

    LUEDJI LUNA – Meu lugar é onde a música me levar, ela tem sido guia dos caminhos nesse últimos anos…

    A expectativa que se gera sendo negra e baiana é que eu cante samba ou axé. Eu escolhi cantar minhas próprias verdades!

    CORREIO NAGÔ – Conte-nos sobre sua participação na série Cantoras do Brasil?

    LUEDJI LUNA – Foi uma surpresa ter sido convidada e minha primeira experiência em programa de TV.

    CORREIO NAGÔ –  Como tem sido a repercussão do clipe lançado recentemente?

    LUEDJI LUNA – O feedback tem sido muito positivo. Esse clipe tem sido um divisor de águas na minha carreira.


    CORREIO NAGÔ – Quais são os maiores desafios encontrados na sua trajetória enquanto mulher, negra, cantora e baiana radicada em São Paulo?

    LUEDJI LUNA – O primeiro desafio é ser mulher negra num país racista como o nosso. Em segundo lugar é ser mulher preta compositora, o desafio de cantar as próprias canções, pois quem dá escuta as mulheres? Quem dá escuta as mulheres negras?  Ocupo um lugar não esperado, a expectativa que se gera sendo negra e baiana é que eu cante samba ou axé. Eu escolhi cantar minhas próprias verdades!

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleA diferença que a cor faz na infância
    Next Article Espetáculo discute racismo, homofobia e intolerância religiosa
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.