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    Diálogos Ausentes: Tiganá Santana discute sobre presença negra na música

    Correio NagôBy Correio Nagô10 de julho de 2017Updated:10 de julho de 2017Nenhum comentário4 Mins Read
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    Nascido em Salvador, Bahia, o compositor, cantor, violonista e pesquisador Tiganá Santana participa do novo ciclo da série Diálogos Ausentes, em São Paulo, idealizada pelo Itaú Cultural para discutir a presença afro-brasileira na produção artística nacional, tem início nesta quinta-feira, dia 13 de julho, às 20h. 

    Na oportunidade, Tiganá traçará um panorama histórico da representatividade do negro na música brasileira e discute sobre a produção de afrodescendentes no país. Um dia depois, 14 de julho (sexta-feira), às 20h, é apresentado o show da Filafro – Filarmônica Afro Brasileira –, sob direção artística e musical do maestro Josoé Polia. Esta formação executa um repertório que transita do erudito ao folclórico, com mais de 300 músicas arranjadas e orquestradas exclusivamente para ela.

    A iniciativa integra mais uma etapa de discussões na série Diálogos Ausente. Os três encontros deste novo ciclo – um por mês, sempre em uma quinta-feira – abordam a temática do Negro na Música, e são realizados em parceria com o Núcleo de Música do Itaú Cultural. Todos os encontros têm mediação de Diane Lima, idealizadora do projeto AfroTranscendence.

    Todos os meses, o Itaú Cultural realiza uma chamada aberta aos artistas, para que falem no encontro do Diálogos Ausentes sobre os seus trabalhos relacionados à música. O resultado dos selecionados para o encontro em julho será divulgado no dia 4, pelo site do instituto. Os debates têm interpretação em Libras.

    Desde abril do ano passado, o Itaú Cultural vem realizando esta série com o intuito de analisar entre o público, artistas e especialistas a representação dos negros em uma área de expressão diferente, a cada três meses. No ano passado, o primeiro bloco de três encontros discutiu as artes visuais; na sequência, os debates foram sobre as artes cênicas – com foco no teatro – e, por fim, o audiovisual, sobre o olhar do cinema negro. Neste ano, também houve debate sobre o negro na dança e na literatura. O tema da música encerra a série deste ano em setembro.

    Tiganá Santana

    Tiganá_Foto_José de Holanda_
    Foto: José de Holanda

    O seu álbum Maçalê (2009) foi o primeiro registro fonográfico brasileiro de composições autorais em línguas africanas. The Invention of Colour (2013), muito bem recebido pela crítica internacional especializada, foi gravado na Suécia e o álbum duplo Tempo & Magma (2015) foi gravado no Senegal.

    O músico compõe e canta em kikongo, kimbundu (línguas da Angola e do baixo Congo), português, inglês, espanhol e francês, e foi o primeiro compositor brasileiro a gravar canções em línguas africanas. Tiganá também é doutorando do Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução (Departamento de Letras Modernas) da Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa em torno das sentenças proverbiais bantu-kongo trazidas à baila pelo pensador congolês Bunseki Fu-Kiau.

    Reconhecido por sua sonoridade afro-brasileira de múltiplas formas, seus álbuns figuram entre os mais baixados principalmente no continente europeu, segundo o World Music Charts, mas também possui faixas das mais ouvidas em rádios norte-americanas, japonesas, australianas. Foi eleito um dos dez músicos fundamentais do Brasil contemporâneo pela revista inglesa Songlines e realizou diversas turnês internacionais e nacionais. Foi curador, ao lado da equipe do Itaú Cultural, da maior exposição já feita sobre a compositora carioca D. Ivone Lara. Produziu, ao lado do músico sueco Sebastian Notini, o álbum Mama Kalunga (título de uma de suas canções), da cantora Virgínia Rodrigues, que rendeu a ela o Prêmio de melhor cantora pelo Prêmio da Música Brasileira em 2016. Possui um livro literário publicado pela editora Rubra Cartonera, de Londrina, intitulado O Oco-Transbordo (2013).

    Filafro (Filarmônica Afro Brasileira)

    A Filafro atua há mais de 18 anos mercado cultural, tendo neste período realizado mais de 60 concertos, 22 celebrações, premiações, condecorações e projetos no Brasil e no exterior: EUA, Argentina e Angola. Executa um repertório inédito, que transita do erudito ao folclórico com mais de 300 músicas arranjadas e orquestradas exclusivamente para ela. Possui um arquivo musical com mais de 80.000 partituras clássicas, jazzísticas, populares e etnomusicológicas e é reconhecida e premiada no Brasil e exterior. Eventos com a participação da Filarmônica – corporativos: Prêmio Atualidade Cosmética, Teatro Municipal de São Paulo, Centro Cultural Britânico Brasileiro, Auditório Araújo Vianna – RS, Teatro Alfa, Prêmio Raça Brasil 500 Anos, The Music of the Night, II CONAPIR, Sala São Paulo, Unidades do Sesc – São Paulo, Teatro São Pedro, II Festival de Inverno de Ilha Solteira e Uma Noite na Broadway. Artistas convidados: Carlinhos Brown, Billy Paul (USA), Alcione, Jair Rodrigues, Jamelão, Paula Lima, Simoninha, Margareth Menezes, Sandra de Sá, Beth Carvalho, Rappin’ Hood, Leci Brandão, Márcio Boezen, Quinteto em Branco e Preto, Max de Castro, Pedro Camargo Mariano, Carla Maués, David Marcondes, Ednéia de Oliveira, Dave Gordon (Trinidad Tobago), Estevão Maya-Maya, Joaquim do Espírito Santo, Robson Miguel, o Madrigal CantoVivo e Bruce Kevin Mack (USA).

    Da Redação.

    filafro negro na música representatividade tiganá Santana
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