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    Home»Blog»A cena tá preta e de cara com a Tia Má
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    A cena tá preta e de cara com a Tia Má

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio15 de outubro de 2017Updated:15 de outubro de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
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    Com um bem humorado programa de entrevistas, Tia Má abre o VIII Festival A Cena Tá Preta

    O dom de fazer as pessoas soltarem o riso é para poucos, e fazer isso enquanto aborda temáticas raciais fortes e polêmicas é com a jornalista, youtuber e humorista Maíra Azevedo, a Tia Má.  A abertura do VIII Festival A Cena Tá Preta foi na sexta-feira, 13, com o “De Cara com Tia Má”, um bem-humorado e inédito talk show, dirigido por Elísio Lopes Jr. e produzido especialmente para o festival.

    O público que lotou o Teatro Vila Velha gargalhou com Maíra Azevedo que é a primeira mulher negra a estrelar um stand-up comedy no Brasil.  

    O Festival A Cena Tá Preta é realizado pelo Bando de Teatro Olodum para dar visibilidade às artes negras nas diversas linguagens, e oferecerá, até 22/10, dez dias de intensa programação, reunindo artistas do teatro, dança, música, literatura, cinema, performance e das novas mídias digitais.

    Homenagem às mulheres negras

    Tia Má aborda de forma bem humorada situações constrangedoras envolvendo estereótipos raciais, relações sexuais e conversa com o público sobre o universo dos relacionamentos amorosos.

    Ao iniciar sua performance, Maíra diz que a única coisa que sempre acompanha as pessoas negras, em qualquer lugar, é o racismo. “Eu tinha mais ou menos seis anos quando eu me deparei com ele e o percebi pela primeira vez”, conta.

    A primeira entrevistada do talk show, a estudante Evelyn Carine diz considerar a resposta como um dos melhores artifícios de combate ao racismo e disparou: “isso aqui não é moda não, é meu DNA”, como sendo uma das suas respostas ao se deparar com situações de racismo que envolvem o seu cabelo crespo.

    “Falar sobre sexo, falar sobre prazer é importante e é empoderamento sim”, considerou Tia Má que arrancou risos incontroláveis ao explicar a necessidade das mulheres ensinaram aos homens onde está o prazer no sexo oral.

    A fim de saudar as inúmeras mulheres negras que a antecederam na luta contra a discriminação racial, citou enfaticamente a sua mãe, Miralva Dias Azevedo, “que ensinou a nunca abaixar a cabeça para ele, o racismo”.

    “Sempre que tive oportunidades, precisei ter a consciência que aquela oportunidade não era só minha, e todas as vezes que eu entrei em algum lugar, eu escancarei a porta para que milhares de outras pessoas pretas, como eu, pudessem ocupar também”, desabafa Tia Má.  

    Marli Mateus, amiga de Maíra Azevedo desde os 15 anos de idade, ao final do espetáculo, disse estar muito feliz e contente com o resultado. “É um prazer imenso ver o crescimento de Maíra enquanto mulher negra. Pra mim é muito importante vê-la em alguns espaços, nos representando e falando de tantas pautas que são importantíssimas. Ela junta humor e a seriedade das temáticas e passa a mensagem necessária para sociedade”.

    Ao final do show alguns fãs e admiradores aproveitaram para tirar fotos com a Tia Má, parabenizar pela apresentação e desejar ainda mais sucesso.

    A programação do Festival possui ingressos a preços populares (R$20 e R$10), além de oficinas e atrações gratuitas. O projeto foi contemplado com o edital do Programa Caixa de Apoio a Festivais de Teatro e Dança – 2017. Os correntistas da Caixa Econômica Federal pagam o valor da meia entrada em todos os espetáculos pagos.

    Confira em anexo toda programação da edição 2017 do Festival A Cena Tá Preta ou no site: www.teatrovilavelha.com.br

    Texto de Joyce Melo /  Fotos de Maíra Azevedo

     

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