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    Narrativas negras na tecnologia: Revolta dos Malês vira tema de game

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio19 de junho de 2018Updated:19 de junho de 2018Nenhum comentário3 Mins Read
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    19/06/2018 | às 18h15

    Já pensou em um jogo que une narrativas negras mais história e educação?! O game Sociedade Nagô – O Início, lançado em junho, traz tudo isso com a história da Revolta dos Malês. O jogo une conteúdo histórico e educativo ao mundo virtual.

    A Revolta dos Malês aconteceu na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835 e é considerada a revolta de maior importância histórica para o estado da Bahia, onde negros africanos islamizados se rebelaram contra o racismo e a imposição do catolicismo. Eles tinham como objetivo principal a libertação dos escravizados.

    O jogo traz o contexto da revolta de forma mais aprofundada e lúdica, com elementos pedagógicos e mini games, mistério, desafios e tarefas que estimulam o jogador a emitir suas opiniões, pesquisar, escrever textos e até mesmo ilustrar. Sociedade Nagô – O Início constrói sua narrativa com uma sociedade secreta fictícia, que é formada pela maioria de libertos africanos da etnia Nagô.

    Na Bahia, aqueles conhecidos como Nagôs eram os escravizados muçulmanos que falavam Yorubá.

    O grande idealizador do jogo foi o game designer Alexandre Santos, que já trabalhava com jogos de revolta e de cultura em grupos de pesquisa. Ele trabalha com jogos desde 2007 e pensou em Sociedade Nagô, principalmente, para ser usado como um instrumento de aplicação em sala de aula. A interação do contexto histórico com a tecnologia é um importante resgate da história negra, além de uma forma de incentivar a população a conhecer mais sobre as histórias afro-brasileiras. “A gente está lidando com o lado acadêmico, mas queremos trazer também a cultura oral”, afirma Alexandre Santos.

    No jogo há uma sociedade secreta fictícia com o objetivo de mostrar a ajuda mútua do povo negro. A Irmandade luta pela liberdade e contra o sistema escravista.

    “Eu me inspirei nas ordens que começaram no século XIX de ajuda mútua, tais como Sociedade Protetora dos Desvalidos e Irmandade do Rosário dos Homens Pretos. Que funcionavam como uma espécie de maçonaria”, revela Alexandre.

    Pensando em fomentar o debate em sala de aula, um dos diferenciais do jogo é a mesclagem da tecnologia com o mundo real. O game tem a interação como uma forma de atrair o público para as questões da sociedade e, principalmente, fazê-los participar opinando e pensando a respeito da Revolta dos Malês e quais são as consequências disso hoje.

    Um dos links que o jogo faz com a realidade é sobre o papel da mulher na revolta e na sociedade, dentre outras questões.

    O jogo está disponível na versão na Play Store, para Android e na versão no itch.io para Windows.

    Ashley Malia é repórter-estagiária do Portal Correio Nagô

    Com a supervisão da jornalista Donminique Azevedo

    narrativas negras tecnologia
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