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    Home»Blog»Se não fossem as estratégias políticas desenvolvidas pelo Candomblé não chegaríamos até aqui
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    Se não fossem as estratégias políticas desenvolvidas pelo Candomblé não chegaríamos até aqui

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio18 de abril de 2019Updated:18 de abril de 2019Nenhum comentário4 Mins Read
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    Manifesto da Frente Nacional Makota Valdina*

    Foto de Léo Ornelas

    A formação das religiões de matrizes africanas no Brasil fez parte de um contexto histórico de racismo, perseguição, estratégias de resistência e articulação política que tem suas raízes no período colonial e se manifesta até os dias atuais por meio dos crescentes casos de intolerância religiosa.  Apesar das condições desfavoráveis, a cada tentativa de extermínio das suas crenças, o povo de santo desenvolveu formas de manter viva sua religiosidade e garantir o direito de professar sua fé livremente.

    Conforme Estatuto da Igualdade Racial e Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, a intolerância religiosa compreende toda discriminação de caráter depreciativo e manifestações de ódio individuais, coletivas ou institucionais que promova prejuízos morais, materiais ou imateriais, às religiões e seus adeptos.

    Tendo em vista o histórico de perseguição, baseado nas influências africanas presentes nos ritos, crenças e formas de sociabilidade das comunidades de terreiros, essa intolerância representa, sobretudo, uma expressão do racismo estrutural e institucionalizado no país.

    Nessa perspectiva, o cenário atual de crescentes ataques às nossas tradições de matriz africana estimula cada vez mais a necessidade de articulação política como forma de resistência na defesa da liberdade de culto e preservação da nossa cultura e tradição.

    Nos últimos dias, a Frente Nacional Makota Valdina foi atacada desrespeitosamente, nas redes e, sobretudo na mídia empresarial, com calúnias e afirmações falsas de que somos um movimento partidário e que estamos buscando nos promover politicamente. Essas difamações partiram de algumas mídias que não respeitam o Código de Ética Jornalística que têm como alguns dos princípios “ouvir os dois lados” e “combater todas as formas de discriminação”, principalmente religioso e político, que é o que mais afetam.

    Ebó Coletivo_Foto: Pio Filho

    Diante do exposto, a Frente Nacional Makota Valdina nasce de um ato de desrespeito à nossa memória ancestral, à comunidade religiosa afro-brasileira, na Câmara Municipal de Salvador, e se consolida como um espaço suprapartidário, estratégico das religiões de Matriz Africana, organizando uma agenda em comum de mobilização e defesa do “Povo de Santo” contra os retrocessos e pela garantia de direitos e irrestrita liberdade de culto ao sagrado. Formada por redes, coletivos, organizações sociais, associações, terreiros, unzós, Ilês e Egbés com o propósito de fortalecer a luta nacional contra o racismo e o ódio religioso.

    A Frente realizou o seu primeiro grande ato político nesta segunda-feira, dia 15 de abril, o qual denominamos de Ebó Coletivo.

    Ebó Coletivo é revisitar as nossas forças ancestrais e se levantar pra dizer não às violências refere-se a oferenda, limpeza conforme a concepção política feita pela própria Makota Valdina, “um Ebó Coletivo representa uma oferenda viva, à organização, união e movimentação de um povo que exige justiça e respeito”. E antes de mais nada nossa missão é continuar seguindo a lição que nos deixou Makota Valdina, hoje ancestral nossa, contudo eterna referência e porta voz do Povo de Axé e do meio ambiente.

    Para isso, a Frente Makota Valdina continua convocando todas e todos para se levantar (Dìde)! Que continuemos unidos e em movimento, que continuemos em estado de Ebó Coletivo, estendendo nossas ações de enfrentamento às ruas e comunidades periféricas ou onde houver desrespeito ou preconceito à nossa forma de cultuar nossa religião, o nosso sagrado.

    Foto de Pareta Calderasch

    Portanto atendemos um chamado ancestral que nos motivou a criar uma Frente de atuação nacional de religiosos de matriz africana, do Povo do Candomblé que vai fazer ações políticas religiosas no Estado da Bahia e no Brasil, iremos acompanhar, monitorar e fiscalizar as ações do racismo religioso e o ódio religioso.

    Viemos pra fazer o contraponto em Unidade, no Coletivo e viemos sobretudo pra dizer que não vamos admitir ofensas, intolerância e nem ódio contra os nossos pares e que iremos estar tomando decisões sejam no âmbito judicial ou em atos políticos na rua.

    Contra o racismo religioso, EBÓ COLETIVO!

    Contra o genocídio do Povo Negro, EBÓ COLETIVO!

    Contra o feminicídio, EBÓ COLETIVO!

    Contra a reforma da previdência, EBÓ COLETIVO!

     

    MAKOTA VALDINA PRESENTE, HOJE E SEMPRE!

     

    *Este conteúdo é de responsabilidade da FRENTE NACIONAL MAKOTA VALDINA
    – email: frentenacmakotavaldina@gmail.com

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