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    Home»Revista»Gravidez por estupro é “vontade de Deus”, diz candidato republicano
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    Gravidez por estupro é “vontade de Deus”, diz candidato republicano

    adminBy admin25 de outubro de 2012Nenhum comentário4 Mins Read
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    mourdockO candidato republicano ao Senado no estado de Indiana, Richard Mourdock, declarou na noite desta terça-feira (23/10) que a gravidez resultante do estupro também faz parte do “desejo de Deus”.

    A declaração, feita em um debate eleitoral, reacendeu a polêmica em torno das declarações do senador republicano Todd Akin sobre “estupro de verdade” e da posição anti-aborto assumida pelo partido.

    Na reta final das eleições, os três candidatos norte-americanos que concorrem pela vaga em Indiana se encontraram para debater suas propostas políticas e responder perguntas de eleitores. Questionado sobre sua posição sobre aborto, o republicano concordou com os seus concorrentes – o democrata, Joe Donnelly, e o libertário, Andrew Horning – e reprovou a prática.

    (O candidato ao Senado no estado de Indiana, Richard Mourdock do Partido Republicano)

    Mourdock, no entanto, acrescentou que é contra a interrupção da gravidez até mesmo nos casos de violência sexual.

    “A única exceção que eu faço para o aborto é no caso de a vida da mãe estar em risco”, explicou ele citado pelo Huffington Post. “Eu pensei sobre isso por muito tempo, e eu vim a perceber que a vida é um presente de Deus. Acho que, mesmo quando a vida começa nessa situação horrível de estupro, é algo que Deus planejou para acontecer”.

    O candidato republicano à Presidência Mitt Romney se apressou para distanciar das declarações do candidato a senador de sua campanha eleitoral. “O governador Romney discorda dos comentários de Mourdock e eles não refletem a sua visão”, afirmou Andrea Saul, porta-voz da campanha.

    A campanha democrata em Indiana aproveitou a oportunidade para criticar as posições “extremistas” de Murdock. “Eu acredito que o estupro é um crime odioso e violento em qualquer instância”, reiterou Donnely em comunicado. “O Deus que eu acredito e que a maioria dos moradores de Indiana acredita, não quer que o estupro aconteça – nunca. O que Murdock disse é chocante e desrespeitoso”, acrescentou citado pelo Huffington Post.

    “Indiana não pode permitir a eleição de um autoproclamado fanático do Tea Party como Richard Mourdock para o Senado”, disse Shripal Shah, porta-voz do comitê de campanha do Partido Democrata no estado.
    Volta atrás

    Na tentativa de não provocar polêmica em plena disputa eleitoral, o candidato republicano reconsiderou sua declaração. “Deus cria a vida, esse era o meu ponto”, disse ele em comunicado. “Deus não quer o estupro, e de jeito nenhum, eu estou sugerindo isso. O estupro é uma coisa horrível e qualquer distorção das minhas palavras é absurdo e doente”.

    Não é a primeira vez que um candidato republicano gera revolta por suas posições acerca do aborto no caso de violência sexual. No dia 19 de agosto, o senador republicano Todd Akin sugeriu que um estupro “de verdade” (“legitimate rape” em inglês) raramente resulta em gravidez e reiterou ser contra a interrupção da gravidez mesmo nestes casos.

    A proposta de uma emenda constitucional proibindo o aborto sem exceções explícitas para casos de estupro ou incesto foi incluída, até mesmo, nas diretrizes políticas do Partido Republicano para as eleições deste ano.

    Enquanto autoridades republicanas salientam que a plataforma apresentada nesta terça permite adaptações nos estados por tratar de linhas gerais, a linguagem adotada na iniciativa antiaborto parece deixar pouco espaço para mudanças. O texto propõe a extensão dos direitos fundamentais do homem, garantidos pela 14ª emenda constitucional, às crianças que ainda não nasceram.

    Segundo o documento citado pela rede norte-americana CNN, “Nós reiteramos a santidade da vida e afirmamos que as crianças não nascidas tem um direito fundamental individual à vida, que não pode ser violado”. Da forma como foi elaborada, a emenda constitucional dificulta a introdução de atenuantes ao aborto, como nos casos de estupro, incesto ou quando a gestação é prejudicial à saúde da mãe.

    Fonte: Opera Mundi

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