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    Home»Blog»Cultura»A revolução feminista e autônoma no hip hop cubano
    Cultura

    A revolução feminista e autônoma no hip hop cubano

    Correio NagôBy Correio Nagô28 de setembro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
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    Em visita ao Brasil, a dupla de rappers Las Krudas Cubensi fala da relação com o país, seu ativismo social, a medicina e a solidariedade cubana
    Em visita ao Brasil, a dupla de rappers Las Krudas Cubensi fala da relação com o país, seu ativismo social, a medicina e a solidariedade cubana

    A arte como única arma de luta pelos direitos e por um futuro melhor para todos, justiça social, equilíbrio e contra a opressão do sistema patriarcal. É dessa forma que a dupla de rappers cubanas Las Krudas Cubensi, formada por Odaymara Cuesta e Olivia Pendes, se enraízam na cultura hip hop.

    O nome Krudas está intimamente ligado ao cardápio das ativistas, que se alimentam apenas de produtos crus (naturais), uma tradição que, segundo elas, poderia garantir uma saúde melhor para todos. Veganas, não comem nada que seja derivado de animais. Defensoras de uma alimentação mais saudável, a dupla também defende a prática da medicina verde.

    “Em Cuba, temos muita tradição de ervas e medicina verde. Essas também deveriam ser compartilhadas com outros países, embora a Academia não as levem em consideração. A boa comida e plantas medicinais são medicina”, avaliam.

    Autônomas e feministas, as poetisas caribenhas vieram ao Brasil participar de dois eventos: o Festival da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha, em Brasília, e para o Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual (ENUDS), no Paraná. Também visitaram Porto Alegre, Salvador e São Paulo. Apesar de terem gostado de todos os locais que conheceram, afirmam que se sentiram como em ‘su casa’ em Salvador, na Bahia.

    O rap caribenho também ecoou e contagiou territórios latino-americanos em outros eventos culturais e saraus nas periferias de São Paulo. Foi em um deles, na Biblioteca Comunitária Solano Tindade, em Cidade Tiradentes, na periferia da zona leste da capital, que o Brasil de Fato conversou com as cubanas. Entre outros assuntos, a dupla falou da sua relação com o país, sobre o hip hop, a medicina e a solidariedade cubana além do amor pela arte.

    “A música para nós é uma arma, uma missão. É a maneira de expressar nossa filosofia e sentimentos nesses tempos e lugares. É o nosso presente que se manifesta”, disseram.

    Me Rebelo

    Contra a supremacia, a falta de amor, a injustiça. As palavras de ordem da música “Me Rebelo” sintetizam a insatisfação da dupla caribenha com o sistema capitalista e a vontade de mudar o mundo. Antes um trio, do qual, além de Odaymara e Olivia, fazia parte a rapper Odalys Cuesta (Wanda), a dupla se fixou nos anos 2000. Em 2006, com dificuldades de seguir a carreira artística em Cuba, uma mudança radical na vida e carreira das caribenhas.

    De malas prontas, elas rumaram para os Estados Unidos. Hoje, residentes em Austin, no Texas – cidade de referência para músicos, cujo slogan é “Capital da Música ao Vivo” –, a dupla garante que é do mundo. “A gente mora entre Estados Unidos, México, Cuba e onde nos chamarem”, afirmam.

    Com letras fortes, rebeldes e sem “papas na língua”, Odaymara e Olivia ressaltaram os pontos positivos e negativos que ainda veem no país. Entre os negativos elas ressaltaram o totalitarismo, o controle da informação, o empobrecimento da economia e a falta de interação com a comunidade internacional. Nativas de um país em que mais da metade da população é formada de mulatos e pouco mais de 10% por negros, é marcante na música das Krudas a crítica ao racismo em Cuba, herdado do processo de colonização.

    No entanto, o amor e a consideração pela cultura e natureza cubanas são claramente perceptíveis na fala das poetisas. Uma relação que elas fazem questão de dizer que “é excelente”, além de concordarem com o posicionamento antiimperialista e solidário da ilha caribenha.

    “Há muito o que ensinar e muito o que aprender [em Cuba]. Há muita sabedoria em nossa cultura. Não é por habitar uma terra ou participar de um espaço que significa que aprovamos tudo que as pessoas que estão no comando fazem. Além disso, nossa revolução natural é feminista”, ressaltam.

    Fonte: Brasil de Fato

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