Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Economia»Jornalistas criam e-commerce de cosméticos para mulheres negras
    Economia

    Jornalistas criam e-commerce de cosméticos para mulheres negras

    Correio NagôBy Correio Nagô15 de novembro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    banner-interna_1Redação Correio Nagô – Juntas elas criaram um e-commerce (loja virtual) voltado para vendas de cosméticos para as mulheres negras, “independente do tipo de cabelo que ela escolha ter”: relaxados, alisados, crespos naturais, cacheados, trançados ou com dreads.

    Batizado de Prapreta, o site, que está no ar há mais de três meses, é resultado do empreendedorismo das jornalistas formadas pela Universidade São Judas (SP) Alana Lourenço, 26 anos, e Carolina Lima, 27. A dupla mora em São Paulo, onde funciona a sede da empresa.

    “A proposta do site nasceu após a identificação de uma lacuna no comércio eletrônico. O setor de cosméticos é o terceiro em rentabilidade no e-commerce, entretanto, nota-se a ausência de um site que atendesse mulheres negras”, destaca Alana, em entrevista ao Portal Correio Nagô.

    O site foi criado a partir da elaboração de um plano de negócios, desenvolvido em parceria com o Sebrae de São Paulo. O investimento foi feito a partir de recursos das duas jovens e de um empréstimo feito ao Banco do Povo Paulista.

    A jornalista relata ainda que constatou uma dificuldade de comprar produtos específicos através da internet adequados às mais variáveis texturas do cabelo da mulher negra. Como já tinham interesse por empreendedorismo e a vontade de ter um negócio próprio, as jovens decidiram investir no Prapreta.

    “Achamos um nicho no mercado e investimos”, acrescenta. Após um ano e meio de planejamento, partindo da elaboração do plano de negócios, o site entrou no ar em agosto de 2013 com uma proposta visual específica.

    “A identidade visual da Prapreta tem como objetivo permitir uma identificação desde o primeiro momento. Desde as cores escolhidas, passando pelas fotos usadas nas ações de marketing e os temas discutidos em nosso blog, tudo é direcionado à mulher negra”, explica Alana.

    No site, as clientes encontram produtos voltados para manutenção e tratamento dos fios, como: shampoo, condicionador, finalizador e máscaras para hidratação. O Prapreta trabalha com marcas nacionais e importadas com itens a partir de R$ 6,80.

    SAM_0974Desafios – As empreendedoras destacam ainda que as dificuldades para colocar o site no ar são as mesmas de uma loja física. “É necessário planejamento e gestão. Regularizar a empresa de forma correta, obter certificados de confiabilidade. Isto traz maior confiança ao consumidor, o que reflete no número de vendas”, ressalta Alana.

    As jovens procuraram ainda oficinas e cursos sobre as marcas que vendem para fornecer orientação para as consumidoras. Elas consideram o mercado online um “mundo a ser explorado” e salientam que, no entanto, ainda não é uma prática comum no país.

    “Existem pessoas que nunca compraram pela rede. De acordo com os dados fornecidos pelo E-Bit, apenas no primeiro semestre desse ano 3,98 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra on-line. A confiança no site é um dos fatores determinantes na hora de comprar pela rede, e isso vem com o tempo”, avalia Alana.

    Para o futuro, as empreendedoras planejam investir para aumento da gama de produtos. “Ter variedade de preços e marcas sempre é um diferencial”, afirmam. Hoje, elas consideram que ainda estão na fase de apresentar a proposta aos consumidores.

    “Sentimos uma certa confusão inicial, onde se caracterizava a Prapreta como uma loja apenas para crespas naturais e cacheadas. O que não corresponde à ideia original. Aos poucos, conseguimos mostrar que é um site que vende produtos para todas as texturas”, destaca Alana.

    Alisamento – Elas dizem também que, apesar de existir várias críticas com relação ao alisamento de cabelos por parte de negras, o importante é que “a mulher se sinta bem e feliz com sua escolha”.

    “Existem sites que vendem produtos para cabelos cacheados ou crespos. Porém, como a identidade não favorece é menos provável que as mulheres com este tipo de cabelo se identifiquem. Nossa loja traz a facilidade de se encontrar tudo no mesmo lugar, associado a identificação visual que valoriza a mulher negra”, afirma.

    O facebook tem sido utilizado como termômetro para sentir a receptividade das pessoas diante do trabalho delas. Atualmente, estão com mais de 3.000 usuários conectados à Prapreta. “Nosso retorno sem sido extremamente positivo. A principal resposta vem das clientes, que se identificam ao visitar a loja e encontrar produtos que as atenda. Estamos extremamente felizes com o resultado e com a possibilidade de sermos precursoras em um novo nicho no comercio eletrônico”, diz Alana.

    Confira o site:
    http://www.prapreta.com.br/

    *Por Anderson Sotero

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleManifesto Crespo debate conotações sociais dos cabelos dos negros
    Next Article Apoio sul-africano contra remoções no Brasil
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Marcas afrobaianas serão destaque no mercado Iaô Pocket

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.