Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Gênero»A estética negra como empoderamento
    Gênero

    A estética negra como empoderamento

    Correio NagôBy Correio Nagô13 de junho de 2016Updated:17 de junho de 2016Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    A oficina de Turbantes e a de Cuidados com a Pele, que aconteceram ontem, 11, no Instituto Mídia Étnica, em Salvador, marcaram a presença da estética negra como forma de empoderamento e o fortalecimento da rede afroempreendedora. Segundo a consultora da Mary Kay Catarina Lima, o objetivo dela é fazer com que a mulher negra consiga cargos altos, de diretoria, na empresa em que ela é consultora de beleza. Ela conta que a multinacional vende produtos específicos para a pele negra, mas que as mulheres não-brancas precisam atingir níveis de maior reconhecimento na organização. “Eu quero inserir mais mulheres negras no que eu faço, buscar o empoderamento em todos os setores, e o dinheiro empodera”, afirma.

    A socióloga Rosana Chagas acredita no empoderamento através da estética negra, na valorização dos “traços negros, do nariz largo, da boca grande”. Ela conta que é preciso também que a mulher tenha o autocuidado e queira se perceber bela. “Eu acho fundamental a autoafirmação através do belo. É bom se olhar e observar a nossa beleza”, pontua a doutoranda pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    A publicitária Lissandra Pereira diz que é importante empoderar através da estética. “Esse é um primeiro passo, pois nós temos a nossa autoestima deteriorada; esse é o empoderamento palpável”. Mas, ela pontua que é preciso buscar outras formas de alcançar o reconhecimento, o poder.

    O uso do turbante tem se tornado alvo de críticas, por ser visto como moda, sem reflexão do processo de construção identitária. Dete Lima, 63, turbanteira do Ilê Aiyê, que começou a fazer turbante desde os dez anos de idade, pensa diferente. De acordo com ela, não há algo negativo se as pessoas utilizam o turbante como moda ou se uma mulher branca utiliza o torço. “Eu não vejo como negativo se elas gostam de usar o nosso estilo. Isso ajuda no desenvolvimento da nossa cultura”. Dete Lima, que é filha de Mãe Hilda, foi a pioneira na inovação do amarrado do turbante. Ela conta que, antes dela, as pessoas simplesmente colocavam um pedaço de pano na cabeça. “Eu comecei a pensar em novas maneiras de amarrar o torço. Hoje, existe um turbante para casamentos, para momentos informais. Antigamente, quem usava muito os turbantes eram vendedoras de quitutes”, resume ela.

    A estudante de Publicidade Hellen Caroline, que serviu de modelo para demonstração do uso do turbante, maquiagens e roupas, ficou satisfeita com o resultado. “Eu estou emocionada”, disse ela, se olhando no espelho. Segundo Dete Lima, muitas mulheres tinham vergonha de usar um amarrado na cabeça e no corpo. “Nós fizemos as mulheres se sentirem mais belas, mais elegantes quando usam o turbante”. Obsevando Hellen se admirando no espelho, a turbanteira diz ficar gratificada quando vê uma mulher negra com a autoestima elevada.

     

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleFim de ministérios põe em cheque conquistas no Brasil
    Next Article Novo presidente da Fundação Palmares quer efetivar políticas públicas de Cultura
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Marcas afrobaianas serão destaque no mercado Iaô Pocket

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.