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    Home»Revista»A Venezuela antes e depois de Chávez — Rede Brasil Atual
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    A Venezuela antes e depois de Chávez — Rede Brasil Atual

    adminBy admin13 de abril de 2013Nenhum comentário2 Mins Read
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    Na primeira eleição em 14 anos sem o líder bolivariano, os venezuelanos apontam indicadores de que seu governo foi um divisor de águas na história do país

    Caracas – Com skate debaixo do braço, boné pra trás e
    namorada a tiracolo, Aleksei foi meu guia na primeira visita que fiz
    a uma favela de Caracas, a 23 de Janeiro. É um foco de resistência
    popular desde que foi construída, em 1956, na zona oeste da capital
    venezuelana. Seus blocos residenciais foram um presente do ditador
    Marcos Pérez Jiménez, que batizou o bairro como 2 de Dezembro para
    comemorar o dia em que dera um golpe de Estado. Em 23 de janeiro de
    1958, seu governo seria derrubado. E os moradores rebatizaram a
    vizinhança com a data de sua queda – também início da mais
    duradoura democracia formal da América do Sul, que passará mais uma vez pelo teste das urnas neste domingo (14), desta vez sem a presença de Hugo Chávez.

    Não por acaso, a 23 de Janeiro é uma das poucas
    periferias de um país a abrigar o corpo sem vida de um presidente da
    República: o do próprio Chávez, levado para o quartel da Milícia
    Bolivariana no alto de um de seus morros até haver uma decisão
    sobre o destino definitivo dos restos mortais. No bairro existem
    coletivos autogestionários e guerrilhas armadas remanescentes dos
    anos 1970 e 1980. 

    Na ausência de inimigos políticos, o arsenal
    serve basicamente para autoproteção – inclusive para fins menos
    nobres, como eliminar traficantes. O 23 ostenta seus próprios
    mártires, lembrados em praças e afrescos castigados pelo tempo. São
    vítimas de uma repressão que parece não mais existir.

    “O melhor de Hugo Chávez é que, com ele,
    finalmente tivemos liberdade”, atesta o morador Gustavo Rodríguez,
    assinalando o que considera a maior virtude do ex-presidente. Aos 60
    anos, é uma das lideranças da Coordenadora Simón Bolívar, um dos
    coletivos que atuam na vizinhança. Faz algum tempo, tomaram posse do
    edifício onde funcionou um quartel da polícia, “já levei umas
    surras aqui dentro”, e montaram uma rádio comunitária. Atendendo
    a pedidos dos moradores, o governo federal instalou no local um
    Infocentro, com computadores, internet e cursos para a comunidade, e
    um escritório para tirar documentos e resolver pequenas burocracias.
    Favela 23 de Janeiro - Caracas (Tadeu Breda)

    Foco de resistência, a favela 23

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