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    A violência policial que vitimou jovens negros em 2015

    Correio NagôBy Correio Nagô23 de dezembro de 2015Updated:24 de dezembro de 2015Nenhum comentário5 Mins Read
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    Nem todas as lembranças de um ano são para comemorar, né?! As tristes, neste caso as desastrosas, devem ficar registradas como exemplo do que não se deve mais acontecer. Nesta lista, vamos lembrar os jovens vítimas das incursões policiais que matam e destroem famílias pretas nesse país desigual. Causa da morte: racismo.

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    Foto: Rafael Bonifácio

    “É como um artilheiro em frente ao gol que tenta decidir, em alguns segundos, como é que ele vai botar a bola dentro do gol, pra fazer o gol”. Parece um lance calculado de uma partida de futebol, mas não é. É uma declaração do racismo institucional e da política de extermínio da polícia baiana, legitimada, na voz do governador do estado, ao utilizar esse exemplo para justificar uma ação policial realizada em fevereiro no bairro do Cabula, em Salvador, que vitimou 13 jovens com idade entre 16 e 27 anos. Entre depoimentos de moradores, que testemunharam excessos, agressões antes de atirarem para matar, e as declarações da polícia de que foram  recebidos a tiros e revidaram, está o governador da Bahia que incita os atos desenfreados e a violência policial.

    Confira reportagem publicada sobre a chacina no portal Correio Nagô: http://correionago.com.br/portal/chacina-do-cabula-laudos-indicam-que-houve-execucao/

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    Foto: Henrique Coelho/G1

    No mês de novembro, cinco jovens voltavam para casa no Morro da Lagartixa, Costa Barros, Zona Norte do Rio de Janeiro e são recebidos por 50 tiros de fuzil da polícia. 50 tiros são baleados ou fuzilados? As notícias que circulavam nas redes sociais eram que Wesley Castro Rodrigues (25), Wilton Esteves Domingos Júnior (20), Roberto Silva de Souza (16), Carlos Eduardo Silva de Souza (16) e Cleiton Correa de Souza (18) foram baleados, mas 50 tiros de fuzil é sinônimo de fuzilamento. Os policiais, após perceberam o ocorrido, fraudaram a cena do crime, simulando um Auto de resistência. Saldo infeliz: cinco mortes, três assassinos e um comparsa presos. E mais uma vez a legitimação institucional, na voz do governador Pezão, que afirmou que a ação da polícia não era racismo.

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    Foto: Jornal do Brasil

    O menino, Herinaldo Vinícius de Santana, de 11 anos, é mais uma vítima das ações desenfreadas e desastrosas da polícia brasileira. Ele foi morto com um tiro na cabeça, na favela do Parque Alegria, no complexo do Caju, no Rio de Janeiro. Vinicius saía de um beco onde brincava, e segundo amigos da família, o garoto passou correndo próximo ao local onde policiais estavam vasculhando, com R$ 0,80 (oitenta centavos) nas mãos para comprar uma bolinha de pingue-pongue e foi baleado. Ainda de acordo com moradores, não ocorria confronto com bandidos no momento. Os policiais foram afastados e suas armas foram recolhidas para investigação.

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    Foto: Jornal da Democracia

    Em setembro, o adolescente Cristian Soares Andrade, 13 anos, foi morto durante uma incursão policial na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio. Os moradores do local contaram que o garoto foi atingido com um tiro de fuzil da polícia. Que, em contrapartida, alegou que não foi possível identificar de onde partiu o disparo já que houve troca de tiros entre policiais e traficantes. Para a polícia, Cristian possuía quatro passagens por roubo e furto. No entanto, a população indignada protestou contra a ação policial e explicou que Cristian era um menino estudioso, participava de projetos sociais, e no momento dos disparos, jogava bola em uma quadra próximo local. Quando iniciaram os disparos, ao tentar ajudar uma mulher que se protegia da ação, foi baleado e morto. Mais uma vítima da política de (in)segurança pública do Brasil.

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    Foto: Rafael Moraes

    O estudante de 13 anos, Gilson da Costa Silva foi morto na invasão da policial ao estabelecimento que ilegalmente utilizava máquinas de caça-níqueis na Ilha do Governador, próximo ao Morro do Dendê, zona norte do Rio de Janeiro, em maio deste ano. Gilson entrou no local para se proteger dos tiros e foi baleado durante a ação dos policiais que sobrevoavam a comunidade de helicóptero e dispararam rajadas de tiros em direção ao chão. Eles teriam confundido as vítimas com traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) que dominam a região. Ele estava no 6º ano da Escola Municipal Dunshee Abranches, também na Ilha. O menino estava com o carregador Wanderson Jesus Martins, de 22 anos, outro morto na ação. Segundo testemunhas, ambos iam comprar pão numa padaria quando ouviram tiros.

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    Foto: Adre Shauders

    Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, morto na porta de casa no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em abril. De acordo com o laudo da perícia, o policial que acertou o menino estava acerca de 5 metros dele, no entanto, alegam que que não viram o jovem, baleado na cabeça. Eduardo foi morto na porta de casa. Como os PMs que faziam parte da operação entraram em confronto com traficantes e o garoto ficou na linha de tiro, as investigações consideraram que os agentes atuaram em legítima defesa e, portanto, não foram indiciados no inquérito, encaminhado ao Ministério Público.

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