Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Cultura»Ancestralidade africana marca a VI Caminhada da Rainha Nzinga
    Cultura

    Ancestralidade africana marca a VI Caminhada da Rainha Nzinga

    Correio NagôBy Correio Nagô4 de abril de 2016Updated:20 de maio de 2016Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email
    A tradição da pintura facial, que carrega diversos simbolismos das tribos africanas, marcou a VI Caminhada da Rainha Nzinga, evento realizado pelo Centro Social Urbano (CSU) do Nordeste de Amaralina, na manhã desse sábado (2), em Salvador. Com o tema “Eco Mulher – a mulher preservando o ecossistema”, a edição deste ano reuniu cerca de 700 pessoas, membros de projetos sociais e culturais, que formaram diversas alas temáticas, além de personalidades e moradores do Nordeste. A iniciativa encerrou o calendário de ações em homenagem ao Março Mulher.
    Presente na caminhada pelo segundo ano consecutivo, a maquiadora Laís Abreu, do coletivo artístico Lua Cheia, trouxe para as mulheres a beleza da pintura de rosto inspirada nos rituais e atividades culturais de povos africanos. “Fazemos a pintura facial a partir de uma pesquisa que nos mostra os diferentes significados dessa arte para cada tribo, a exemplo dos ritos de passagem, exaltação da beleza, rituais religiosos ou de guerra”, esclarece Laís.
    Representando a Rainha Nzinga pela primeira vez, a aluna do curso de dança do CSU Nordeste Bruna de Aleluia exibiu a pintura e disse que se sentiu honrada “em poder mostrar para a comunidade o resultado de um trabalho que é feito com muita dedicação”. A coordenadora do CSU Nordeste, Andréia Macedo, conta que a pintura facial e corporal era uma atividade muito presente na vida da Rainha Nzinga e, por muitas vezes, ela a utilizou como estratégia de luta e resistência frente aos colonizadores portugueses. “Hoje, nos pintamos em reverência a essa guerreira que está presente em cada mulher do Nordeste de Amaralina”, explicou Andreia. “Pintura é identidade social. Nem sempre é utilizada por questões estéticas. Assim como nas tribos africanas, nossas mulheres quando se pintam e vestem para o desfile, elas reforçam a identidade e repassam para a sociedade o sentimento que lhe confere naquele momento”.
    Plus size – A luta contra a gordofobia, sentimento de repulsa contra as pessoas gordas, também teve destaque durante o evento. A representante do movimento “Vai Ter Gorda”, Adriana Santos, falou sobre as principais reivindicações que o coletivo vem pleiteando junto aos poder público no estado. “Entendemos que esse espaço também é um espaço para reivindicações, por isso estamos aqui para pedir mais políticas públicas que contemplem a mulher gorda, mais acessibilidade nos transportes públicos, nas repartições públicas e privadas e por mais inclusão dos gordos no mercado de trabalho, na cultura, lazer e educação”.
    Fanfarra e percussão – A musicalidade da Fanfarra Escola Municipal Teodoro Sampaio e das bandas percussivas Nova República e DM de Boa animou os participantes durante todo o percurso da caminhada, que contou também com o som dos berimbaus dos grupos de capoeira Mangangá e Mestre Luzimar. A iniciativa coordenada pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (Justiça Social) do Governo da Bahia, seguiu pela Avenida Manoel Dias e foi bastante aplaudida pelas pessoas que assistiam das sacadas e janelas dos edifícios. O encerramento, no Largo das Baianas, em Amaralina, foi marcado pela integração de todos participantes.

    Texto e fotos: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo da Bahia (Justiça Social)

    Foto João Raimundo Santana
    FotoJoão Raimundo Santana
    DM de Boa
    CSU Nordeste de Amaralina

    angola gordofobia identidade étnica Nordeste de Amaralina nzinga pinturas faciais racismo rainha nzinga
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleCidinha Da Silva: Os negros nos protestos antidemocráticos
    Next Article O negro nas artes visuais, cênicas e audiovisual é o tema de Diálogos Ausentes
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Clássico de Abdias Nascimento para o teatro ganha nova edição com texto definitivo

    14 de julho de 2022

    Markos Hawk faz declaração de amor em novo clipe “Eu Sinto Saudade”

    14 de julho de 2022

    Tássia Reis celebra Alcione e seus 50 anos da carreira em show no SESC Santana

    11 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.