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    Baianos negros temem morte na Escravolândia

    Correio NagôBy Correio Nagô20 de novembro de 2015Nenhum comentário3 Mins Read
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    No Brasil, os jovens negros têm a maior possibilidade de serem mortos, as mulheres negras são as que mais sofrem violência doméstica e são elas as maiores vítimas de morte por aborto. Segundo o pesquisador Fernando Conceição, que lançará o livro “Nossa Escravolândia – Sociedade Cultura e Violência: do pitoresco ao perverso” no dia 19/11, às 18h, no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (CEAO-UFBA), Largo Dois de Julho, os números revelam que, na sociedade brasileira, não há harmonia entre as raças, como alguns defendem. Para ele, a Bahia, por exemplo, é uma verdadeira escravolândia. “A Bahia é um inferno para a população negro-mestiça, que é a maioria demográfica; paraíso dos racistas, mesmo que disfarçados de discursos de boas-intenções de convivência racial”, define.

    De acordo com os dados do Mapa da Violência, jovens negros têm 2,5 mais chances de serem assassinados do que os brancos na mesma faixa etária. Pesquisas ultrapassadas, como a de Nina Rodrigues, afirmavam que os negros eram inferiores e tinham tendência à criminalidade. O professor da UFBA, no seu livro, expõe aspectos que denunciam essas questões. Conforme o coordenador do grupo de Estudo em Mídias e Etnicidades (Etnomídia) e do Permanecer Milton Santos, o fraco combate ao genocídio da população negra é reflexo da discriminação racial. O pós-doutor afirma que algumas das ideias “superadas” da escola de Nina Rodrigues parecem continuar existindo. “A suposta tendência dos negros à criminalidade têm feito com que haja pouca reação organizada à epidemia da violência que faz dos negros baianos sua principal vítima – numa escala que pode ser denunciada como um verdadeiro genocídio”, diz.

    Na obra, Fernando Conceição faz um histórico sobre a situação dos negros no Brasil, abordando também como o assunto está distante de ser fortemente discutido nas instituições de ensino superior. O autor diz que a universidade não tem, em seu modelo, práticas de assistência para a ascensão da comunidade negra.  “A universidade não acolhe os negros”, destaca. O doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) fala que “há uma cumplicidade dos formadores de opinião pública, incluindo os acadêmicos e intelectuais”, no tratamento da situação atual dos negros. Para ele, esse caso revela um “paradoxo”.

    Parabenizando o conteúdo, o diretor do conselho da editora Três Estrelas, pertencente ao grupo Folha, Alcino Leite Neto, definiu o livro como “Nitroglicerina Pura”.
    FCNo lançamento, que será gratuito, haverá também um debate em torno da temática racial. Com o título “É possível ser intelectualmente livre na Escravolândia?”, a discussão será feita pela dramaturga Aninha Franco, que adjetivou Fernando Conceição “de um homem que escreve o que pensa”, e pelo  curador da Feira Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), Aurélio Schommer.. O livro será vendido, no dia do evento, por R$ 30,00. Comprando antecipadamente, o investimento é de 25,50. Os interessados podem fazer o pedido da obra através do e-mail racistassaoosoutros@gmail.com.

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