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    Casos de racismo que chamaram atenção em 2015

    Correio NagôBy Correio Nagô23 de dezembro de 2015Updated:27 de dezembro de 2015Nenhum comentário6 Mins Read
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    #Racistasnaopassarao. Infelizmente os casos de racismo são constantes, e por isso, o Correio Nago decidiu listar os casos que tiveram repercussão nos jornais, sites e exigiram a ações de protesto e denuncia por parte do movimento negro. Precisamos lembrar para nunca mais acontecer! Veja ai:

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    Foto: Arquivo pessoal

    Em setembro de 2015, a afro-americana  Kamilah Brock, banqueira de 32 anos de idade, abriu um processo por racismo contra a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, por preconceito. Ela foi mantida contra sua vontade em um hospital psiquiátrico por oito dias porque um policial não acreditou que a BMW que dirigia era de sua propriedade. Kalimah foi abordada quando estava parada em um sinal vermelho no bairro do Harlem. Em seguida, a banqueira foi levada à delegacia e transferida para a ala psiquiátrica de um hospital, onde foi desnuda e sedada com remédios. Os médicos diziam que ela sofria de Transtorno Bipolar por afirmar constantemente que o carro era dela e que trabalhava em um banco.

     

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    Foto: Divulgação/Band

    Antes, em agosto, circulou pelas redes sociais comentários de indignação contra o personagem “Africano” do programa Pânico na Band, exibido pela TV Bandeirantes. Militantes e sociedade civil se posicionaram em textos: “A depreciação da imagem do africano e afro-brasileiro está intimamente ligada a um processo de dominação e opressão”, escreveu o ativista, Juninho Palmarino, que também divulgou o evento intitulado “Repúdio ao racismo do personagem Africano do programa Pânico na Band”. Na esquete do programa dominical, o ator Eduardo Sterblitch, um homem branco, se pintou com tinta preta para representar um cara que não se comunica no idioma comum, gesticula como um macaco em vários momentos, se joga no chão e é colocado como um ser primitivo. Após os protestos, o ator se demitiu do humorístico.

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    Foto: Divulgação/ Ufa FC

    Na Rússia, no mês de julho, o jogador Emmanuel Frimpong, do time de futebol russo, Ufa FC, foi expulso do jogo de abertura do Campeonato Russo ao reagir a ofensas racistas proferidas pela torcida. Alvo de gritos e xingamentos como “macaco”,  o ganês devolveu as ofensas com um gesto obsceno e foi retirado do gramado. Em defesa do colega, o atacante brasileiro Hulk, que joga no Zenit, disse que o incidente é uma vergonha.

    O jogador brasileiro declarou que esse tipo de atitude acontece com frequência e demonstrou preocupação com o fato da Rússia ser a sede da próxima Copa do Mundo, em 2018. “Se (racismo) acontecer na Copa do Mundo, será realmente nojento e feio. É uma vergonha. Isso acontece em quase toda partida na Rússia, mas o mundo não ouve isto porque eles tentam silenciar”, disse.

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    Foto: Esquerda Diário

    O racismo e a expressão de ódio ao próximo foi mais uma vez o significado do que aconteceu, em junho, na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, no estado da Carolina do Sul, Estados Unidos. Quando um jovem branco matou a tiros nove pessoas, incluindo o senador estadual democrata Clementa C. Pinckney que também era pastor do templo. O suspeito é Dylann Roof (21) que foi preso pela polícia americana. O crime foi motivado por ódio racial, já que a igreja Emanuel é uma das referências para a luta contra a escravidão e pelos direitos civis dos negros. Com indícios de crime premeditado, Roof participava da reunião de leitura da bíblia junto com as vítimas, e teria ficado no local por cerca de uma hora. O ato é considerado uma marca das tensões raciais que se agravam no país. O local do crime é frequentado, majoritariamente, por uma comunidade negra.

     

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    Foto: Arquivo Pessoal

    Brasil, outubro de 2015:“Fui à polícia, mas um cara lá de dentro, que eu não sei qual é o cargo, me aconselhou a não fazer queixa. Disse que não ia dar em nada, que eu era um grão de areia e fazendo isso ia correr riscos, que ia demorar muito”, contou a estudante Carla Gomes, de 21 anos. Essas foram as palavras de um funcionário da delegacia quando foi denunciar as ofensas racistas que foi vítima no Facebook. Carla, decidiu comentar uma postagem com conteúdo discriminatório, que a indignou na rede, e em resposta recebeu mensagens racistas, machistas e gordofóbicas. Não se calar e denunciar é a ordem. Mas o que fazer quando um agente da lei não acredita na eficácia da mesma?

     

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    Foto: Arquivo pessoal

    Na mesma semana aproximadamente, o estudante Diogo Medeiros, de 24 anos, aprovado no curso de Medicina da Universidade de Buenos Aires foi alvo de racismo por parte de usuários do Facebook. O rapaz decidiu escrever um texto desejando sorte aos estudantes que farão o Enem na próxima semana, e recebeu uma chuva de comentários racistas. Diogo, que mora em Nova Iguaçu e passou quatro anos estudando para o vestibular, registrou queixa na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.

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    Foto: Divulgação SBT

    Variando pouco, ofensas como  ‘Macaco preto safado’, ‘Volta para África, mano’, ‘se mata negro preto da macumba’, ‘imundo seu nojento você tem que morrer queimado’, foram utilizadas por um racista para ferir o ator mirim, Kaik Pereira, 13 anos.

    O ator, que foi recentemente contratado para atuar na nova novela da Rede Record, Escrava Mãe, interpretou o personagem Neco, na novela Chiquititas do SBT. Kaik compartilhou as palavras na sua conta na rede social Instagram que “viralizou”, imediatamente, graças ao apoio dos fãs do ator mirim que marcaram a hashtag #somostodosiguais. De acordo com o ator, os fãs o encorajaram a denunciar os xingamentos para a polícia.

    “Sei que é normal. Eu não ligo para essas coisas, não. Tem muita gente que tem preconceito. Já vivi outras situações parecidas, mas sei que é preciso acabar com esse negócio”, teria desabafado o ator para o site da Rede Record.

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