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    Economia

    CEERT 23 anos – A luta pela diversidade no mercado de trabalho

    Correio NagôBy Correio Nagô17 de outubro de 2013Nenhum comentário3 Mins Read
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    Criado há mais de 20 anos para desenvolver projetos focados na promoção da igualdade racial, o Centro de Estudos de Relações de Trabalho e Desigualdade (CEERT) tem descrito em seu próprio nome a preocupação com as questões do mundo do trabalho. A perspectiva dos trabalhadores (sindicatos e centrais), as responsabilidades do estado brasileiro e as ações no âmbito empresarial são pontos centrais do Programa Diversidade no Trabalho, desenvolvido pela entidade.

    A exemplo da atuação, em 2013, ano em que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) comemora 30 anos, a ONG realiza um balanço da luta pela igualdade racial e combate ao racismo, a partir das ações cutistas nesse campo. Uma ferramenta exclusiva foi desenvolvida para que os sindicalistas possam incluir informações e contar a trajetória dos sindicatos pela equidade. Assim, será possível ampliar a compreensão do movimento sindical sobre a questão

    “Ao longo dos últimos 30 anos, muitas ações foram desenvolvidas no campo da organização dos trabalhadores, embora a gravidade do quadro da desigualdade racial peça um papel mais contundente e efetivo do movimento sindical, particularmente no que diz respeito à exclusão das mulheres negras”, observou Maria Aparecida Bento, diretora executiva do CEERT.

    Para ela, levantar as ações que foram desenvolvidas, mapear os órgãos criados em centrais e sindicatos com vistas à promoção da igualdade racial e identificar as cláusulas de promoção da igualdade racial assinadas nos acordos coletivos de trabalho, podem auxiliar o movimento sindical a fazer um diagnóstico de sua ação e orientar ações futuras.

    mulhernegra
    Entre os anos de 2007 e 2008, A Febraban – Federação Brasileira de Bancos, com a consultoria do CEERT, desenvolveu “Programa de Valorização da Diversidade no Setor Bancário”. O projeto, que nasceu de uma ação movida por organizações negras e sindicais, possibilitou a realização de um censo no qual foi possível identificar as características raciais, de gênero, idade e escolaridade, dentre outras, dos cerca de 400 mil empregados do sistema bancário brasileiro. Foi possível identificar, por exemplo, que a ampliação da presença da mulher no setor bancário não tem contemplado a mulher negra, pois mesmo com escolaridade similar, negros recebem salário inferior aos salários dos brancos. A ideia foi construir, ao longo deste programa, que envolve um conjunto amplo de ações, uma sociedade mais justa e participativa, promovendo a igualdade de oportunidade e buscando atingir mais diversidade humana no mercado de trabalho bancário.

    A entidade possui hoje mais de 20 publicações e uma série de projetos em desenvolvimento na área. Entre os livros lançados, o título “Ação Afirmativa e Diversidade no Trabalho: desafios e possibilidades”, de 2000, é uma referência ao falar das mudanças no mundo do trabalho, das novas formas de organização e reestruturação produtiva que colocam novos desafios para os gestores de pessoas, principalmente no que diz respeito à intensificação de processos de exclusão de grupos que foram vulnerabilizados ao longo da história. Em 2001, é lançado “Inclusão no Trabalho: desafios e perspectivas”, que complementa a discussão falando das possibilidades de enfrentamento do problema da exclusão no mercado formal.

    O empoderamento da mulher negra, a discriminação nos processos seletivos são algumas das pautas que envolvem o cotidiano do CEERT. O objetivo é intervir na situação do negro no mercado de trabalho e realizar ações que diminuam as diferenças salariais e assegurem que a população negra tenha penetração em todos os nichos do mercado, sejam lugares de poder, prestígio, comando, vanguarda tecnológica ou outros.

     

    Por: Thaís Nascimento/Ceert

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