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    CHEGANDO PRA CAUSAR INFLAMAÇÃO: Entrevista exclusiva com as VisiOOnárias

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio21 de maio de 2018Updated:21 de maio de 2018Nenhum comentário3 Mins Read
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    Brena Èlem 19 anos, ingressa na cena do Rap-Ba em 2015, nas competições de twerk que se consagra vencedora, desperta seu interesse pela cultura Hip-hop e desenvolve na escrita suas inquietações e caos interior. Fez participação no carnaval de Salvador, no trio de rap "Nova Saga" e festas e eventos pelas noites de Salvador. Udi Santos 25 anos, adepta a cultura hip hop desde a infância, já se arrisca na escrita desde os 10 anos de idade, mas depois de uma perda pessoal em 2016 resolve investir e acreditar em suas composições poéticas e de maneira autodidata decide ingressar na carreira de Mc.
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    21/05/2018 | às 17h08

    Brena Élem é da quebrada de São Caetano e Udi Santos, de Paripe. Juntas, as jovens decidiram tocar o projeto musical VisiOOnárias. Com dois clipes potentes lançados recentemente, a dupla  vem fortalecendo a cena das mulheres no cenário do rap baiano.

    Brena Élem tem 19 anos, ingressou na cena do Rap-Ba em 2015, nas competições de twerk na qual se consagrou vencedora. Já
    Udi Santos tem 25 anos, adepta a cultura hip hop desde a infância, já se arriscava na escrita desde os 10 anos de idade. 

    O Correio Nagô falou com exclusividade com as MCs. Confira:

    CORREIO NAGÔ: Como tem sido a vida dessas duas mulheres na cena do Hip Hop em Salvador?

    VIOSIOONÁRIAS: Ser mulher na cena do rap de Salvador é complicado, poucas são expostas pela mídia, e pelo próprio movimento em si, apesar de ter várias mulheres por aí compondo. Estar produzindo é um ato de resistência, ainda mais para nós sendo artistas independentes, acreditamos que somos uma forma de incentivo, apesar do pouco tempo de estrada, estamos “chegando chegando” driblando os obstáculos, que são tantos, pois estamos num movimento que querendo ou não é machista, e isso não é novidade.  

    Visioonárias prega: “eu quero avanço quero mais minas rimando…” (Single tem pra trocar). Apesar das dificuldades, estamos tendo um retorno considerável tanto nas redes sociais, mídias digitais e principalmente com público presente em shows, isso nos incentiva a continuar pondo em prática todos os nossos planos.

    CORREIO NAGÔ: O clipe “Dona Chica” pode ser considerado um manifesto contra o genocídio do povo negro? Por quê?

    VISIOONÁRIAS: Sim, Dona Chica é um grito contra o genocídio do povo negro. O single traz a realidade de vida de muitos irmãos e irmãs, é um desabafo, uma súplica para que parem de nos matar, vale ressaltar que no dia 4 de abril (dia que lançamos o clipe) completou 50 anos da morte de Martin Luther King Jr, e foi uma grande coincidência termos lançados o Clipe nesta data. Quando soubemos, pensamos: “e neste dia foi-se mais um gato”. Seguimos com a certeza de que aqueles que se foram, não foram em vão.

    CORREIO NAGÔ: O que é possível adiantar sobre as expectativas e planos para este ano?

    VISIOONÁRIAS: O ano de 2018 é um ano de realizações, estamos trabalhando para isso. Vamos continuar lançando os nossos trabalhos e quando menos vocês esperarem vai estar chegando novidades sobre Visioonárias, não podemos falar muito sobre os futuros lançamentos, segredo, aguardem. Esperamos que a cena do rap em geral coloque mais mulheres na line, não somos cota de evento, esperamos também que vocês gostem das novidades de Visioonárias que estão por vir. Para quem quiser contratar Visioonárias, é só entrar em contato com nossa equipe, através das redes sociais, Facebook e Instagram.

    CORREIO NAGÔ: Por que “Visioonárias”?
    VISIOONÁRIAS: Decidimos montar um grupo e fizemos um brainstorm, dentre os nomes foi colocado Visionárias, daí quando fomos criar o e-mail já existia, então decidimos colocar com dois “O”, o que acabou dando todo um sentido para o nome. Visioonárias, visão, longo alcance, ave de rapina, coruja são algumas atribuições que vinheram com os dois “O” assim surgiu Visioonárias e a marca.

     

    Donminique Azevedo é repórter e editora do Correio Nagô.

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