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    Cia do Despejo apresenta o videoarte online IRETI

    Gilvan ReisBy Gilvan Reis17 de junho de 2021Updated:17 de junho de 2021Nenhum comentário4 Mins Read
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    Foto: Duda Viana

    Com a missão de dar voz às culturas afrodiaspóricas – que foram depreciadas ao longo da História -, a Cia. do Despejo faz novas apresentações da videoarte online “IRETI”. A obra é uma crítica à necropolítica brasileira e às violências sofridas pelas mulheres negras em nosso país. O texto ficou em 4º lugar no edital de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos, realizado pelo CCSP – Centro Cultural São Paulo em 2019.

    As apresentações acontecerão de 19 a 22 de junho e de 17 a 19 de julho, sempre às 20h, pelo canal da Cia. Mungunzá de Teatro no YouTube.

    A montagem, que tem dramaturgia de Ingrid Alecrim e direção de Thaís Dias, é inspirada na mitologia Iorubá, sobretudo na figura de Nanã Buruku, orixá que cedeu a lama do seu domínio para a criação dos corpos humanos. Ela também é responsável pela desencarnação, uma vez que exige de volta a matéria criadora da vida.

    “O texto surgiu da ideia persistente de que o Brasil (conforme nominado após a colonização) foi parido e aleitado por mulheres indígenas, africanas e afrodescendentes. “Nosso ‘mundo’ é moldado através das mãos dessas mulheres e, muitas vezes, contra suas vontades. Na colonização, tudo o que é frutífero ficará arrasado: a terra e suas preciosidades, o corpo feminino e sua capacidade de gerar os povos miscigenados, que já nascem sob dominação”, revela a dramaturga Ingrid Alecrim.

    A narrativa é conduzida por uma mãe preta e pobre, a personificação de Nanã Buruku. Ela ergueu o Brasil com os próprios braços, mas foi preterida pelo país e, agora, mergulhada em um contexto de miséria, violência, fome e terror, assiste a seus filhos serem mortos e presos e a suas filhas serem estupradas.

    Além de denunciar todos os tipos de atrocidades cometidas contra a população negra desde a colonização, a peça tem a proposta de valorizar as ancestralidades.

    “A todo momento são reavivados saberes e costumes ancestrais que chegam a nós através da afrodiáspora e das culturas orais indígenas. Ritos de cura e presenças míticas permeiam a narrativa e seus acontecimentos. A mitologia Iorubá chegou ao Brasil por meio das pessoas escravizadas e sobrevive através de muita resistência, também inevitavelmente mesclada à cultura do colonizador”, acrescenta.

    O figurino criado por Duda Viana funciona como uma segunda pele, obedecendo aos tons terrosos do cenário e fazendo uma alegoria das figuras a serem interpretadas. “Um elemento que liga a espacialidade e as vestimentas sāo as máscaras feitas por Cleydson Catarina, que representam as nossas vozes, as vozes das mulheres pretas desse Brasil e a das nossas ancestrais”, completa. 

    SOBRE INGRID ALECRIM – TEXTO

    Ingrid Alecrim é atriz, dramaturga, roteirista, produtora cultural e maquiadora. É cofundadora da Cia do Despejo, onde atuou como cocriadora, atriz, figurinista e maquiadora do espetáculo “Fêmea” e atualmente é dramaturga e produtora do espetáculo “IRETI”.

    Formada como atriz pela SP Escola de Teatro, iniciou sua trajetória artística através do Teatro Vocacional nos anos de 2006 a 2011. Atualmente, cursa licenciatura em Artes Cênicas na ECA/USP.

    SOBRE THAIS DIAS – DIREÇÃO

    Artista piracicabana atuante como atriz, figurinista, produtora cultural, arte educadora e diretora artística. Atriz formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André-ELT (2009).

    Atriz do Grupo de Teatro Forfé, Coletivo Quizumba. Cantora nos rspetáculos de Repertório da Cia Treme Terra; e da Cia Zona Agbara.  Atuou como diretora artística das obras “Degredo”, em 2015, e em “IRETI”, montagem em andamento em 2021. 

    Encontra-se em pesquisa para elaboração do figurino dos processos artísticos dos grupos: Zona Agbaras, Coletivo Okan e a Coletiva de Teatro. E em processo criativo temporariamente intitulado: “Camadas da Pele /ou/ Parir a si mesma” onde investiga sua negritude, pele, feminismos e matriarcado.

    FICHA TÉCNICA

    Dramaturgia: Ingrid Alecrim
    Encenação: Thaís Dias
    Direção de movimento: Carol Ewaci
    Intérpretes: Breno Furini, Isamara Castilho e Jennifer Souza
    concepções luminosas: Carolina Gracindo
    Composição sonora: Aline Machado
    Concepção de figurino e costura: Duda Viana
    Concepção de cenografia e cenotécnica: Lui Cobra
    Orientação de percussão: Helena Menezes Garcia
    Orientação de máscaras: Renata Kamla
    Mascareiro: Cleydson Catarina
    Fotografia: Duda Viana
    Artes de divulgação: Afrobela
    Produção: Ingrid Alecrim
    Assessoria de Imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues –  Agência Fática

    Este projeto foi contemplado pelo Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais do Município de São Paulo – VAI.

    SERVIÇO

    IRETI, da Cia do Despejo
    Apresentações:
    19 a 22 de junho, de sábado a segunda, às 20h.

    17 a 19 de julho, de sábado a segunda, às 20h

    Transmissão pelo canal do YouTube da Cia Mungunzá.

    Ingressos: grátis
    Duração: 30 minutos
    Classificação: 16 anos
    Facebook: @ciadodespejo
    Instagram: @ciadodespejo

    cia do despejo cia mungunza Ireti necropolitica
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