Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Criançada se diverte nos blocos de matriz africana
    Blog

    Criançada se diverte nos blocos de matriz africana

    Correio NagôBy Correio Nagô26 de fevereiro de 2017Nenhum comentário5 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    crianças cadeirantes no bloco Airá

    O sábado de Carnaval (25) amanheceu alegre e ensolarado, os blocos afro infantis estavam na rua. Sendo assim, a avenida estava tomada por crianças lançando seus sprays de espumas e enchendo o espaço com bolinhas de sabão.

    A programação de blocos afro infantis contou com as já tradicionais entidades “Todo Menino é um Rei”, “Pequeno Príncipe de Airá” e também o “Bloco Afro Didá”, que é formado por mulheres e também agrega o público infantil.

    “O bloco Pequeno Príncipe de Airá é uma extensão do trabalho social comunitário do bairro de São Caetano com a instituição Unjirá Quinã que foi criada no terreiro de candomblé Ilê Axé Obainã, justamente para levar a socialização aos jovens carentes da comunidade do São Caetano e adjacências”, explica o presidente do Pequeno Príncipe de Airá, Vivaldo de Araújo.

    Engana-se quem pensa que o bloco afro infantil diverte apenas as crianças. João Lúcio de apenas 4 anos veio acompanhado dos pais, tios e até mesmo da avó.

    A família está participando pelo segundo ano consecutivo e todos garantem que o bloco “Pequeno Príncipe de Airá” “é muito bom”.

    “É o segundo ano que a gente vem. Nós gostamos, viemos trazer as crianças pra começar a entender a cultura da gente, a cultura negra”, disse o pai de João, Anderson Cruz.

    família pronta para o bloco pequeno principe de Airá

    Dentre os afro infantis, o bloco “Pequeno Príncipe de Airá” foi o primeiro a sair. Em cima do trio a banda Movimento Percussivo fazia a festa dos foliões.

    As crianças, em sua maioria negras, dançavam ao som de músicas de autores negros, balançando suas tranças coloridas e seus cabelos crespos.

    A diversidade cantou no bloco. Crianças cadeirantes também se divertiam com suas mães e colegas.

    Sheron Silva, mãe de Maria Vitória, 4, que é cadeirante, em entrevista ao Correio Nagô, conta que é o terceiro ano que participa e “é maravilhoso”.

    “Se eu não trouxer meus filhos, eles brigam comigo, eles adoram e eu também”, diz Sheron.

    foliões Didá

    Após a saída do bloco Pequeno Príncipe de Airá chegava a hora do desfile do bloco Todo Menino é um Rei e da Didá.

    “O bloco infantil Todo Menino é um Rei é um bloco tradicional que tem quase 30 anos, e este ano está saindo graças ao Ouro Negro. A gente tem um projeto de agregar as crianças carentes das comunidades”, conta o produtor do bloco Todo Menino é um Rei, Edmilson Miranda.

    Lislane Batista, 28, foi à avenida levar seus filhos que são alunos das aulas de capoeira realizadas pelo bloco Todo Menino é um rei.

    “A expectativa é muito boa, viemos curtir esse carnaval”.

    As crianças Vivian Neri, Diogo Batista, Emily Barbosa, e Yasmim Batista, com idades entre 5 e 8 anos, relataram a felicidade que é para eles fazer capoeira e se apresentar no Carnaval. Dentre as coisas que mais gostavam de fazer estava “gingar, fazer golpes, dar macaco e o aú”.

    Por volta das 09h30 já era possível encontrar algumas percussionistas da Didá no circuito Campo Grande.

    O bloco afro Didá é formado por mulheres. E a associação Educativa e Cultural Didá tem como objetivo principal a educação de mulheres e crianças através da arte.

    “Neguinho do Samba trabalhou com a inclusão social de mulheres e crianças na música percussiva. Esse grupo, banda, essa associação Didá empoderada por mulheres, foi criada por um homem que tinha um olhar de empoderamento feminino”, relata Adriana Portela baterista e maestrina da Didá.

    Elizete Brito, 66, saiu junto com suas amigas para curtir o bloco afro Didá e diz que “é um bloco afro das origens negras, gera o contato das mulheres, somente mulheres e crianças, como também as idosas e a gente curte o carnaval, se alegra e se diverte na avenida”

    mães e crianças da capoeira do bloco todo menino é um rei

    UNIDOS EM SOLIDARIEDADE

    A narrativa que mais se repete entre estes blocos afro é o trabalho contínuo em suas comunidades.

    Cada um dos blocos trabalha o ano inteiro fazendo cursos e oficinas com a intenção de educar e transformar a vida daqueles que participam.

    O produtor do bloco Todo Menino é um Rei, Edmilson Miranda explica que o Carnaval é o reflexo das atividades desenvolvidas na comunidade e atende em mais de 10 bairros de Salvador.

    “Nós desenvolvemos oficinas gratuitas de capoeira, dança, balé, karatê, violão, percussão e fazemos uma mostra disso tudo aqui no Carnaval. Nós fazemos um trabalho de educação, disciplina e tiramos muitos jovens da rua”

    O presidente do Bloco Pequeno Príncipe de Airá, Vivaldo de Araújo, também falou que o Carnaval é uma extensão do projeto realizado durante o ano, é uma vitrine para mostrar o trabalho realizado.

    “Temos curso de corte e costura, oficinas de capoeira, percussão e de canto, nós trazemos os frutos disso para o Carnaval, com o intuito de fazer uma mostra do trabalho desenvolvido com aqueles jovens”.

    A instituição Didá funciona com 11 cursos, sendo eles: percussão, dança afro, teatro, capoeira, artesanato, canto, bateria, violão, cavaquinho, teclado e sopro. O número de alunos por ano varia entre 600 a 800 crianças e adolescentes.

    Cinco projetos educacionais: Família Mocambo Didá, curso de estética e beleza afro brasileira, bloco afro carnavalesco, loja de artigos Didá, projeto Sòdomo, centro de aprimoramento feminino Didá Banda Feminina.

    Bloco pequeno principe de ayrá

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleO Centro Histórico de Salvador foi invadido pelo espírito de folia
    Next Article Carnaval: Bloco afro para quem?
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.