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    Doc premiado em Punta del Este tem lançamento em Salvador nesta terça (19)

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio18 de dezembro de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
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    18/12/2017| às 18h40
    O documentário “O Caso do Homem Errado” tem lançamento previsto na capital baiana no próximo dia 19.12 (terça-feira), na Sala Walter da Silveira (Barris), às 19h, seguido de um debate com a equipe. O filme que vem de uma premiação de melhor longa-metragem no 9º Festival Internacional de Cine Latino, Uruguayo y Brasileiro em Punta del Este, no último mês de novembro, fez a sua estreia nacional no 45º Festival de Cinema de Gramado.
     
    “O Caso do Homem Errado” aborda a questão do genocídio da juventude negra. Produzido por duas mulheres negras, Camila de Moraes (diretora) e Mariani Ferreira (produtora executiva), em parceria com a Produtora Praça de Filmes, o longa-metragem documental retrata um caso específico que ocorreu no Rio Grande do Sul na década de 1987 com o operário negro Júlio César que ao ser confundido com um assaltante é assassinado pela Brigada Militar. O filme também apresenta dados atuais sobre essa violência contra a comunidade negra.
     
    A cada 23 minutos, um jovem negro é morto no Brasil. A Bahia está em terceiro lugar dos estados brasileiros que mais mata, com 278 mil mortes de letalidade policial, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, segundo dados do Atlas da Violência 2016, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP). A cada dia, são 66 vidas perdidas, totalizando 4.290 óbitos por ano. Por conta dessas estatísticas, no início do mês de novembro a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha Vidas Negras com o objetivo de chamar atenção de governos, parlamentos, tribunais, organizações e da sociedade para o problema da violência contra essa parcela que já representa 54% dos brasileiros.
    Para a diretora Camila de Moraes mais do que uma fatalidade ou coincidência é preciso admitir que vivemos em um país racista que mata pessoas por conta da cor de sua pele. “Estamos apresentando dados, estáticas, mas precisamos entender que falamos de vidas e sim a minha vida negra importa, as nossas vidas negras importam para a construção dessa sociedade. Então, ao reconhecer que é uma questão de discriminação racial no país, podemos começar a dialogar para buscar soluções concretas ao enfrentamento desse problema que não é apenas de pessoas negras e sim de toda a sociedade”, afirma.
     
    Em Salvador o lançamento do filme conta com o apoio da Diretoria de Audiovisual, da Fundação Cultural da Bahia e os ingressos serão vendidos no dia com duas horas de antecedência  pelo valor de R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia). Após a exibição ocorrerá um bate papo com integrantes da equipe que estarão presente na ocasião para conversar sobre o processo de produção de uma obra documental. 
     
    Documentário: “O Caso do Homem Errado” conta a história do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, que foi executado pela Brigada Militar, em 1987, em Porto Alegre/RS. O crime ganhou notoriedade  após  a imprensa divulgar fotos  de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. O filme traz o depoimento de Ronaldo Bernardi, o fotógrafo que fez as imagens que tornaram o caso conhecido, da viúva do operário, Juçara Pinto, e de nomes respeitados da luta pelos direitos humanos e do movimento negro no Brasil. Além do caso que dá título ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia. A Anistia Internacional, inclusive, fala de genocídio da juventude negra devido ao grande número de jovens negros assassinados pelas forças de segurança no País.
    Da Redação.
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