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    Home»Revista»Ensino de qualidade na periferia é possível
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    Ensino de qualidade na periferia é possível

    adminBy admin19 de setembro de 2012Nenhum comentário3 Mins Read
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    RN – Uma escola na periferia de Parnamirim, em Natal,  é um exemplo de que medidas simples e o envolvimento de professores, pais e diretores valem mais do que dinheiro. Na Escola Municipal Professora Enedina  Eduardo Nascimento, no Jardim Cohabinal,  o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) deu um salto. Passou de 3.7, em 2009, para 5.0 no ano passado, superando a meta de 4.1 fixada pelo Ministério da Educação para 2011.  A meta do governo é chegar a 2012 com nota seis na rede pública. Isso porque essa é a média registrada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – o que a torna um padrão internacional de qualidade.

    A escola Enedina tem atualmente 540 alunos distribuídos no ensino infantil, ensino fundamental e no EJA  (Educação de Jovens e Adultos). Logo na entrada, um cartaz de boas-vindas apresenta os valores que a escola desenvolve e procura preservar na sua prática diária: criatividade, participação, excelência, visão de futuro. “Temos um compromisso com a melhoria da qualidade do ensino”, diz a diretora Liane Morais. Além dela, a equipe é composta  por 15 professores, vice-diretor, mediador de leitura e o pessoal de apoio.

    educa o

    Um outro fator considerado positivo para o sucesso no Ideb é a identidade da escola com a comunidade em que está inserida. É uma grande família. Os alunos entram no ensino infantil e vão atingindo os estágios seguintes na mesma escola, com os mesmos professores. “Quando a gente percebe que um aluno precisa de reforço no aprendizado, adotamos as providências”, informa a diretora.

    A escola adotou o programa Aluno Presente, que faz  monitoramento da frequência escolar. Quando o estudante passa mais de três dias sem ir à sala de aula, a escola vai até a casa dos pais dele para saber os motivos.

    Outra  preocupação dos educadores é com a alfabetização dos alunos. O projeto Sala de Leitura ajuda a desenvolver o aprendizado. Na escola, uma garotinha de 6 anos – “vou completar sete no dia 12”, avisa ela – se destaca. O nome dele à Isadora Camile, moradora da Rua São Vicente, perto da escola. Filha de pai operário, ela tem um gosto incomum pela leitura. A pouca idade não a deixou inibida quando foi convidada a participar de um evento na Academia Norte-Riograndense de Letras. Em meio a senhores e senhoras acostumados a lidar com as letras, declamou o poema “A Bailarina”, de Cecília Meireles. “Esta menina / tão pequenina / quer ser bailarina./ Não conhece nem dó nem ré / mas sabe ficar na ponta do pé”, disse ela para encanto dos imortais da ANL.

    A diretora Liane Morais acha que a tendência da escola, daqui para frente, é crescer no Ideb. Na Enedina, o ano letivo é cumprido integralmente sem interrupções. Os professores não aderiram às últimas greves convocadas pelo sindicato.

    No geral, a nota do Ideb da rede municipal de Parnamirim, nos anos iniciais, foi de 4.1 em 2011, cumprindo a meta de qualidade do ensino público. “Tivemos um crescimento de 9% nos anos iniciais”, informou a secretária Valdilma Oliveira, na semana passada enviou um documento à revista Veja esclarecendo a nota do Ideb dos anos finais.

     

    Por: Elisângela Ferreira – Correspondente Correio Nagô no Rio Grande do Norte

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