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    Home»Manchete»Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC
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    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    Alice SouzaBy Alice Souza18 de julho de 2022Updated:20 de julho de 2022Nenhum comentário3 Mins Read
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    Front view of an Senior African woman at a cookery class, holding a bowl filled with vegetables. Active Seniors enjoying their retirement.
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    Desde 12 de julho está no ar na Escola IC – www.escola.itaucultural.org.br – Muito além da boca: um passeio transatlântico pela comida afro diaspórica no Brasil, novo curso autoformativo da plataforma, elaborado pelo núcleo de Educação e Relacionamento e Enciclopédia Itaú Cultural. A convite do Itaú Cultural a pesquisadora de culturas alimentares, Patty Durães, pesquisadora de culturas alimentares, idealizou o curso com foco na ancestralidade e sustentabilidade da produção alimentar das comunidades tradicionais quilombolas, para exaltar o poder da comida, preservar memórias culturais, comunicar e fortalecer a identidade dos povos negros. É estruturado em três eixos e 20 aulas que abordam o passado, o presente e o futuro da culinária e da gastronomia afro diaspórica.

    O primeiro eixo aborda o passado. Os temas explorados são: a escravidão, a apropriação dos saberes e das tecnologias ancestrais, o entendimento do papel da população negra na constituição da culinária brasileira,  a história dos tabuleiros nas ruas do país e a importância das ganhadeiras como força de resistência para o povo preto, a origem dos mercados e feiras de rua, a relação entre a culinária e as práticas sagradas no candomblé, conhecendo quem é responsável pelo alimento no terreiro e alguns pratos relacionados aos rituais religiosos. Aborda ainda, algumas das mais preciosas memórias afetivas de comidas que sempre fizeram parte das mesas das famílias negras e que integram a cultura alimentar da sociedade brasileira e os remédios naturais presentes nos quintais brasileiros.

    No segundo eixo, o presente e o futuro são elaborados, tendo como mote a frase célebre de Conceição Evaristo: “eles combinaram de nos matar, nós combinamos de não morrer”. São exploradas as datas comemorativas, povos tradicionais e pessoas que impactam na forma de comer e pensar a comida. Alguns dos tópicos são: a importância dos saberes herdados pelos descendentes das diásporas africanas, chefs, jornalistas, pesquisadores, sommeliers e bartenders negros de influência no Brasil atualmente, as comidas relacionadas às principais festas de rua, entendendo como o candomblé se relaciona com muitas delas, principalmente através da comida, as escolhas alimentares do dia a dia, pensando em como colocar em prática o comer decolonial, valorizando a culinária local, a formação dos quilombos no Brasil e um pouco da sua realidade atual, bem como a relação dessas comunidades com o alimento, o cultivo, as plantas e o comer em geral.

    O terceiro, por sua vez, aborda o futuro, apresentando o afrofuturismo na gastronomia como uma possibilidade de cura para as feridas profundas causadas pelo racismo. Portanto, são alguns dos temas vistos: o futuro da culinária afrodiaspórica, iniciativas com envolvimento de empreendedores negros na área da gastronomia, a reflexão sobre o olhar que se tem para as pessoas negras na cozinha e seu papel no futuro da comida, pensadores da comida afrofuturista, o nutricídio e desertos alimentares, a importância de fazer um bom planejamento alimentar, a diferença entre sobras e restos, o desperdício na cozinha, a importância do que a comida comunica, seja culturalmente ou pelos rótulos e aparência, o que é um sistema alimentar e o que a produção, a distribuição e o consumo dos alimentos tem a ver com comunicação.

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