Garantir o futuro das próximas gerações não parece algo fácil diante do contexto atual. A população de quase 7 bilhões está consumido 50% mais recursos naturais que o planeta pode oferecer, segundo dados do Relatório Planeta Vivo, divulgado em maio de 2012, pela rede ambiental WWF. Por trás desse movimento há a luta para manter padrões de vida elevados, como no caso dos países ricos, e de alcançar níveis semelhantes nos países pobres. Todos querem a “riqueza”. Enquanto isso milhares de espécies desaparecem e outras estão em risco. Os Brics – grupo que compreende o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul – em apenas 50 anos, aumentaram em 65% o consumo per capita de recursos naturais. Somente a agricultura e a pecuária são as atividades econômicas que respondem por dois terços desse consumo. As conseqüências estão mais que visíveis, ou pior desaparecendo totalmente, como é o caso da perda da biodiversidade nessas nações. A lista de espécies extintas ou em vias de sumir cresceu acentuadamente em países mais pobres, ao passo que os países ricos, como o Catar, Kwait, os Emirados Árabes e Estados Unidos, continuam a consumir três vezes mais recursos naturais do que países de menor renda.
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