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    Diversidades

    Governo amplia ensino formal sobre comunidades quilombolas

    Correio NagôBy Correio Nagô7 de dezembro de 2013Updated:7 de dezembro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
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    História dos quilombolas, muitas vezes, não é conhecida em profundidade nem por suas próprias comunidades
    História dos quilombolas, muitas vezes, não é conhecida em profundidade nem por suas próprias comunidades

    Em 2013, as escolas públicas em quilombos chegaram a 2.238, um número 32% superior ao de 2009, segundo dados do Censo Escolar

    A história e cultura das comunidades dos descendentes dos escravos africanos, os quilombolas, começarão a ganhar maior espaço na política educativa do Brasil após vários séculos de tratamento superficial nas escolas. Embora a presença dos quilombos tenha sido fundamental para escrever o passado e o presente do país, sua história muitas vezes não é conhecida em profundidade nem por suas próprias comunidades, distribuídas no interior do Brasil, sobretudo nas regiões nordeste e sudeste.

    Por isso, os governos federal e estaduais decidiram prestar maior atenção para o assunto, sobretudo a partir de 2012, com a aprovação das diretrizes para a educação quilombola, que começaram a ser implementadas neste ano com o objetivo de dar valor a cultura afro-brasileira nessas comunidades. Em 2013, as escolas públicas em comunidades quilombolas chegaram a 2.238, um número 32% superior ao de 2009, segundo dados do Censo Escolar deste ano.

    A pedagoga e pesquisadora em História e Cultura Afro-Brasileira da Universidade de Campinas (Unicamp), Caroline Jango Feitosa, disse à Agência Efe que tais medidas são importantes para se fazer um contraponto à educação tradicional “eurocêntrica”. Essa educação, na sua opinião, “marginaliza todos os aspectos que envolvem a cultura africana e afro-brasileira”.

    “Em minhas pesquisas recentes constatei que as crianças negras se identificam com os padrões brancos de beleza e estética de modo que a construção da identidade negra fica extremamente prejudicada. Isso acontece porque as crianças não têm nenhuma representação de valor da cultura da qual são descendentes”, afirmou.

    Em São Paulo, por exemplo, o governo estadual anunciou durante a semana em que prestou homenagem a Zumbi dos Palmares – o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior do período colonial – a criação do primeiro Conselho de Educação Quilombola do país.

    O órgão, que conta com a participação de líderes de comunidades quilombolas e especialistas das principais universidades, tem como objetivo aumentar o peso da cultura negra na educação, levando-se em conta que 50,7% da população do país é formada por negros e pardos, segundo o último censo.

    De acordo com o diretor do conselho, Sérgio Cardoso, o ensino quilombola não vai deixar de transmitir o que já é estudado nas escolas regulares, mas vai intensificar a história das comunidades quilombolas em seu programa educativo.

    “O programa de educação escolar dos quilombolas vai levar em conta todo o conteúdo oficial de São Paulo, mas, além disso, vai ensinar o valor dessas pessoas, o amor pela terra, pela religião, pela cultura dos antepassados e pelas doutrinas populares”, destacou Cardoso.

    Segundo o diretor, o conselho terá uma atuação “mais específica” junto às comunidades quilombolas, mas também vai trabalhar com outras minorias. A programação será concentrada nas relações étnico-raciais com um enfoque “transversal”, que abordará também disciplinas como língua portuguesa, arte e história.

    Cardoso afirmou que o programa de São Paulo, concretamente, pretende ir além, contemplando as disciplinas de filosofia, sociologia, e transformando os temas da bibliografia em uma matéria obrigatória para os professores que desejarem ingressar na rede pública estadual.

    A pesquisadora Caroline lembrou que é fundamental a expansão desse tipo de educação para outras escolas, que estão fora do contexto, como uma forma de se oferecer acesso “ao direito assegurado por lei de aprender os conteúdos sobre a cultura africana”.

    “Não podemos esquecer que a educação quilombola não fala sobre os conteúdos ensinados, mas sobre uma maneira diferente de se educar, focalizada na perspectiva do africanismo, o que possibilita um espaço mais democrático e rico”, explicou Caroline.

    Fonte: Rede Brasil Atual

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