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    Incêndio danifica Barraca da Ginga. Comerciante precisa de apoio

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio30 de julho de 2019Nenhum comentário3 Mins Read
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    Um incêndio, ainda sem causas identificadas, gerou enorme prejuízo para uma das mais populares comerciantes de Salvador. Aidil Moreira de Jesus, famosa pelo Feijão da Ginga, teve sua barraca no bairro do Cabula completamente queimada pelo fogo no último sábado, dia 27 de julho. Uma corrente de solidariedade está sendo criada para ajudá-la a minimizar o prejuízo.

    Aindil Moreira de Jesus durante a já tradicional Feijoada da Ginga que realiza no Pelourinho. Foto: Camila Caracol / Revista Quilombo

    Ginga circula por diversos locais da cidade para comercializar comidas como feijoada, sarapatel, miraguaia, entre outras delícias da culinária baiana. É certo encontrar a Barraca da Ginga em festas populares como o Carnaval, a Lavagem do Bonfim, os ensaios do Ilê Aiyê no Curuzu, além de eventos de grande concentração de pessoas como os jogos de futebol, na Arena Fonte Nova ou no Estádio do Barradão.

    Desde maio deste ano, a comerciante fixou um ponto no bairro do Cabula, em um condomínio residencial em frente ao 19º Batalhão de Caçadores (19BC), no qual vendia churrasquinhos e bebidas. Por volta das 15h, começaram a circular pelas redes sociais informações de moradores sobre fumaça que saía da barraca. Ginga estava em mais uma rotina de trabalho, vendendo nos arredores do estádio do Barradão. E pior: seu celular estava no interior da barraca, o que impediu que ela recebesse os comunicados sobre o incêndio. O aparelho foi danificado, assim como a barraca e todo o material de trabalho.

    Trajetória

    Nascida no bairro da Liberdade em 1960, Ginga já ajudava sua mãe na cozinha aos 12 anos, aprendendo os segredos da arte culinária.  Atua como comerciante informal desde 1988, quando começou a colocar a Barraca da Ginga nas festas populares de Salvador.

    Além do talento na culinária, Ginga teve expressão na dança afro, sendo aluna de Raimundo dos Santos, o Mestre King, e de Raimunda Sena, ambos do grupo de dança no SESC, tendo realizado diversas apresentações no Teatro de Arena no Pelourinho no início da década de 1980. Também se apresentou com o Balé Folclórico da Bahia.

    Aidil Moreira de Jesus ficou definitivamente conhecida como Ginga após ser destaque do desfile do Ilê Aiyê, em 1984, quando o bloco levou ao carnaval o tema Angola e contou a saga do país africano em busca da independência, apresentando lideranças como Nzinga Mbande Cakombe ou Nzinga de Angola (ou simplesmente Ginga), que defendeu o Reino de Matamba contra o colonialismo.

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    Prejuízo enorme causado pelo fogo. Felizmente, apenas perdas materiais.
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    Colaboração – Enquanto contabiliza o real prejuízo, Ginga espera contar com o apoio de amigos e clientes para recuperar todo o material de trabalho, incluindo a estrutura da barraca danificada pelo incêndio. Quem puder colaborar, basta realizar depósito de qualquer valor:

    Caixa Econômica Federal _ Agência 0618 _ Conta Corrente 20855/6 _ Operação 001.

    Em nome de Aidil Moreira de Jesus

     

    Texto de André Santana, publicado em 30/07/2019

    afroempreendedorismo culinária baiana Curuzu empreendedorismo negor feijoada Feijoada da Ginga Liberdade Pelourinho
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