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    Home»Blog»Cultura»IPN reabre o Museu Memorial Pretos Novos com nova exposição
    Cultura

    IPN reabre o Museu Memorial Pretos Novos com nova exposição

    Alice SouzaBy Alice Souza9 de junho de 2022Updated:9 de junho de 2022Nenhum comentário4 Mins Read
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    Rio de Janeiro, Rj, BRASIL. 20/05/2022. IPN - Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. Fotos: Acervo. Local: Rua Pedro Ernesto, 32 - Gamboa Rio de Janeiro. Brasil. ( Foto: Alex Ferro / IPN )
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    O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) reinaugura a exposição permanente do Museu Memorial Pretos Novos, sob a curadoria de Marco Antonio Teobaldo, nesta quinta-feira (09), às 18h, e foi construída sobre três eixos principais:

    1. Matriz Africana – na qual o visitante poderá compreender melhor sobre as diferentes civilizações africanas antes de serem escravizadas e suas contribuições para as ciências, tecnologias e artes. 2. Mercado da escravidão no Brasil – foi traçado um percurso temporal desde a chegada dos primeiros grupos de escravizados, a brutalidade que eram submetidos e a constituição do Complexo do Valongo, no ápice do tráfico escravagista no Rio de Janeiro. 3. A tentativa de apagamento da memória da escravidão na Pequena África, o descobrimento do sítio arqueológico pela família Guimarães dos Anjos e os seus desdobramentos.

    Rio de Janeiro, Rj, BRASIL. 20/05/2022. IPN – Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. ( Foto: Alex Ferro / IPN )

    O curador atenta que é preciso ampliar o campo de visão para uma abordagem mais realista e menos colonialista sobre a escravidão no Brasil. O sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos é uma ferida aberta na sociedade e se apresenta como testemunho de um genocídio africano em terras brasileiras. Esta falta de entendimento histórico fomenta a manutenção de uma sociedade brasileira racista e violenta.

    Novas escavações e laboratório de arqueologia interativo já têm data para começar

    Cinco anos após a última escavação, a equipe de arqueologia do (PPGArq/Museu Nacional/UFRJ) volta a campo para realizar novas buscas. Sob o comando da professora Dra. Andrea Lessa, o início do trabalho está previsto para julho, exatamente no local destinado ao novo laboratório. Com uma proposta, até então, inédita, um dos principais objetivos é comparar os estudos já realizados nas escavações anteriores, com esta nova área que nunca foi tocada.

    Lessa destaca ainda que esta pesquisa busca revelar um pouco mais sobre a vida e a morte dos cativos africanos, atores sociais protagonistas na formação social e cultural brasileira.

    Além das informações atualizadas levantadas a partir das pesquisas arqueológicas, o espaço expositivo terá um laboratório arqueológico que vai permitir o público na galeria acompanhar ainda mais de perto o trabalho dos profissionais, através de uma janela generosa.

    Em 08 de janeiro de 1996, os Guimarães dos Anjos faziam uma descoberta que mudaria definitivamente o rumo de suas vidas e da história carioca quando, a partir da reforma de sua residência na Gamboa, foi encontrado o Sítio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos – logo no primeiro dia de obra durante uma manutenção na casa em que vivem até os dias de hoje. Desde a sua fundação, em 13 de maio de 2005, a família tem se mobilizado para preservar o sítio arqueológico e reverenciar a memória dos quase 60 mil corpos despejados naquele pequeno terreno. A presidente do IPN, Merced Guimarães dos Anjos revela que a resistência de sua família durante todos esses anos garante a continuidade das ações. ”O que, de fato, interessa é poder preservar este patrimônio e colaborar para que esta história não seja esquecida jamais”; reitera a diretora.

    Programação dobrada com abertura da exposição ”Erva Santa”, do artista visual Geleia da Rocinha

    As obras da série “Alguidar” trazem o talento e olhar do artista, nascido e criado na favela da Rocinha, através de ervas sagradas utilizadas nos ritos das religiões de
    matriz africana para a galeria de arte contemporânea.

    O curador do IPN, Marco Antonio Teobaldo, destaca que desde sua fundação (em 2005) o espaço se transformou em um lugar de respeito à memória daqueles que por ali passaram, mas principalmente de resistência.

    Além do Museu Memorial e da Galeria de Arte Contemporânea, o IPN também conta com uma Biblioteca e ainda um auditório constantemente ocupado com a programação de oficinas ao longo de todo o ano. Após quase dois anos de distanciamento social, o Museu já se encontra funcionando normalmente. As visitações gratuitas acontecem às terças-feiras das 10h às 16h. As pagas são de quarta à sexta das 10h às 16h e aos sábados das 10h às 13h com ingressos a R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada).

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