Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Jornalista alerta sobre os riscos da institucionalização da pipoca no Carnaval de Salvador
    Blog

    Jornalista alerta sobre os riscos da institucionalização da pipoca no Carnaval de Salvador

    Correio NagôBy Correio Nagô1 de março de 2017Updated:3 de março de 2017Nenhum comentário2 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Pipoca da BaianaSystem
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Pipocas Institucionalizadas

    Texto de Hugo Mansur, exclusivo para o portal Correio Nagô

    Da guerra dos blocos à novíssima guerra da pipoca institucionalizada. O baixar das cordas diz mais sobre o fim do império dos grandes blocos que sobre a democratização de uma prática que existe desde o surgimento das primeiras agremiações, o folião pipoca.

    Agora, o que vemos é uma pipoca institucionalizada, seja pela Prefeitura, seja pelo Governo do Estado. Nosso adeus é aos empresários e donos de blocos.  A logística que segrega se atualiza e se torna mais grave, em vista à disputa política dos governos.

    Nas ruas deste Carnaval 2017, em sua maioria, a pipoca não é de entidade – os blocos estão saindo de cena, mas o que se estabelece é a pipoca do artista. Quem se libertou foram eles. Os artistas mais poderosos viraram patrões de si mesmos, compraram seus espaços no desfile, permutaram vaga e negociam diretamente sua saída.

    Baiana System / Foto: Sergio Pedreira / Ag Haack
    Pipoca da Baiana System / Foto: Sergio Pedreira / Ag Haack
    Pipoca de Léo Santana.  Foto: Margarida Neide /  Ag. A Tarde
    Léo Santana. Foto: Margarida Neide / Ag. A Tarde

    Em 2016, a pipoca de Igor Kannário foi usada para enfraquecer a Mudança do Garcia, que não teve força para adentrar a passarela, invadindo o desfile dos blocos como é sua característica de protesto. Em 2017, a pipoca de Leo Santana foi usada para garantir o desfile gourmet do BaianaSystem, segmentando o público, pagodeiros versus hipsters universitários.

    Diante dos fatos, é preciso ter cautela antes de supervalorizar o sem cordas. Revolucionário seria se esses artistas saíssem por crowdfunding, financiados por seus seguidores. Porque pipoca mesmo seguirá sendo o folião independente, não manipulado, livre na avenida, pois o que se vê é que institucionalizaram a pipoca no carnaval soteropolitano, mas não sem deixar de creditar a ela todas as características da segregação, quando escolhem o dia, o circuito, o artista, com o intuito da formação de uma pipoca povão e uma pipoca premium, e ainda nos fizeram acreditar que tudo era muito democrático.

    Hugo Mansur
    Arquivo pessoal

     

    Hugo Mansur é jornalista e mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (Pós Afro/FFCH/Ufba).  

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleCarnaval: o rock negro de Larissa Luz agita o Pelô
    Next Article CARNAVAL: A corda sempre arrebenta do lado mais fraco
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.