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    Jovens quilombolas na Bahia usam celular para enviar reportagens

    Correio NagôBy Correio Nagô25 de outubro de 2013Updated:9 de dezembro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
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    A iniciativa é pioneira no país e tem possibilitado a estes jovens enviar conteúdos para a Internet por meio de celulares de baixo custo, sem acesso à rede


    Redação Correio Nagô
    – Jovens de comunidades quilombolas da Ilha de Maré  que estão fazendo reportagens, por meio do celular e dando voz às necessidades e anseios da população do local onde vivem.

    Realizada pelo Instituto Mídia Étnica (IME), em parceria com o Center for Civic Media, do Massachusetts Institute of Technology (MIT),  e com apoio da IIE e a ONG Levantamos, a iniciativa é pioneira no país e tem possibilitado a estes jovens enviar conteúdos para a Internet por meio de celulares de baixo custo, sem acesso à rede.

    A iniciativa atua no sentido de empoderar jovens quilombolas para que estes possam fazer o mapeamento das violações que sofrem e utilizar o celular para se comunicarem de maneira rápida e interativa com outros blogueiros e meios de comunicação.

    Celular
    Jovens utilizam celular para entrevista. Conteúdo vai diretamente para a Internet usando até mesmo telefone público

    A iniciativa, que é um projeto piloto, pretende se espalhar para outras comunidades tradicionais que possuem pouco, ou nenhum, acesso a internet, como comunidades em zonas rurais remotas, indígenas, ocupações habitacionais e demais grupos vulnerabilizados e excluídos da produção de informação.

    A tecnologia VOJO possibilita a qualquer pessoa possa criar e atualizar um blog mesmo que este não possua computador ou internet em seu aparelho de celular. A ferramenta permite envio de reportagens de áudio por celulares de baixo custo e até mesmo de telefones públicos. No caso do uso do celular, ainda pode-se enviar fotos e vídeo.

    A ideia do projeto é possibilitar jovens de comunidades o acesso à tecnologias e conectar as diversas comunidades em torno de uma rede para que possam se articular e buscar maior visibilidade, perante a opinião pública, em relação as suas demandas sociais, culturais e políticas. O projeto conta com o apoio do MIT, por meio do seu corpo técnico de pesquisadores do Media Lab, um dos maiores centros de excelência em tecnologia do mundo.

    “Um dos principais obstáculos que o país precisa superar é o de envolver plenamente a sua população historicamente marginalizada no processo de desenvolvimento, democratizando o uso das tecnologias. A ferramenta pode possibilitar o envio de dados para a  internet em comunidades remotas e socialmente marginalizadas em todo o país. O Vojo vai  fazer  também com que as comunidades possam divulgar suas demandas  diretamente para o mundo”, destaca Paulo Rogério Nunes, diretor executivo do Instituto Mídia Étnica.

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    Jovens fazem cobertura da III Conferência Estadual de Igualdade Racial

    Com quase oito anos de atuação, o Instituto Mídia Étnica é uma organização social que desenvolve projetos no campo da comunicação e diversidade e é responsável por diversas ações de comunicação comunitária e jornalismo cidadão, como o portal Correio Nagô (www.correionago.com.br).

    Funcionamento – Um total de 20 jovens de comunidades remanescentes de quilombo da Ilha de Maré, Salvador, foram treinados na metodologia. A primeira experiência prática foi a cobertura da III Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (III CONEPIR). Utilizando seus aparelhos celulares, os jovens fizeram entrevistas e fotos com os participantes e postaram nas mídias sociais. Os quilombolas das comunidades de Bananeiras, Martelo, Porto dos Cavalos, Maracanã e Praia Grande integram o projeto Vojo.

    A tecnologia Vojo foi criada originalmente com o projeto VozMob para ser usada por imigrantes latinos nos EUA e, em parceria com o Instituto Mídia Étnica, foi testada pela primeira vez com trabalhadoras domésticas brasileiras residentes em Boston. O projeto integra as estratégias de uso das novas tecnologias para consolidação de uma comunicação comunitária e cidadã do portal Correio Nagô (www.correionago.com.br).

    Para Fredson Santana, participante do projeto, falando sobre a iniciativa em depoimento na plataforma diz que o projeto é “fundamental”. O jovem, ao lado de Érica de Jesus, estiveram no mês passado em São Paulo em uma atividade da Secretaria Nacional da Juventude falando sobre o projeto para ativistas de todo o Brasil.

    Segundo Luciane Neves, publicitária e uma das coordenadoras do projeto. “além da tecnologia VOJO, os jovens tiveram palestras sobre Gênero, DST/AIDS, Identidade Negra, Democratização da Comunicação e Técnicas de Jornalismo. Depois do treinamento, a ideia é que eles possam replicar a tecnologia para outras comunidades de Salvador e outras partes do Brasil.

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    Ilha – Segundo dados da pesquisa “Urbanização (In)sustentável em Ilha de Maré: Estudo de Caso da Vila de Santana”, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, a Ilha de Maré localiza-se a cerca de 5 km de São Tomé de Paripe, subúrbio de Salvador, possui uma população de 5.712 habitantes (dados do IBGE, 2000), distribuída em uma área de 1.378,57 ha ou 13,79 km2.  

     

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