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    Economia

    Mercado de startups se mantém aquecido na pandemia, mas falta diversidade racial

    Gilvan ReisBy Gilvan Reis21 de maio de 2021Updated:21 de maio de 2021Nenhum comentário4 Mins Read
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    O crescimento das startups, no Brasil, é uma realidade desde 2015. Mesmo com a chegada da pandemia, o mercado do empreendedorismo continuou em alta e, até novembro de 2020, o setor foi responsável por alavancar R$2,87 bilhões de investimentos, segundo dados do Inside Venture Capital Brasil. Contudo, o setor ainda se constitui como um reflexo da desigualdade racial existente, sendo constituído, por pessoas brancas (cerca de 64% dos fundadores se autodeclaram brancos).

    Foto: Átila Lage, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento na Dixx. (Divulgação)

    “A diversidade é um dos pontos-chave para que a tecnologia atenda e alcance as pessoas de forma mais inclusiva, mas infelizmente ela ainda não faz parte da nossa realidade”, reflete o afroempreendedor Átila Lage, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento na Dixx, um aplicativo de intermediação serviços domésticos.

    A percepção de Lage é evidenciada no Mapeamento de Comunidades 2020 da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). De acordo com o levantamento, entre 2015 e 2019, o número de startups mais triplicou no país, passando de 4.151 para 12.727. Mas não apresentou avanços no que diz respeito ao perfil dos fundadores, que é constituído por 64,8% de pessoas declaradas brancas, 22,7% pardas, 5,8% pretas, 2,2% amarelas e 0,5% indígenas. Segundo o IBGE, 56% da população brasileira se autodeclara negra (preta ou parda).

    Na contramão das estatísticas, a Dixx é inteiramente formada por pessoas negras e, apesar dos desafios que afroempreendedores enfrentam em um ambiente majoritariamente branco, a empresa tem recebido alguns indicativos da consistência do trabalho realizado. Em 2020, ela foi eleita uma das dez melhores startups de Salvador pela Amcham Arena e recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Selo de Diversidade Étnico-Racial da Prefeitura de Salvador. A empresa foi acelerada pelo Sebrae Bahia, compõe a rede Vale do Dendê e está sendo acelerada em uma parceria da Google for Startups com a Vale do Dendê e Qintess.

    “Uma startup composta por pessoas negras ainda não é algo comum, ainda que sejamos de Salvador. Por isso, algumas pessoas enxergam nosso negócio como algo passageiro ou nos veem como amadores. Mas, felizmente, estão surgindo muitas iniciativas voltadas para esse público, estamos caminhando a passos lentos, mas estamos em movimento”, pontua Lage.

    A baixa representatividade negra entre os fundadores de startups na capital baiana também é apontada pelo mapeamento da Abstartups, segundo o qual 18,2% dos fundadores são pretos, 32,2% são pardos, e 46% se diz branco. Ainda que pretos e pardos sejam maioria, o quantitativo apontado pela pesquisa é baixo para uma cidade em que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o número de negros é superior a 80%.

    Nesse contexto, empresas como a Dixx têm tido muita importância para que pessoas negras se inspirem e tenham acesso ao mercado de tecnologia. “Enquanto população negra, temos atravessamentos, olhares e perspectivas que conseguimos compreender a partir de um mesmo lugar de pertencimento. A inclusão não fica de fora disso. Sabemos o quanto é importante termos referências, nos enxergar enquanto potência e influenciar outras pessoas para irmos tecendo nossa rede”, defende o afroempreendedor Átila Lage.

    Para ele, já é perceptível o aumento da participação de jovens negros em eventos de tecnologia, especialmente na capital baiana. “Mas acredito que faltam eventos, palestras e mídias que conversem também com nossos interesses, com o que almejamos, espaços onde a gente se veja. Pois temos muita criatividade para ser colocada em prática e inovações para serem alcançadas”, complementa.

    A Dixx

    A Dixx foi criada em 2019, por Ewerton Souza e Ana Carolina Soares, com a proposta de ser uma empresa que faz a intermediação de bons profissionais e clientes. O aplicativo de serviços domésticos conta com mais de 300 profissionais cadastrados, ofertando serviços de limpeza empresarial e residencial, passadoria, lavagem de estofados, cozinha e mudança. Tem mais de 27 mil clientes inscritos, com prestação de serviço em Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari e Feira de Santana e, ainda este ano, deve iniciar operações em Sergipe. O @dixxapp pode ser baixado de forma gratuita no Google Play e App Store.

    afroempreendedorismo covid19 pandemia startups
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