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    Home»Blog»Na Bahia, músicos criam camerata para exaltar a música africana
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    Na Bahia, músicos criam camerata para exaltar a música africana

    Correio NagôBy Correio Nagô10 de janeiro de 2017Updated:10 de janeiro de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
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    “As músicas de origem africana sofrem uma grande invisibilidade no Brasil. São geralmente tratadas e percebidas a partir de visões estereotipadas, generalistas e pouco apoiadas em conhecimentos empíricos consistentes e ou pesquisas científicas da área. Assim, nosso objetivo é promover estudos nesse sentido, além de visibilizar a música africana composta por músicos africanos”, conta, em entrevista ao Correio Nagô, Thon Nascìmêmtos, idealizador da Camerata Wa Bayeke, que tem como proposta a formação de um grupo de estudos em violão, no estilo africano, composto por músicos negros, estudantes e interessados.

    O primeiro encontro ocorrerá nesta quarta-feira (11), no Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), no Pelourinho, em Salvador, das 18h às 20h. Para participar é preciso ser músico violonista.

    “Aqui no Brasil a gente consome bastante muita música estrangeira, a maioria inglesa e estadunidense, que exercem uma influência muito grande na nossa musicalidade. Já a  música que vem da África, pouco conhecemos. É preciso ter mais iniciativas de contextualização e de valorização da história da música africana”, ressalta Thon Nascìmêmtos.

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    Thon Nascìmêmtos, idealizador da Camerata Wa Baeyke, participando  da peça Junged ohne gott, na Alemanha. Foto: Teatro Deusches Theater Berlin

    Ele explica que a escolha do nome do projeto surgiu de uma estratégia semântica. “A palavra ‘camerata’ nos remete a câmara ou sala pequena de concertos, se contrapondo aos grandes palcos dos grandes teatros, necessários para abrigar as orquestras sinfônicas ou filarmônicas com suas muitas dezenas de músicos (entre 80 a 120 músicos)”.

    Sobre “Wa Bayeke”, ele conta que buscou inspiração em Jean Bosco Mwenda (1930–1991), importante guitarrista africano, que influenciou várias gerações de músicos na África. Nascido no Congo, viveu a maior parte da vida no Zaire e usava o pseudônimo de Mwenda wa Bayeke (que significava um título de nobreza), alegando uma ascendência nobre do povo Sanga de Bayeke. Portanto, Camerata Wa Bayeke significa Camerata de Bayeka (Provincia de Katanga, sul do Congo).                                     

    Teoria e prática

    As atividade da Camerata Wa Bayeke serão norteadas pela teoria e prática, a fim de ampliar o horizonte cultural e o potencial criativo dos participantes.

    A ideia é lançar olhares sobre as culturas afro-brasileiras e africanas, capaz de estimular o conhecimento  acerca da diáspora e daquilo que ela representa culturalmente para o Brasil.

    A Camerata visa ser contraponto ao escasso o conhecimento brasileiro acerca da diversidade presente na produção científica, cultural e artística dos povos africanos.

    Dentre os ritmos a serem pesquisados estão: Katanga Music, Mali Blues, Rumba Africana, Soukous.

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    Donminique Azevedo é repórter do Correio Nagô

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