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    Home»Blog»“O pagode salva vidas”, diz a jornalista Maíra Azevedo em seminário na UFBA
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    “O pagode salva vidas”, diz a jornalista Maíra Azevedo em seminário na UFBA

    Correio NagôBy Correio Nagô22 de março de 2017Updated:27 de março de 2017Nenhum comentário3 Mins Read
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    Maíra alertou sobre como jovens negros conseguem driblar dificuldades através da música no evento “A Coisa tá Preta na FACOM!”, que também contou com Sueide Kintê, Suzana Varjão e o professor Edson Cardoso.

    “Como se pode celebrar o Dia da Luta pela Eliminação do Racismo sem denunciá-lo incansavelmente?”. Através dessa pergunta a jornalista Suzana Varjão iniciou a mesa de debates na última terça-feira, 21, em um auditório cheio, composto por um público de maioria negra e ansioso para ouvir as personalidades que ali estavam. 

    WhatsApp Image 2017-03-21 at 18.33.54O evento, realizado pelo grupo de pesquisa Etnomidia, não contou com a aguardada presença de MC Beijinho, artista que ficou conhecido pela música “Me Libera, Nêga”, e ficou impossibilitado de comparecer devido a uma cláusula contratual com a produtora que gere sua carreira.

    “A coisa realmente tá preta na FACOM… mas continua branca na mídia”, provocou Suzana Varjão enquanto discutia a ausência de representatividade negra nos veículos de comunicação. Ela também apresentou um levantamento apontando que em apenas um mês houve cerca de 4.500 violações aos direitos humanos feitas por jornalistas em suas coberturas, sendo que os casos aconteceram, principalmente, em programas policiais

    Aguardada por grande parte do público, Maíra Azevedo arrancou risos, aplausos e muita admiração. Contou a sua trajetória com a personagem Tia Má, que viralizou no YouTube através de vídeos irreverentes e que falavam de coisas sérias como relacionamentos abusivos, e as relações raciais no cotidiano.

    WhatsApp Image 2017-03-21 at 18.33.58Maíra também frisou sobre a invisibilidade que sofria antes de lançar o canal no YouTube e fazer parte de uma emissora de televisão: “Antes de sentar na emissora que hoje faço parte ninguém me chamava para fazer nada. E olhe que eu já era uma jornalista premiada nacionalmente”, afirmou antes de encerrar que “militância também se faz com afeto”, quando citou a ausência de apoio que enfrentou quando iniciou o projeto de seu canal.

    Aproveitando o ambiente acadêmico, ela afirmou que “a academia afasta as pessoas da realidade, do cotidiano. Ainda que você more na periferia acaba perdendo muita coisa da realidade por estar trancado aqui”. Um dos pontos altos da fala de Maíra foi quando a jornalista afirmou enfaticamente que o pagode salva vidas de jovens negros porque quando estão naquele conjunto conseguem fugir da crueldade de seu cotidiano através da arte. Além disso, provocou afirmando que “há um padrão bem desenhado sobre aquilo se espera de um jornalista. Aqui na FACOM então, hein?! Espera aquele cara alternativo, que gosta de MPB e seja super legalize [risos]. Falar de pagode nesse meio é lembrar de onde viemos.”, completou.

    WhatsApp Image 2017-03-21 at 18.33.52A última fala foi do professor Edson Cardoso, que pela manhã já havia participado de eventos com temática semelhante. O professor disse que “para pensar a comunicação é necessário levar em consideração as vivências e particularidades das pessoas. É preciso levar em consideração o que elas têm para contar: e é isso que a grande mídia retira dos negros”, quando falava sobre a invisibilidade forçada a que a comunidade negra é submetida.

     

    Foto em destaque: Ivana Flores

    Vinicius Nascimento é repórter do Portal Correio Nagô.

     

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