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    Home»Blog»O que tem de temática negra no XIV Panorama Internacional Coisa de Cinema?
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    O que tem de temática negra no XIV Panorama Internacional Coisa de Cinema?

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio12 de novembro de 2018Updated:12 de novembro de 2018Nenhum comentário8 Mins Read
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    12/11/2018 | às 1:09

    O XIV Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece entre os dias 11 e 21 de novembro em Salvador e Cachoeira. Nesta edição, o grande homenageado é o cineasta Spike Lee, com uma mostra de 13 longa-metragens no festival. Além disso, a programação conta com uma série de filmes com a temática racial e uma mostra especial sobre produções do cinema africano junto a um debate sobre o cinema na diáspora.

    B for Joy | Foto: divulgação

    Idealizador e coordenador do Panorama, Cláudio Marques, em entrevista ao Correio Nagô, conta que o festival saúda de forma positiva o aumento da produção negra no cinema. Para ele, o motivo de mais pessoas negras estarem fazendo cinema é resultado dos últimos anos de reflexão e empoderamento racial no Brasil e destaca que o Panorama sempre esteve antenado ao cinema negro.

    Spike Lee no Panorama

    Nesta XIV edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, Spike Lee é o grande homenageado. Ele é cineasta, produtor, ator e escritor estadunidense que tem em seu currículo produções cinematográficas como as obras Malcolm X (1992), Faça a Coisa Certa (1989) e Ela Quer Tudo (1986) que virou série da Netflix em 2017. O resultado dessa homenagem está na identidade visual da edição e na exibição de 13 longa-metragens do diretor.

    Cláudio Marques revela que homenagear Spike Lee é um sonho antigo do Panorama. Ele lembra que o cineasta tem uma relação muito forte com Salvador e até já visitou a cidade em 2013. Uma curiosidade é que Spike já conhecia o bloco afro Olodum e foi dele a ideia de, na década de 90, gravar o clipe de They Don’t Really Care About Us, do cantor Michael Jackson, no Pelourinho.

    Sabia que Spike Lee já falou com exclusividade ao Correio Nagô

    Dentre os filmes de Spike Lee que serão exibidos, está o sucesso Faça a Coisa Certa (1989), que será exibido gratuitamente na abertura do festival, no dia 14 de novembro, às 21h, no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha. A obra evidencia tensões raciais no Brooklyn. A mostra inclui também os filmes Febre da Selva, Crooklyn – Uma família de pernas pro ar, O Plano Perfeito, Os verdadeiros reis da comédia, Ela quer tudo, Lute pela coisa certa, Mais e melhores do blues, irmãos de sangue, Garota 6, O verão de Sam, Milagre em Santa Anna e Elas me odeiam, mas me querem.

    Confira a programação

    Assista a vinheta desta edição do Panorama com a versão baiana-brasileira da abertura de “Faça a coisa certa”, de Spike Lee.


    Produções africanas e o cinema na diáspora

    Haverá uma sessão especial e uma masterclass numa pequena mostra da produção cinematográfica da Nigéria e do Quênia. As atividades serão realizadas em parceria com a Mostra de Cinemas Africanos e traz a nigeriana Chika Anadu apresentando o seu primeiro longa-metragem, B for Boy (M de Menino) e Ng’endo Mukii, mestre em animação pelo Royal College of Art (Londres), com a masterclass Taxidermia Fílmica da Animação.

    As cineastas também farão parte da mesa Mulheres no Cinema Negro e Diaspórico, que acontece às 15h50, no dia 19 de novembro, no Glauber Rocha. Elas irão bater um papo com o público destacando seus lugares de fala na produção audiovisual, além de questões com os seus territórios de origem e o mercado.

    Confira a programação

    Mais filmes negros

    Além dessas programações especiais, destacamos também alguns filmes com a temática racial que serão exibidos no festival.

    COMPETITIVA NACIONAL

    LONGAS

    Ilha – BA, 96’, Cor, Digital, 2017

    Ary Rosa e Glenda Nicácio

    Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar onde quem nasce nunca consegue sair. Pra isso, ele sequestra Henrique, um premiado cineasta. Juntos, eles reencenam a própria vida, com algumas licenças poéticas. O plano começa e a partir de então não há mais limites, afinal, cinema também é jogo.

    Informações complementares: ganhador dos prêmios de melhor ator (Aldri Anunciação) e melhor roteiro (Ary e Glenda) no Festival de Brasília.

    Sem Descanso – BA, 76’, Cor, Digital, 2018

    Bernard Attal

    Em agosto de 2014, Geovane, um jovem morador da periferia de Salvador, Brasil, foi levado por uma viatura da Policia Militar em pleno dia. Depois de uma investigação conduzida pelo próprio pai e pelo jornal local, o corpo foi encontrado esquartejado. A narrativa, de caráter investigativo, costura a trama e problematiza as relações entre o drama e passividade da sociedade diante tanta violência.

    CURTAS

    As Balas Que Não Dei Ao Meu Filho, de Thiago Gomes – BA,13’, Cor, Digital, 2018

    Ao chegar em casa do trabalho tarde da noite, o policial Jessé não encontra Martinho, seu filho adolescente. Jessé recebe mensagens no grupo de WhatsApp do pelotão relatando uma ocorrência na região onde eles moram. A tensão aumenta quando chegam fotos de jovens mortos durante a ação policial.

    Um Ensaio Sobre a Ausência, de David Aynan – BA,11’, Cor, Digital, 2018

    O documentário híbrido, um ensaio sobre a ausência, busca fazer uma investigação sobre o homem negro através de Rômulo, um homem de 40 anos, morador da periferia de Salvador, estudante de História na universidade Federal do Recôncavo da Bahia, que tem que lidar com a falta de perspectiva, e uma relação ausente com a filha.

     

    COMPETITIVA BAIANA

    LONGAS

    Bando, um filme de – Lázaro Ramos e Thiago Gomes

    Um documentário poético sobre os 28 anos de trajetória do Bando de Teatro Olodum na construção de um teatro afrografado, político e social. Um baú de memórias, fotos e vídeos, além de entrevistas com o Bando, colaboradores e convidados.

     

    Orin – Música para os Orixás – Henrique Duarte

    Sinopse: As músicas tocadas nos terreiros de candomblé tiveram grande influência na formação da música popular brasileira, emprestando ritmos que deram origem a diversos gêneros, que vão desde o samba e o baião até os mais recentes, como axé music e funk carioca. ‘Orin’ é o nome em iorubá dado às cantigas sagradas que fazem a comunicação entre o mundo material e espiritual, por meio de uma relação íntima entre os ritmos, a dança e o canto que narra a mitologia dos Orixás.

    Informações adicionais: Orin foi exibido durante a 17a Edição do Festival de Cultura Brasileira Lavage de La Madeleine, na sede da UNESCO, em Paris, no dia 28 de junho. O evento integrou o programa Rota dos Escravos, pelo qual a \”Lavage\” foi reconhecida como patrimônio da memória afrodescendente.

     

    CURTAS

    Dek Tamarit – Marcus Barbosa

    Estudante timorense fala sobre seu maior desafio nos seus últimos dias em Salvador.

     

    Sarau da Onça – A poesia de quebrada – Vinicius Eliziário

    \”A poesia é o divisor, antes dela a repressão, depois dela a liberdade\”, assim recita o poeta Evanilson Alves, \”Sarau da Onça – A poesia de quebrada\” documenta o sarau poético que acontece quinzenalmente em Sussuarana, periferia de Salvador. No palco Abdias Nascimento, mulheres e homens em poesias viram onças na selva da capital baiana.

     

    Poesia Azeviche – Ailton Pinheiro

    Poesia Azeviche, é um documentário que conta através das memórias dos compositores e letristas de destaque dos Blocos- Afros Tradicionais da Bahia, da Década de 70 aos Anos 90, a importância historia de suas canções para valorização da identidade negra e lua contra o Racismo na Bahia e no Brasil.

     

    PANORAMA BRASIL

    LONGAS

    Nome de Batismo-Alice, de Tila Chitunda – PE, 25’, Cor, Digital, 2017

    Em 1975, a declaração da independência de Angola iniciou uma longa Guerra Civil que matou e expulsou vários angolanos de suas terras. 40 anos depois, Alice, a única filha brasileira de uma família angolana que encontrou refúgio no Brasil, decide ir pela primeira vez à Angola , atrás das histórias que motivaram seus pais a lhe batizarem com esse nome.

     

    CURTAS

    Dela, de Bernard Attal – BA, 8’, Cor, Digital, 2018

    Filme realizado para ser exibido na África do Sul durante as comemorações do centenário de Mandela.

    Sinopse: Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola, acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. Mas são dela.

     

    Eu Sou o Super-Homem, de Rodrigo Batista – SP, 19’, Cor, Digital, 2017

    Lucas, 7, negro, vai a uma festa de aniversário vestido de Superman. Eric, 7, branco, o aniversariante, teve a mesma ideia. Agora os dois garotos vão fazer de tudo para provar quem é o verdadeiro Homem de Aço.

     

    COMPETITIVA INTERNACIONAL – LONGA

    El Rey Negro (O Rei Negro)

    De Paola Gosalvez

    Bolívia, 68’, Cor, Digital, 2017

    Julio Pinedo, um camponês negro que nasceu e cresceu na Bolívia, é um legítimo descendente de um monarca de uma tribo africana. Apesar de ser o único descendente de monarcas reconhecido na América Latina, ele não é o rei que muitos poderiam conceber.

    Confira a programação

    Ashley Malia é repórter-estagiária do Portal Correio Nagô

    Com a supervisão da jornalista Donminique Azevedo

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