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    O Superman não pode ser negro

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio5 de abril de 2019Updated:5 de abril de 2019Nenhum comentário3 Mins Read
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    Por Anderson Shon para a Coluna “Black Nerd”

    Calma! Calma! Tenho ótimos motivos para pensar assim, mas antes que soe vazio e gratuitamente polêmico, é necessário fazer a ressalva de que há uma pressão grande dentro da Warner/DC para que o próximo filme do homem de aço seja protagonizado por Michael  B. Jordan, o Killmonger de Pantera Negra. Essa pressão vem dos ótimos resultados do longa da Marvel e esse é um dos motivos que me faz ter certeza de que o cinema não merece um Superman negro.

    Fazer esse filme só pelo fato de que isso aumentaria a popularidade do Superman é uma ofensa a tantos negros que lutam diariamente pela mesma importância dada aos brancos em lugares da arte, como cinema, literatura, etc.

    Mas há um fator muito mais importante que faz desta uma péssima ideia. As cores do uniforme do Superman estão ligadas diretamente às cores predominantes da bandeira dos Estados Unidos (vermelho e azul) o que o faz ter a responsabilidade de se apresentar como O grande cidadão estadunidense. Representando a união entre os povos, afinal, ele é o líder da Liga da JUSTIÇA.

    Torná-lo negro tiraria a responsabilidade do branco na luta racial.

    Essa fenda social é causada por brancos que acham que sua pele indica alguma superioridade. E se o maior super-herói de todos protagonizasse uma narrativa em que problemas raciais são o centro? Ele precisaria mostrar aos seus iguais como é a melhor forma de agir e isso também é luta de raça.

    Michael  B. Jordan viveu Killmonger no sucesso Pantera Negra, maior bilheteria norte-americana em 2018 e a décima da história do cinema mundial. Primeiro filme de super-herói a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme, Pantera Negra venceu três das sete indicações que recebeu.

    O Superman negro iria se comunicar com o público negro, faria impacto igual ou menor ao Pantera Negra e, pior, seria uma adaptação. Nós estamos cansados disso, queremos a nossa originalidade.

    Temos nossos super-heróis, não precisamos pegar emprestado nenhum deles, principalmente se isso for uma estratégia para aumentar as vendas de ingresso de determinado filme. Não que eu esteja satisfeito só com o Pantera Negra, agora que sentimos este gostinho, queremos mais, muito mais. Porém, queremos quem nasceu com a pele negra, pintar um super-herói de preto não é o suficiente para fazê-lo merecer o nosso respeito.

     

    Apaixonado por poesia e pela cultura geek, Anderson Shon (Anderson Mariano de Santana Santos) é escritor, poeta e professor, com graduação em Comunicação Social. Autor do livro Um Poeta Crônico (2013), divulga seus escritos por meio de um blog, um canal no youtube e em seus perfis nas demais redes sociais digitais. A partir de abril de 2019, integra o grupo de colunistas do portal Correio Nagô, assinando textos para a coluna Black Nerd.

    Este conteúdo é de responsabilidade do autor.

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