Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Revista»Órgãos institucionais aprofundam debates sobre políticas públicas para mulheres
    Revista

    Órgãos institucionais aprofundam debates sobre políticas públicas para mulheres

    adminBy admin8 de janeiro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    orgaosA pesquisa Mapa da Violência 2012, realizada pelo Instituto Sangari e publicada pelo Ministério da Justiça, constatou que o atendimento às mulheres vítimas de violência é comprometido pelo déficit de funcionários e a falta de capacitação de quem trabalha diretamente com as vítimas. Isto reforça ainda mais a necessidade dos órgãos públicos atenderem as recomendações dos movimentos feministas, como a implantação de programas de combate ao racismo e sexismo, criação de campanhas institucionais, entre outras. Isto é perpassado pela falta de estrutura oferecida às mulheres para que busquem sua própria independência.

    As políticas públicas para as mulheres, na Bahia, receberam um reforço institucional com a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em 2011, na segunda gestão do Governador Jaques Wagner. Em Salvador, foi criada também a Superintendência de Políticas para as Mulheres, em 2005, atendendo a aspiração antiga do movimento de mulheres. Como suporte à atuação da Superintendência foi implantado, em 2006, o Centro de Referência Loreta Valadares, um espaço de atenção, prevenção, articulação e atendimento social, jurídico e psicológico às mulheres em situação de violência. Em novembro do ano passado, o Conselho aprovou o Plano Municipal de Direitos da Mulher, fruto das discussões e demandas levantadas na 3ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, em 2011.  

    Neste sentido, o órgão institucional com mais longa trajetória no debate das políticas de defesa dos direitos das mulheres é o Conselho Municipal da Mulher, de Salvador, que completou em 2012, 27 anos de atuação. De acordo com a atual presidente do Conselho, a advogada e contadora Célia Sacramento, o órgão vem ampliando o debate na cidade sobre o empoderamento das mulheres. “Por meio de cursos e fóruns de discussão temos pautado a necessidade de autonomia financeira feminina e a luta contra a violência. Não podemos nos tranquilizar diante desse número alarmante: a cada 15 minutos uma mulher morre vítima da violência”. Célia Sacramento, que acaba de assumir como vice-prefeita do município, aponta os dois aspectos mais urgentes, em termos de políticas públicas para as mulheres: a qualificação para o mercado de trabalho e a necessidade de creches públicas, onde as mães possam deixar suas crianças com segurança. “É enorme o número de mulheres que abandonam os postos de trabalho para cuidar de seus filhos. No caso das mães cujos filhos possuem algum tipo de deficiência, a situação é ainda pior, pois várias escolas não estão preparadas para receber essas crianças e as rejeitam, tornando mais difícil a vida dessas mães”.

    A vice-prefeita defende que uma das formas de combater, na sociedade, o machismo, bem como outras formas de discriminação e violência, seja a educação. “Sou professora e acredito na educação como fator preponderante para o processo de humanização, seja nos serviços públicos, seja nas relações pessoais. Muitas atitudes desumanas são causadas pela falta de entendimento, de conhecimento e de se colocar no lugar do outro”, acredita a gestora.

    orgaos foto2Outra reivindicação do movimento de mulheres é que o poder público acolha as recomendações políticas dos movimentos tocantes às formações antisexistas e antiracistas para agentes públicos. A implantação, monitoramento e permanente avaliação de programas de combates ao racismo e sexismo institucionais, seguramente, podem enfrentar ideologias machistas de naturalização das violências, presentes nos expedientes profissionais, é o que denuncia a assistente social, Carla Akotirene, Mestre em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (Neim / UFBA). “Os servidores públicos dão continuidade às violências dos espaços privados contra as mulheres, não raro, descredibizam as queixas de mulheres pobres, moradoras de espaços sociais estigmatizados como perigosos nas mídias racistas, corroborando, assim, com a permanência do ciclo de violência contra a mulher.”, conclui a pesquisadora.

     

    Por  Lucas Caldas e André Santana

    Fotos: Josafá Araújo

     
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleMovimento de Mulheres amplia denuncia sobre violência
    Next Article Aluno cotista de baixa renda receberá bolsa de R$ 400, diz Mercadante
    admin

    Related Posts

    Futurismos Ladino Amefricanas lança revista online como recurso-memória em mensagem ao futuro do Brasil

    23 de março de 2021

    REVISTA LAROYÊ

    25 de fevereiro de 2021

    Fotógrafo baiano busca ajuda para preservar importante acervo da memória negra

    9 de novembro de 2018

    Incêndio destrói Terreiro de Candomblé, em Brasília

    27 de novembro de 2015

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.