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    Personagem “Africano” é denunciado à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

    Correio NagôBy Correio Nagô12 de agosto de 2015Nenhum comentário2 Mins Read
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    Nos últimos dias, tem circulado pelas redes sociais, comentários de indignação contra o personagem “Africano” do programa Pânico na Band, exibido pela TV Bandeirantes. Militantes e sociedade civil se posicionaram em textos: “A depreciação da imagem do africano e afro-brasileiro está intimamente ligada a um processo de dominação e opressão”, escreveu o ativista, Juninho Palmarino, que também divulgou o evento intitulado “Repúdio ao racismo do personagem o Africano do programa Pânico na Band”. Na esquete do programa dominical, o ator Eduardo Sterblitch, um homem branco, se pinta de tinta preta [recurso conhecido como blackface – caracterização criada, no início do século XX, em espetáculos nos Estados Unidos, nos quais os comediantes se apresentavam caracterizados como personagens estereotipados de pessoas negras, e na maioria das vezes, possuía o intuito de ridicularizá-las], não se comunica no idioma comum, gesticula como um macaco em vários momentos, se joga no chão e é colocado como um ser primitivo.

    A visibilidade na internet gerou a denúncia encaminhada à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, que versa sobre o caráter preconceituoso munidos de resquícios da escravidão e que contribui para a baixa autoestima das pessoas. O fato ainda repercutiu de forma negativa fora do país. Em uma postagem no site senegalês, Seneweb (http://www.seneweb.com/news/Video/le-bresil-un-pays-raciste-regardez-comme_n_161158.html), há uma pergunta sobre se o Brasil é um país racista (Le brésil un Pays Raciste? Vejam como eles riem dos africanos!).

    Indignação é pouco para uma mentalidade tão tacanha que pensou um personagem como esse. É senso comum que o processo de construção de uma personagem é longo, gera uma grande pesquisa e que entra a questão da identificação com público, principalmente quando se trata de humor. Com uma pequena pesquisa, é possível perceber que o blackface foi um mecanismo de exclusão racial, e mais perto da gente, o Brasil é um país com histórico de dominação e opressão sobre povo negro através da escravidão e da permanência simbólica por meio da cultura e da mídia. Parece que é novidade apenas para a equipe do Pânico na Band. SQN!

    Da redação do Correio Nagô

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