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    Home»Politica»Projeto que exige investigação de ‘resistência seguida de morte’ pode ser votado
    Politica

    Projeto que exige investigação de ‘resistência seguida de morte’ pode ser votado

    Correio NagôBy Correio Nagô22 de outubro de 2013Nenhum comentário4 Mins Read
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    Movimentos esperam que projeto acabe com "licença para matar" e permita esclarecer casos de morte violenta
    Movimentos esperam que projeto acabe com “licença para matar” e permita esclarecer casos de morte violenta

    Proposta tenta reduzir as possibilidades de abuso de força e de ‘maquiagem’ do local do crime. Segundo autor, PTB é único partido da base aliada que não quer votação

    O Projeto de Lei 4.471, de 2012, que altera o Código de Processo Penal, estabelecendo o fim dos autos de resistência como registro de ações policiais que resultem em morte, pode finalmente ir a votação amanhã (22) na Câmara dos Deputados, segundo o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), um dos autores da proposta. “Temos maioria partidária em favor do projeto. Apenas a bancada do PTB teria posição contrária, mas ainda vamos conversar sobre isso”, afirmou.

    O projeto prevê que toda morte deve ser investigada, independente de ter sido causada por agentes do Estado, e propõe uma série de medidas para evitar que execuções sumárias sejam encobertas pela alteração do local onde se deu o caso.

    Hoje, o Código de Processo Penal autoriza a utilização de todos os meios necessários para atuar contra a pessoa que resista à prisão. No entanto, o código não específica as regras para a investigação do uso de força nesses casos.

    Entre as mudanças propostas no PL 4471/2012 está a obrigatoriedade de se abrir inquérito imediatamente para apurar o motivo da morte e de se comunicar o Ministério Público, a Defensoria Pública e órgãos de controle, como corregedorias. Além disso, o projeto estabelece que deverá ser realizada a documentação fotográfica imediata do local, a coleta de vestígios encontrados durante o exame necroscópico e o exame interno do corpo para determinar a causa da morte.

    Segundo o deputado petista, o projeto não sofreu alterações relevantes em sua tramitação na Câmara. Após ser votado no plenário da Casa, se aprovado, o projeto vai para o Senado, onde passará por nova apreciação.

    Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recebeu militantes de movimentos de direitos humanos e se comprometeu a colocar o projeto em votação nesta terça-feira. No entanto, em outras duas oportunidades o deputado já havia se comprometido a levar o PL a apreciação, o que não ocorreu. A última tentativa foi na terça-feira passada (15).

    O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também recebeu os movimentos e manifestou apoio à provação da matéria. “Contem incondicionalmente com o o nosso apoio, não podemos jamais permitir que o aparato do Estado seja usado de maneira preconceituosa”, afirmou Cardozo.

    Para a militante do Movimento Mães de Maio e integrante do Comitê Contra o Genocídio da População Negra, Débora Maria Silva, a aprovação do projeto é vital para defesa da vida nas ações policiais. “Quando alguns Estados extinguiram o registro de resistência seguida de morte, o número de homicídios caiu. Esse projeto é essencial na preservação da vida, pois acaba com a ideia de que uma morte pode ficar sem ser investigada”, acredita.

    Débora acredita que a aprovação da proposta será o reconhecimento de que ninguém merece ser executado sem justificativa e que a impunidade de agentes do Estado precisa acabar. O comitê iniciou uma campanha pedindo que a população envie e-mails para os deputados exigindo a aprovação do projeto de lei.

    O líder petebista na Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), não retornou ao pedido de entrevista para expor as divergências da bancada sobre a proposta.

    O PL 4471, de 2012, foi concebido pelos deputados Fábio Trad (PMDB-MS), Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ), além do já citado Paulo Teixeira, após a onda de violência em São Paulo e outro estados no ano passado. Foram dezenas de chacinas, com 5.207 mortes, muitas ainda sem explicação e com indício de participação de policiais.

    Fonte: Rede Brasil Atual

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