Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Cultura»Projeto Visual “Afro-Amazônia” dá visibilidade às comunidades quilombolas que resistem na Floresta Amazônica
    Cultura

    Projeto Visual “Afro-Amazônia” dá visibilidade às comunidades quilombolas que resistem na Floresta Amazônica

    Valéria LimaBy Valéria Lima22 de outubro de 2021Updated:22 de outubro de 2021Nenhum comentário3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Quando pensamos nos povos que habitam a floresta Amazônica, logo nos vêm à cabeça os povos indígenas e as populações ribeirinhas. Entretanto, recentemente o cineasta e fotógrafo Miguel Pinheiro nos trouxe o conhecimento de comunidades quilombolas que residem no Pará, em uma parte da Amazônia, através do projeto Afro Amazônia. 

    A Amazônia é um lugar cheio de cores e culturas, por lá a cultura preta resiste em quilombos formados desde meados do século XIX, quando aconteceu a revolta popular no Grão-Pará, a Cabanagem, fazendo com que alguns escravos fugissem floresta adentro, buscando outras possibilidades de vida. Em alguns quilombos, naquela época, além dos escravos negros, também estavam presentes indígenas. Todos os quilombos visitados pelo projeto são rurais e sobrevivem há gerações da agricultura, do extrativismo, da caça e da pesca.

    O Afro Amazônia é um foto-livro com exposições virtuais de imagens e vídeos disponíveis na página do projeto, o conteúdo visual foi coletado entre os anos de 2016 e 2018, contando a história e mostrando as vivências dos quilombos no Pará. “Um registro inédito que nos transporta para o cotidiano de populações remotas, quase-invisíveis na Floresta Amazônica, e nos revela histórias de resiliência em meio a uma grande riqueza cultural, talvez única em todo o planeta!”, conta Miguel.

    Miguel conta que a ideia do projeto nasceu após uma conversa com o africanólogo brasileiro Alberto Costa e Silva, que despertou nele um interesse em buscar populações quilombolas pelo Brasil. Alberto acredita que o processo de escravidão, para além da violência, trouxe para este país culturas que foram invisibilizadas, mas que seguem vivas e escondidas nos tempos atuais.

    “A ideia inicial do projeto se centrava na memória, no registro de histórias contadas pelos mais velhos, nas reflexões que alimentavam a construção identitária das várias comunidades visitadas. Contudo, o foco de atenção do projeto passou a ser outro. Sem exceção, as comunidades enfrentavam um processo acelerado de perda cultural, devido a constantes desequilíbrios no seio dos seus territórios. Além de uma imersão nas  histórias destes quilombos, o projeto ajuda a amplificar as vozes e as denúncias dos seus habitantes.” , relata o fotógrafo.

    Através do Afro Amazônia os quilombolas entrevistados por Miguel e sua equipe denunciaram, dentre tantas dificuldades vividas (desmatamento, diminuição das águas dos rios e de animais para caça), o apagamento cultural por meio das igrejas católicas e evangélicas que rondam a região e insistem em desconstruir o legado ancestral dos quilombos. Uma das entrevistadas por Miguel, Dona Antunina, revela que a cultura de seu povo é demonizada pelas instituições religiosas que encontram sua comunidade.

    O Afro Amazônia foi incentivado pelo Edital de Artes Visuais da lei Aldir Blanc – Estado do Pará. Além de mostrar as complicações quilombolas na Amazônia, mostrou a resistência e capacidade de resiliência desse povo. O projeto resgata o passado e preserva a história e cultura dessas comunidades.

    Maira Passos
    Com supervisão de Valéria Lima

    Afro-Amazônia Amazônia Comunidades quilombolas
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleAiace lança novo single com participação de Mestrinho
    Next Article Jeff Moraes lança disco “Tambor e Beat” reverenciando a Amazônia Preta
    Valéria Lima
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.