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    Quilombo das Pretas

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio2 de agosto de 2017Updated:2 de agosto de 2017Nenhum comentário4 Mins Read
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    No mês de Julho – mais precisamente no dia 25 a luta da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha – torna-se ainda mais visível pois é nesse data e mês que se comemora as lutas de  resistência de nossas ancestrais e nós mulheres negras deste século, fazendo com que todos lembrem a nossa história  de sobrevivência, e muita luta para hoje termos conquistado o lugar que ocupamos, devemos e queremos ocupar.

    E é sobre essas tantas histórias de mulheres negras de ontem e de hoje que foram colocadas no lugar de esquecimento pelo patriarcado, a misoginia, o machismo, o racismo, o sexismo e também lgbtfobia, que o Julho vem torna-se o mês de relembrar todas essas histórias e expô-la para o mundo.

    Neste movimento de elucidação dessas histórias de protagonismo lutamos contra todas as formas de invisibilidade de nós mulheres negras. Neste mês emblemático, o nosso movimento é de alerta utilizando a partir de novas narrativas outras formas de resistências e existências. E assim surgem em vários localidades da América Latina e América Central ou Caribenha eventos correlatos ao enfrentamento da violência de gênero e raça. Partindo dessa perspectiva nasce o Quilombo das Pretas. Um evento pensado por Hellen Moreira, Pedagoga recém formada pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, militante social e integrante do cursinho pré-vestibular Quilombo Ilha, que foi brutalmente assassinado pelo “companheiro” tornando-se assim mais uma vítima do feminicídio desenfreado e incentivado por essa sociedade patriarcal e misógina, que alimenta e naturaliza o machismo.

    Esta pensava em construir um evento no qual batizou de “Quilombo das pretas” com intuito de alertar sobre as violências de gênero, com o viés de a partir deste, promover um debate com autoridades locais para criação de um centro de acolhimento para as mulheres vítimas dessas violências na Ilha de Itaparica, como nos afirmam alguns amigos de causa.Apesar da vida de Hellem ter sido ceifada por ter sido mais uma vítima de abusos domésticos,  a sua idéia permaneceu viva, pois no último dia 29 de Julho o Quilombo das pretas se fez presente, organizando através da temática “A afetividade e suas correlações a violência de gênero no contexto da Ilha de Itaparica e Vera Cruz”, um evento que fez encaminhamentos para que o sonho de Hellem se tornasse realidade, sobretudo iniciar a luta pela implantação do centro de acolhimento para essas mulheres vítimas do machismo e racismo. A objetividade desse evento se faz a partir de uma roda de conversa , na qual reuniu no curso pré-vestibular Quilombo Ilha, localizado na Ilha de Mar Grande grandes nomes de pesquisadoras feministas  negras como Ana Cláudia Pacheco, Vilma Reis, Cristian Sales, Lorena Ifé e Manoela Cristina, além da autoridade local Prefeita Marlylda Barbuda, a representante da Secretaria de Políticas para Mulheres da Bahia – SPM – BA, Uiara Lopes e assessora de Fabíola Mansur do  PSB Ane Sales, pelas quais contribuíram muito para a produção e firmamento de várias demandas que viabilizaram a construção de novos espaços e ações para dar continuidade a este debate, fazendo com que assim a memória de Hellem e de outras irmãs tombadas pelo machismo ,sejam reverenciadas e referenciadas como base de luta e enfrentamento, para que nenhuma de nós mas sejamos vítimas desta crueldade que muitas vezes se naturaliza em nossa sociedade, através da falas que culpabiliza a vítima.

    Hellem Moreira

    Fazendo a retomada daquilo que a roda de conversa se propôs discutir o grande propósito desta foi refletir como a afetividade da mulher negra se relaciona com as múltiplas violências de gênero, por perceber o quanto estes se embricam nos relacionamentos interraciais e intrarraciais de mulheres negras, levando desde a morte simbólica até  o feminicídio, pois a morte fisica é o ápice para muitas violências acarretadas ao longo de um relacionamento abusivo que mata a mulher de diferentes maneiras.

    *O texto foi escrito por Estela Oliveira, Sued Hozanna, Thiffany Odara e Mirella Novaes

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