Correio Nagô
    Mais editoriais
    • Revista
    • Manchete
    • Politica
    • Raça
    • Internacional
    • Economia
    • Tecnologia
    • Esporte
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    Facebook Twitter Instagram
    Correio NagôCorreio Nagô
    Novembro Negro 2022
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Correio Nagô
    Home»Blog»Representatividade importa e foi tema de debate em Salvador
    Blog

    Representatividade importa e foi tema de debate em Salvador

    Correio NagôBy Correio Nagô23 de novembro de 2016Updated:23 de novembro de 2016Nenhum comentário4 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp VKontakte Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email
    15168690_1287698494628324_289303996473330098_o
    Foto: Rogério Abreu

    “O que aconteceu aqui hoje é um momento histórico e ímpar. Shoppings são, por si só, espaços de poder ocupado por uma maioria branca. Ver essa livraria tomada por mulheres e homens negros é muito significativo para nós pretos que aqui trabalhamos todos os dias. Isso é representatividade”, exclama a estudante de Humanidades da Universidade Federal da Bahia Marília da Hora, referindo-se ao evento realizado no Salvador Shopping para celebrar o Mês da Consciência Negra.

    A iniciativa ocorreu nesta terça-feira (22) e reuniu artistas e intelectuais negros que se destacam no cenário atual pelo engajamento no debate acerca da invisibilidade enfrentada por pretas e pretos no Brasil.

    “A falta de representatividade se dá em todos os espaços porque o racismo é estruturante. Mesmo depois de tudo que nossos ancestrais sofreram, a gente ainda precisa ficar explicando por que representatividade importa”, declara a filósofa Djamila Ribeiro, colunista do site Carta Capital e do blog da editora Boitempo, atualmente secretária adjunta da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.

    Durante o bate-papo, Djamila Ribeiro também chamou a atenção para as questões femininas. “É difícil ser mulher negra nessa sociedade. A construção de que precisamos sermos fortes o tempo todo serve, entre outros coisas, para negar a nossa fragilidade, afetividade e subjetividades. Por isso, precisamos nos cuidar porque essa negação nos adoece”,  alerta a ativista social.

    Este alerta, para a cabeleireira e vendedora Marília Aragão, foi fundamental para a compreensão e importância da sororidade entre as mulheres negras. “Promover a representatividade é também ajudar a empoderar as irmãs, principalmente acolher. E isso aconteceu aqui hoje: fomos acolhidas”, pontua.

    Responsável pela curadoria do evento, Ilka Danusa conta que quando foi convidada para liderar a iniciativa a maior preocupação dos organizadores era que a programação buscasse valorizar a identidade negra sem recair na perpetuação de estereótipos e preconceitos.

    “A parceria deu certo. O evento foi um sucesso. Ontem tivemos aproximadamente 150 pessoas para um evento a tarde, numa segunda-feira, após Dia da Consciência Negra. Hoje também tivemos esse quantitativo. Esperamos que em 2017 tenhamos ainda mais inovação e que a proposta de possibilitar uma programação com conteúdo seja absorvida também por outros espaços. ”, revela a comunicóloga, co-fundadora do Instituto de Mídia Étnica.

    Os idealizadores do projeto carioca Identidades a produtora Noemia Oliveira e o ator Orlando Caldeira também participaram do debate. A exposição fotográfica traz ícones populares originalmente brancos representados por pessoas negras. “O projeto surgiu por conta das nossas vivências pessoais e sociais nas quais a cor da nossa pele é colocada como um fator limitador. É o ‘sim’ que a gente está dizendo depois de tantos ‘nãos’ que a vida veio nos dizendo. É possível sim ter uma princesa com cabelo crespo”, diz Noemia Oliveira.

    A  influenciadora digital baiana Monique Evelle, fundadora da Desabafo Social, mediou a mesa de discussões. “Mais que representatividade, esta ação traz a questão de ser proporcional, pois é realizado com pessoas especializadas. É uma contra narrativa para aquilo que acontece em espaços como este que são de poder”, considera.

    Ontem (21), a programação recebeu a dermatologista carioca Katleen Conceição, especialista em pele negra e a antropóloga baiana Naira Gomes, da Marcha do Empoderamento Crespo Bahia que discutiram o tema “Mulher Negra, Estética e Empoderamento”. A mediação ficou conta da jornalista Jamile Menezes, diretora da Ayo Comunicação e do SoteroPreta, primeiro portal de notícias exclusivo sobre cultura negra em Salvador.

    15202608_1287698577961649_5811164196118185137_n
    Naira Gomes e Jamile Menezes durante bate-papo sobre Mulher Negra, Estética e Empoderamento”. Foto: Rogério Abreu

    O evento contou ainda com curso de Automaquiagem com as maquiadoras Karoline Lima e Cláudia Isabele, da Afromake, além de uma Oficina de Turbantes, sob o comando da estilista Dete Lima,diretora e uma das fundadoras do bloco afro Ilê Aiyê, e de Catarina Lima, historiadora e especialista em estudos étnicos e raciais. A exposição Sou Negro, Sou Índio, Sou Branco, Sou Brasil também integra a programação e pode ser conferida entre os dias 21 e 30 de novembro, no piso L2 do Salvador Shopping (próximo à loja Oakley).

    15069140_1287698401295000_3164629841376775766_o
    Oficina de turbantes com Dete Lima. Foto Rogério Abreu

     

    Donminique Azevedo é repórter do Portal Correio Nagô

    *Foto imagem destacada: Rogério Abreu

    Djamila Ribeiro Monique Evelle racismo representatividade
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
    Previous ArticleAos olhos de Zumbi, baianos reafirmam dia da Consciência Negra
    Next Article Ocupa preto: conciliando histórias e emoções
    Correio Nagô
    • Website

    Related Posts

    PROGRAMA GRATUITO: voltado para empreendedores e autônomo está com 1.400 vagas abertas

    18 de julho de 2022

    Escritoras discutem fazer literário e poesia preta na programação de julho da Circulação Profundanças

    18 de julho de 2022

    Gastronomia afro diaspórica é tema de novo curso da Escola IC

    18 de julho de 2022

    Um dos maiores grupos de educação do Brasil abre segundo processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

    14 de julho de 2022

    Comments are closed.

    Sobre
    Sobre

    Uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.

    O Portal Correio Nagô é um veículo de comunicação do Instituto Mídia Étnica

    Editoriais
    • Cultura
    • Direitos Humanos
    • Colunistas Nagô
    • Narrativas Negras
    • TV Correio Nagô
    Facebook Twitter Instagram YouTube
    • IME
    • Quem Somos
    • Anuncie
    • Apoie
    © 2025 Desenvolvido por Sotero Tech.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.