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    Sim, negras e negros celebram Dia da Consciência Negra!

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio23 de novembro de 2018Updated:23 de novembro de 2018Nenhum comentário4 Mins Read
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    22/11/2018 | às 23h50

    20 de Novembro de 2018. Milhares de negras e negros ocupam as ruas para marcar a data criada para lembrar a memória e a resistência de um povo passou por três séculos de escravização.

    As estatísticas comprovam que o abismo entre a população branca e a população negra não é humano. É racial. Negros ganham menos que brancos, morrem mais de mortes violentas e cada vez mais jovens, têm menos oportunidades de acesso e acumulam as maiores taxas de aprisionamento. Se for mulher, é vítima em potencial do feminicídio, de violência doméstica e da obstétrica. No que diz respeito à representatividade, apesar de serem maioria da população, são minoria na TV, no Cinema, na Literatura. Ou seja, o retrato das desigualdades no País concorre para desumanização da pessoa negra. 

    Contracorrente, a reafirmação da consciência negra denuncia a problemática e se propõe pensar em estratégias de superação. Desde 2003, a data passou a ser incluída no calendário escolar. Em 10 de novembro de 2011, foi instituída em âmbito nacional com a promulgação da lei nº 12.519.  De lá para cá, uma série de ações passaram a integrar o dia 20 de Novembro, dia de morte de Zumbi dos Palmares.

    Atos na capital da resistência

    Em Salvador, pelo décimo ano, ocorreu a Lavagem da Estátua de Zumbi. As atividades começaram cedo na Praça da Sé, com a tradicional participação das baianas. Em seguida, um ato cultural e político resgatou o histórico de lutas e os desafios deste século. O encontrou mais uma vez atraiu pessoas de todas as gerações. “Estou muito honrada de ter participado pelo terceiro ano desse ato pelo fim do racismo”, disse Tayla Margarida, 9 anos.

    A deputada eleita Olívia Santana aproveitou a presença dos jovens para alertar sobre a importância do uso consciente das redes sociais. “As redes devem ser usadas para promover a paz e não para disseminar o ódio”.

    O ato contou ainda com a Banda Tambores de Búzios, Adailton Poesia (grande compositor de bloco afro), Graça Onasile (primeira mulher negra a cantar em um bloco afro), desfile afro, além da participação de diversas lideranças dos movimentos sociais.

    Marcha Zumbi dos Palmares

    A 39ª edição da Marcha Zumbi dos Palmares trouxe a memória dos militantes negros mortos em contexto de tensão à democracia. Osvaldão, Marielle Franco, Mestre Moa do Katendê e Charlione Lessa tiveram suas histórias lembradas ao longo do trajeto até a Praça Castro Alves. Na praça,  grupos de hip hop e artistas independentes usaram a poesia como forma de resistência.

    A filha de Mestre, Moa Somonair da Costa, reforçou que o legado do seu pai não será esquecido. “É muito lindo ver o legado que meu pai deixou, por isso estamos aqui para continuar o projeto dele deixando essa lembrança marcada e viva sempre presente entre nós”, destacou Somanair. Para a Secretária Estadual de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) Fabya Reis é preciso ter evocar sempre a ancestralidade negra na luta antirracista, sobretudo nestes novos tempos.

    “O 20 de novembro é um dia para fazermos um debate em referência à ancestralidade do povo negro. O conjunto de heróis e heroínas que representam a luta antirracista sobretudo num contexto de discurso de ódio. Não há tempo sombrio que nossos corpos não possam dizer que estamos aqui para resistir”, afirmou a titular.

    Moa, Marielle, Charlione e Olvaldão são homenageados na Marcha Zumbi dos Palmares

    Cristiano Lima, coordenador estadual da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) que realiza a marcha, salientou que enquanto houver opressão racial a marcha será um ponto de encontro de pessoas negras. “Estamos aqui mais um ano porquê Zumbi estava, porque Dandara estava, porque Mestre Moa e Marielle está. Porque o povo negro ainda sofre e é o que morre nas favelas e nas esquinas. Enquanto houver situações como estas, estaremos aqui!”, ressaltou.

    Após 17 anos de realização, Caminhada da Liberdade não ocorreu no Curuzu

    Este ano não foi realizada a tradicional Caminhada da Liberdade, no Curuzu, por falta de apoio. A iniciativa ocorre há 17 anos em todo 20 de novembro. Organizada pelo Fórum de Entidades Negras, a Caminhada sairia da Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê, de onde seguiria pelas principais vias da Liberdade e Centro Histórico até o Pelourinho. 

    Texto: Marcelo Ricardo (repórter-estagiário) e Donminique Azevedo (editora) do Portal Correio Nagô

    Vídeo: TV Correio Nagô

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