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    Simone Browne fará conferência gratuita em Salvador sobre tecnologia, vigilância e resistência negra

    Paulo RogerioBy Paulo Rogerio10 de junho de 2019Nenhum comentário4 Mins Read
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    Professora da Universidade do Texas inseriu os estudos afro-americanos no centro das pesquisas sobre vigilância. Foto: Manuel Molina Martagon (MoMa)
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    UFBA recebe o VI Simpósio Internacional LAVITS: evento gratuito reúne rede latino-americana de pesquisadores, ativistas e artistas para discutir as relações entre tecnologias de vigilância e desigualdades sociais. Entre os destaques da programação está a vinda da pesquisadora canadense Simone Browne, que fará a conferência de abertura “Na Vigilância da Negritude: Arquivos de Resistência e Rebelião”.

    Salvador recebe o VI Simpósio Internacional da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (LAVITS), que acontece de 26 a 28 de junho na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com o tema “Assimetrias e (In) visibilidades: vigilância, gênero e raça”, o evento vai discutir as relações entre tecnologias de vigilância e a reprodução de assimetrias na América Latina, especialmente aquelas relacionadas à discriminação racial, de gênero e socioeconômica. Além das sessões livres e temáticas, fazem parte da programação oficinas e intervenções artísticas.

    Os avanços nas tecnologias de vigilância, a exemplo dos mecanismos de reconhecimento facial, biometria e análise massiva de dados pessoais para a produção de perfis comportamentais tornam os sistemas e práticas de vigilância e controle cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, nas cidades, no campo, no controle de fronteiras e no espaço informacional.

    Na América Latina, e no Brasil em particular, essas tecnologias e práticas de vigilância e controle estão atreladas a estruturas de produção de desigualdades, segregação e até extermínio de populações específicas, em especial a negra e a indígena. Essa questão também atinge as mulheres e os territórios, comunidades e populações pobres, esses últimos alvos privilegiados da violência, vigilância e controle do Estado.

    Isso ocorre porque a articulação entre essas estruturas de violência e os regimes de (in) visibilidade dessas tecnologias tornam alguns corpos mais suspeitos, mais perigosos, mais indesejáveis e matáveis que outros. Apesar disso, os estudos de vigilância não têm dedicado a devida atenção a essas questões, e é para o preenchimento dessa lacuna que esta edição do simpósio pretende contribuir.

    “Vigilância é a condição da negritude nos Estados Unidos”

    Entre os destaques da programação está a vinda da pesquisadora Simone Browne, que fará a conferência de abertura “Na Vigilância da Negritude: Arquivos de Resistência e Rebelião”, na noite de 26 de junho. A socióloga canadense, atualmente professora da Universidade do Texas em Austin, é autora do livro Dark Matters: On the Surveillance of Blackness, no qual insere os estudos afro-americanos no centro dos estudos de vigilância.

    Lançado em 2015, o livro investiga as raízes das atuais práticas de vigilância nos Estados Unidos, relacionadas, segundo Browne, à escravidão e à era Jim Crow, cujas leis de segregação racial vigoraram no sul daquele país até 1965. A autora demonstra como as tecnologias e práticas de vigilância contemporâneas têm influência da longa história de formação racial e dos métodos de policiamento da vida negra na escravidão, como, por exemplo, as marcas permanentes nos corpos, os avisos de escravos fugitivos e as leis de lanterna. A obra recebeu o Lora Romero First Book Prize (2015) da American Studies Association, o Donald McGannon Award (2015) de Social and Ethical Relevance in Communications Technology Research e o Best Book Prize (2016) da Surveillance Studies Network.

    Professora da Universidade do Texas inseriu os estudos afro-americanos no centro das pesquisas sobre vigilância. Foto: Manuel Molina Martagon (MoMa)

    Interessada em tecnologias biométricas e no controle de fronteiras, Browne questiona o uso desses aparatos de vigilância: “(Aeroportos e fronteiras) também são espaços de deportação, de contenção, de decidir quais corpos são arriscados, quais corpos são viajantes confiáveis e de como gênero, raça e classe criam ideias sobre medo, pertencimento e cidadania. Vigilância é a condição da negritude nos Estados Unidos”, disse em entrevista ao The Yale Herald.

    LAVITS

    A Rede LAVITS foi fundada em 2009, ano em que também foi realizada a primeira edição do simpósio em Curitiba. Conta com membros de 14 instituições de quatro países latino-americanos (Brasil, Argentina, México e Chile) e um europeu (Bélgica). Após ter passado por Argentina, México e Chile, o simpósio retorna ao Brasil em 2019, para Salvador, local considerado apropriado para as discussões sobre assimetrias e (in) visibilidades.

    Coorganizam essa edição MediaLab (UFRJ), Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura (Gig@/UFBA), Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA), Pretas Hacker e Preta Lab. Os interessados em participar como ouvintes do evento podem se inscrever gratuitamente através do site: http://www.lavits.ihac.ufba.br/.

    SERVIÇO:

    O que: VI Simpósio Internacional LAVITS

    Quando: De 26 a 28 de junho

    Onde: UFBA (Campus de Ondina)

    Inscrição Gratuita: http://www.lavits.ihac.ufba.br/

    Programação: http://www.lavits.ihac.ufba.br/modulos/gerenciamentodeconteudo/docs/493_lavits_programacao_geral.pdf

    Publicado por André Santana, em 10/06/2016

    Afro Hacker LAVITS Simone Browne tecnologia Ufba vigilância
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