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    Soul do Brasil: série aborda transformações no País sob o olhar do povo negro

    Correio NagôBy Correio Nagô5 de janeiro de 2017Updated:5 de janeiro de 2017Nenhum comentário4 Mins Read
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    11m
    Foto que integra a abertura da série Soul do Brasil – Lázaro Roberto – Zumvi

    Com argumento e apresentação de Elias Sampaio, a série Soul do Brasil estreia amanhã (05), na TVE Bahia, às 21h30 (horário local), com pré-estreia no Teatro do IRDEB, às 19h.

    A série mostra a história recente e as transformações sociais que ocorreram e continuam a ocorrer no Brasil, a partir do olhar do povo negro.

    Soul do Brasil, em sua primeira temporada, conta 13 episódios – com exibição todas às quintas-feiras, às 21h30 e reprise aos domingos, às 19h30. O projeto tem como objetivo principal amplificar a voz do povo negro brasileiro.

    Elias Sampaio, em entrevista ao Correio Nagô, explica que uma das motivações para o desenvolvimento do projeto foi construir contranarrativas ao discurso dominante que coloca o negro como objeto.

    “Nos meios de comunicação de massa, por exemplo, são raros os casos que o negro é tratado até mesmo como consumidor. Na teledramaturgia, aparece quase sempre com estereótipos. Rara são as vezes que é apresentado pessoas negras sendo apenas pessoas comuns, desenvolvendo sua vida como outra qualquer, há sempre que se ter um porquê da presença do negro nas histórias. Uma das coisas que o Soul quer tentar mostrar são os negros pelos negros. Eles falando de si e sobre as coisas do País, da sua comunidade ou qualquer outra coisa, mas a partir de sua perspectiva num diálogo com um outro alguém igual a ele. Não apenas fenotipicamente, mas que vive, convive e compreende sua história, seus códigos e, principalmente, sua luta. Isso eu acho que é meio inédito por aqui”.

    9m
    Foto de Lázaro Roberto

    A abertura da série traz oito fotografias de Lázaro Roberto, do Zumvi Arquivo Fotográfico, iniciativa com 24 anos de existência, que reúne mais de 30 mil imagens ligadas às comunidades negras da Bahia.

    “Apresentamos 140 fotografias. Destas, foram selecionadas oito com abordagens diversas, de festas populares das décadas 90 e 2000, das mobilizações do 20 de novembro, Dona Dalva do Samba de Roda, dentre outras” revela Lázaro Roberto, que também está com trabalho exposto na Biblioteca Virtual Consuelo Pondé. Para acompanhar o Zumvi acesse aqui 

    Quem também tem cinco fotos integrando a abertura é André Frutuoso. Saiba mais aqui.

    Soul do Brasil em detalhes

    Em todos os episódios, uma personalidade importante para a construção da história do país falará sobre si, seu papel nos processos de transformação e, buscará contextualizar, a partir de seu lugar, os legados civilizatórios do povo negro para o Brasil.

    Os quatro primeiros episódios da série contam com os depoimentos do cantor e compositor Lazzo Matumbi, do fundador e presidente do bloco afro Ilê Aiyê, Vovô, da diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias, educadora, atriz, gestora pública e diretora do bloco afro Ilê Aiyê Arany Santana e do presidente do bloco afro Olodum João Jorge. A produção é da R5 Produtora, Magika Ateliê de Conteúdo e NESPP Consultoria.

    Soul do Brasil tem o apoio da TVE. A criação e concepção ficam por conta de Elias Sampaio, Leonardo Rossi e Karla Karr e direção de Jonga Oliveira e Márcio Cavalcante. Em sua primeira fase a série conta com o apoio institucional da Seção de Educação e Cultura do Consulado Geral dos Estados Unidos da América no Rio de Janeiro e do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria da Promoção da Igualdade Racial – selo Década do Afrodescendente, da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos  – projeto Isso é Direitos Humanos, e da Secretaria da Educação – programa Educar para Transformar.

    Elias Sampaio conta que a ideia do projeto já é antiga. “Sempre vinha pensando em como registrar o legado desse povo todo que tem construído essa luta nos últimos quarenta anos e que ainda podem falar pessoalmente sobre ela. Eu pensava em algo como ‘a história falada do movimento negro’. Isso ficou meio latente até que, em 2015, eu e Leonardo Rossi, da R5, decidimos que iríamos fazer algo juntando a expertise da produtora dele, a R5, e a minha experiência em projetos no campo étnico racial. Depois de umas três reuniões, Karla Karr, que tem uma vasta experiência nesse campo, especialmente no desenvolvimento de conteúdos, se incorporou no projeto e foi daí que fomos construindo o Programa Soul do Brasil que está indo para o ar”, diz.

    Como estratégia de atuação, o Soul do Brasil buscará realizar a comunicação e a divulgação de maneira lúdica, informativa e reflexiva dos diversos “mundos” que fazem parte do universo negro brasileiro, partindo da história e a experiência dos blocos afros do estado da Bahia, mostrando como essas organizações agregam as mais diversas dimensões da arte e cultura, religião, comunicação e economia criativa.

    Donminique Azevedo é repórter do Portal Correio Nagô.

    negro na TV soul
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