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    Home»Blog»SP: Conceição Evaristo recebe homenagem em Ocupação Cultural
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    SP: Conceição Evaristo recebe homenagem em Ocupação Cultural

    Correio NagôBy Correio Nagô18 de maio de 2017Updated:18 de maio de 2017Nenhum comentário5 Mins Read
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    Conceição Evaristo, grande escritora do país, ativista do movimento negro e também professora é a homenageada da 34ª Ocupação Itaú Cultural em São Paulo.

    Até 18 de junho, a vida, obra, influências e referências de Conceição Evaristo podem ser conferidas no Piso Paulista, o espaço expositivo do térreo no Itaú Cultural.

    A 34ª mostra da série Ocupação, realizada pelo instituto desde 2009, transpira as “escrevivências” da escritora, pois Conceição afirma que sua escrita é “contaminada pela vivência de mulher negra”.

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    A escritora tem obras reconhecidas como Ponciá Vicêncio, seu primeiro romance publicado, em 2003, Becos da Memória, de 2006, Poemas da Recordação e Outros Movimentos, lançado dois anos depois, e os livros de contos Insubmissas Lágrimas de Mulheres, de 2011, Olhos D´Água, de 2014, e Histórias de Leves Enganos e Parecenças, do ano passado.

    CONEXÃO SALVADOR

    No dia da abertura da mostra, a própria Conceição fez a leitura de Olhos D’Água. Considerando seu reconhecimento nacional, em Salvador, dia 29 de abril em sua participação no FLICAIXA (Festa Literária da Caixa) a autora foi aplaudida de pé ao recitar o conto Olhos D’Água.

    Em sua passagem pela capital da Bahia, o público lotou o espaço, e muitos não conseguiram entrar. No entanto, quem conseguiu ouvir suas histórias, contos e crônicas saiu do espaço se sentindo ainda mais pleno.

    Pois, “A gente, enquanto negro, cresce lendo histórias que não falam de nós, não nos retratam e a literatura discutida aqui é o contrário disso, pois fala de nós e me toca profundamente”, contou a professora de Enfermagem Suiane Costa que participou do FLICAIXA.

    Dentre a emoção do público, lágrimas de algumas mulheres, rimas, encontro de olhares e vivências, o tema da noite foi posto, a escrita da mulher negra e a sua sistemática invisibilidade. Conceição considerou que “o olhar para a mulher negra é achando que ela não deveria estar ali”.

    A EXPOSIÇÃO

    Textos, fotografias, objetos pessoais, obras de referência, audiovisuais, manuscritos de poemas e contos, cartas de familiares e amigos conduzem o visitante por esse caminho iniciado em uma favela mineira, onde Conceição cresceu cercada por palavras, graças à sua mãe, a lavadeira dona Joana.

    Conceição Evaristo, mãe de 10 filhos, começou a escrever os seus próprios textos inspirada em Carolina Maria de Jesus (1914-1977), autora de Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada (1950), livro autobiográfico que narra a vida na periferia de São Paulo, traduzido para 13 idiomas.

    Sem dinheiro para comprar cadernos novinhos em folha, resgatava os que encontrava na rua, muitos em branco, e ali depositava os seus pensamentos sobre o dia a dia, as dificuldades da vida na favela, poemas e frases soltas. Formou, assim, uma obra nunca antes publicada, mas que, somada à cultura da oralidade colocada em prática dentro de casa, muito inspirou a filha, que viria a se tornar escritora.

    Junta-se à exposição uma programação especial com mesas, debates, masterclass da autora e outras atividades conduzidas pelo Núcleo de Educação e Relacionamento.

    Nesta Ocupação, a publicação que acompanha todas as mostras da série ganha um caráter inovador ao retomar o projeto Cartas Negras, criado por Conceição e amigas escritoras, como Esmeralda Ribeiro, Geni Guimarães e Miriam Alves, nos anos 1990. Elas trocavam missivas sobre suas vidas, em uma espécie de debate escrito, também sobre outros temas como a solidão, o machismo e o racismo.

    Nesta nova versão, as antigas parceiras juntam a sua voz e pensamentos a novas escritoras, como Ana Cruz, Ana Maria Gonçalves, Cristiane Sobral, Débora Garcia, Elizandra Souza, Jenyffer Nascimento, Lívia Natália, Mel Adún e Raquel Almeida.

    PROGRAMAÇÃO:

    Dia 24 de maio – Vozes-mulheres: múltiplas escrevivências de autoria africana e afro-diaspórica.

    Com Conceição Evaristo e a professora de literatura brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Constância Lima Duarte, a doutora em literatura comparada pela UFMG, Maria Nazareth Soares Fonseca, e a doutoranda em letras

    pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Rosangela A. Cardoso da Cruz.

    Dia 31: Mulheres Negras: arte e militância

    Com Conceição Evaristo, a doutora em Educação pela USP Sueli Carneiro, a ativista, fundadora da Criola e diretora executiva da Anistia Internacional Brasil Jurema Werneck e a cineasta Yasmin Thayná.

    10 e 11 de junho: Espetáculo Canto de Vida e Obra.

    Com a atriz Marilza Batista, a musicista Mariana Per, a dançarina Malú Avelar e os músicos Leo Carvalho, Ronaldo Gama e Renato Gama, que cantam e contam a vida e a obra de Conceição.

    Os educadores do Itaú Cultural também prepararam programação especial em torno

    da Ocupação: No sábado, 27 de maio, realizam um Encontro com professores

    Especial – Conceição Evaristo com o tema Discursos literários e inscrições de Afro-brasilidade. Sempre às 17h dos domingos, até o fim da exposição, ministra Mãos no barro: modelando histórias de Conceição, uma vivência com o público para entrar em contato com a obra da escritora criando figuras e objetos em argila.

     

    FOTO: richner_allan
    Da Redação do Portal Correio Nagô.

    Carolina Maria de Jesus Conceição Evaristo literatura negra
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