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    Violência contra terreiro leva dezenas de manifestantes às ruas de Juazeiro

    Correio NagôBy Correio Nagô20 de julho de 2015Updated:20 de julho de 2015Nenhum comentário3 Mins Read
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    Uma caminhada realizada neste domingo, 19/07, no bairro do Quidé, em Juazeiro, Bahia, contra a intolerância religiosa, reuniu dezenas de manifestantes em defesa do terreiro de candomblé Ilê Abasy de Oya Gna, que durante meses foi apedrejado, ataques que causaram sérios danos ao espaço religioso e à casa da Yalorixá Adelaide Santos, de 62 anos, há 39 à frente do terreiro. As pedradas provocaram vários buracos nas telhas, os vidros das janelas foram quebrados, o barracão onde acontecem as cerimônias religiosa foi invadido e a porta principal arrombada, com roubo de lâmpadas. Documentos históricos, como fotos foram rasgados e a parede pichada. A vida dos familiares foi colocada em risco, pois pedras com mais de 3 quilos caíam no interior da casa, acertando inclusive a banheira de um bebê de 8 meses, conta Adelaide.

    O crime já foi registrado em uma delegacia local e a Yalorixá aguarda a primeira audiência. No dia 21 será ouvida pelo Ministério Público. A ação já foi protocolada na ouvidoria nacional de Promoção da Igualdade Racial. “Senti muita emoção quando com a situação. Choro muito ao ver meu templo deteriorado”, afirma Adelaide, que há mais de 50 anos mora no bairro do Quidé e nunca viveu uma situação semelhante. Vilma Reis, Ouvidora Geral da Defensoria Pública da Bahia, solicitou que a Defensoria Pública de Juazeiro acompanhe o caso.

    Representantes das religiões de matriz africana, do segmento evangélico, Associação Espírita e a representante da Associação Baiana de Terreiros Bantu (Acbantu), das cidades de Juazeiro e Petrolina, saíram às ruas ao lado de Adelaide, pedindo em paz. Membros do terreiro de Candomblé Ilê Asé Ayrá Onyndancor, que no próximo ano completa 50 anos, também localizado no Quidé, pediam que se buscasse o caminho da paz para a resolução desses conflito.

    O protesto contou com o apoio de vários segmentos da sociedade civil e do poder público. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (SEPROMI), da secretaria municipais de Desenvolvimento e Igualdade Social, com a sua gerencia de igualde, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o vice-prefeito de Juazeiro, o Conselho Municipal em Defesa da Igualdade Racial (Compir), Conselho de Mulheres, da Câmara de Vereadores, a Marcha das Mulaheres Negras, o Coletivo de Mulheres do PCdoB, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF). Dentre os grupos organizados de Juazeiro e Petrolina estavam o grupo percussivo Opará, o Afoxé Filhos de Zaze, o Naenda.

    Texto: Márcia Guena e Ceres Santos, jornalistas e professoras de Jornalismo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb-Juazeiro)

    Fotos: Márcia Guena

    VEJAM ÁLBUM COMPLETO DA CAMINHADA: Aqui

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    Acbantu agressão a terreiro candomble intolerância religiosa Juazeiro Ministério Público Petrolina terreiro
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